segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Não há nada mais requintado do que um cruzeiro no Douro
https://www.publico.pt/2017/09/08/local/noticia/denuncia-de-medo-e-escravatura-nos-barcos-do-douro-sai-a-rua-1784736
Excepto as palavras "medo" e "escravatura"
U.N. General Assembly speech___How dare you ?
"It is the sufferings of the many which pay for the luxuries of the few."
Presidente da A3ES revela segredos do ranking religioso Times Higher Education-THE
Em artigo hoje no jornal
Público o catedrático jubilado e ex-Reitor da Universidade do Porto
que actualmente ocupa a Presidência da A3ES, instituição que regula a
qualidade do ensino superior em Portugal, pronunciou-se sobre o tal ranking (da
treta) já comentado aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/rankings-hereticos-que-descriminam.html que
colocou a Universidade Católica como a primeira universidade Portuguesa,
alegadamente, porque ela teria um nível de citações absolutamente
extraordinário (94.6 pontos em 100).
Revela o Presidente da AE3S
que depois de uma análise mais fina dos resultados descobriu com
espanto que entre as universidades que alcançaram a marca absoluta de 100
pontos na investigação se podem encontrar a “Universidade
de Aswan do Egito, a Universidade Jordana de Ciência e Tecnologia e a
Universidade de Peradenya do Sri Lanka”.
Outras universidades também
excelentemente classificadas são por exemplo “a
Universidade de Tecnologia Babol Noshirvani do Irão com 99.8 ou a Universidade
de Cankaya da Turquia com 99.7” que
conseguem o milagre de apareceram à frente da famosa Universidade de Cambridge
que espantosamente só conseguiu 95.8 pontos no indicador da investigação.
Contundente foi a forma
como o Presidente da A3ES rematou o seu artigo falando de “pavões que, em vez de uma atitude de modéstia, se enfeitam com os louros
imerecidos...que não perderam a oportunidade de usar os resultados do
THE.”
“Adolf Hitler war auch vegetarier”
Há um conhecido provérbio que diz que é desperdício gastar muita cera com fraco defunto e esse é precisamente o caso do defunto Mário Ramires cujo histórico que interessa já foi comentado aqui https://forum.bolseiros.org/viewtopic.php?f=8&t=8670&p=42343&hilit=ramires#p42343 em post a propósito de artigo onde ele chorava o tratamento dado ao Dr. Vara, e onde se escreveu que ele aprendeu a negociar com o irmão do conhecido banqueiro Angolano Álvaro Sobrinho, que lhe ensinou que o segredo de negociar é "ser mais mafioso que os mafiosos". Mais palavras para quê ?
Lítio___A receita maravilhosa para agradar a Gregos e Troianos
Na
sequência disto https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/21-de-setembromanifestacao-nacional.html
entendo
como bastante pertinente comentar o facto do famoso Daniel
Oliveira, que a Wikipedia informa ser um dos “políticos portugueses mais
influentes na rede social Twitter” ter partilhado este sábado com os
leitores do Expresso a extraordinária receita para que no respeitante à
exploração do lítio todas as partes possam sair a ganhar.
Depois de uma introdução onde o Daniel Oliveira reconhece que a exploração do lítio “tem problemas ambientais relevantes: um forte impacto na paisagem, grande consumo de água e energia e utilização de químicos nocivos, como o ácido sulfúrico”, o que só peca por ser uma invenção pois não corresponde à verdade que a referida exploração utilize químicos como o tal ácido sulfúrico, pois o que realmente acontece é que por via do lítio estar misturado com várias espécies minerais incluindo sulfuretos, estes depois sofrem oxidação e ao reagirem com a água dão origem a contaminação ácida, exactamente como ocorre na exploração de tungsténio das Minas da Panasqueira onde a actividade extractiva deu origem a lagos de lamas com milhões de toneladas contaminadas com arsénio e com os tais sulfuretos, os tais que um dia acabarão depositados no leito do rio Zêzere, pela simples razão que este Planeta tem o mau hábito de tremer e como todos sabemos treme mais frequentemente em Portugal do que por exemplo na Dinamarca ou na Suécia.
Revela depois o Daniel Oliveira que há duas opções: a primeira a clássica, a preferida pelo Governo, na qual se fazem concessões a privados, como se faz noutros país e nesse modelo o Governo recolherá entre royalties e impostos 35% da receita. A segunda opção, diz ele é copiar o que os Noruegueses fizeram com o petróleo, assim o Estado Português deverá encontrar parceiros privados (um ex-comunista com tanta fé nos privados é coisa de espantar) para criar uma empresa de capitais mistos com maioria pública. E assim garante ele poderemos como também fizeram os Noruegueses arrecadar 78% da receita e criar um generoso fundo ambiental para recuperar o impacto da exploração do lítio.
Os leitores chegam a esta parte e perguntarão, mas isto é ouro sobre azul, mas então porque é que nunca ninguém se tinha lembrado disto ? Será que o mesmo sagaz Daniel Oliveira se esqueceu que esta mesmíssima receita já anda a ser levada a cabo na TAP, mas com avultados prejuízos para o Estado Português ? Ou será que a receita só funciona em explorações mineiras (e de petróleo) ? Mas se assim fosse então uma tal receita já deverá por certo estar a ser utilizada em todas as explorações mineiras (e de petróleo) por todo o Planeta certo ? Ou mais provável será que as receitas Norueguesas só resultam quando são aplicadas em terras da Noruega e com Noruegueses e resultam menos bem (ou nada bem) quando aplicadas em países onde há uma epidemia de corrupção (Eanes dixit) ?
domingo, 22 de setembro de 2019
“Euro countries tend to perform worse in terms of Europe 2020 sustainability"
Há gente a mais no Planeta Terra?
Portugal e a América do Norte, a mesma desgraça !
O jornal Público deu conta de um estudo publicado na conhecida revista científica Science sobre uma anormal redução de aves na América do Norte





