quinta-feira, 24 de junho de 2021

O Direito Penal do Amigo e a impunidade ministerial

 


Ainda na sequência do post acima, veja-se hoje na revista Sábado, o artigo do Procurador-Geral Adjunto jubilado Euclides Dâmaso, que escreve sobre as leis feitas à medida para proteger os amigos (leia-se os corruptos amigos da classe politica). Tenha-se presente que este Procurador já tinha sido mencionado neste blog duas dezes, uma no mês passado em post de título "A aldrabice que é o Direito Português e o milionário maçom que jura que nada deve" e antes disso em 18 de Setembro de 2020, quando então escrevi: 

"o Procurador-geral adjunto jubilado Euclides Dâmaso, avisa na revista Sábado que o Governo, a coberto da tal "estratégia contra a corrupção", que é pouco mais do que uma cortina de fumo, afinal ainda vai dificultar mais o combate à corrupção"

Ninguém se pode por isso admirar, que mesmo depois de Portugal ter nas últimas décadas recebido uma pipa de massa em subsídios europeus (mais de 140.000 milhões de euroso nosso país ainda continue a estar entre os mais atrasados da Europa. E é muito provável que daqui a poucos anos, depois do dinheiro da famosa bazuca ter sido gasto, Portugal continue a estar entre os países europeus mais atrasados, embora haja alguns políticos (e seus familiares e amigos) que nesse período verão o seu património aumentar de forma considerável, mas a quem a justiça nada poderá fazer por conta do tal Direito Penal Amigo.