quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

A revolução de 25 de Novembro de 2021 e o caos na Universidade do Minho

  

Passam hoje precisamente 381 anos desde a famosa e revolucionária data em que um grupo de Portugueses coriáceos matou e atirou por uma janela uma execrável figura de nome Miguel de Vasconcelos, curiosamente há poucos dias atrás "celebrou-se" uma não menos revolucionária data, que teve lugar há 46 anos atrás, no dia 25 de Novembro, e por uma estranha coincidência, também em 25 de Novembro, de 2021, o Gabinete de Comunicação da Universidade do Minho (email abaixo), quase que iniciou uma "revolução" com um comunicado acerca de um certo ranking, onde deu destaque a um certo (e não menos coriáceo) investigador https://orcid.org/0000-0001-7767-6787 que é culpado do "crime" de lesa-majestade, de ainda não se ter submetido ao sacrossanto ritual do beija-mão dos catedráticos da sua área científica e muito pior do que isso por já ter colocado quase uma dúzia deles em tribunal, por via de concursos com contornos incompreensíveis, que os próprios tribunais reconheceram e que lhe valeram o intrigante cognome de "Perigoso Litigante". Ou quem sabe talvez alguém no referido Gabinete também partilhe das iluminadas ideias do catedrático aposentado da mesma universidade, Renato Morgado, também Membro Conselheiro da Ordem dos Engenheiros) sobre a necessidade de algum caos na Academia, como condição absolutamente indispensável à prossecução da sua transcendente missão. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/academia-portuguesa-necessita-de.html



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De: Gabinete de Comunicação e Imagem
Enviado: 25 de novembro de 2021 12:54
Para: Gabinete de Comunicação e Imagem
Assunto: UMinho tem meia centena de cientistas entre os mais influentes do mundo
 

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UMinho tem meia centena de cientistas entre os mais influentes do mundo

 

A Universidade do Minho tem 53 cientistas no grupo dos 2% mais influentes do mundo ao longo do último ano, segundo um estudo da Universidade de Stanford (EUA) e do grupo editorial Elsevier. A lista, chamada “World’s Top 2% Scientists 2021”, inclui 190 mil cientistas, sendo 703 deles em Portugal. A UMinho surge com 15 centros de I&D representados e o seu primeiro cientista na lista global é Fernando Pacheco-Torgal (6088º lugar).

 

O documento apresenta os melhores investigadores do planeta por 22 áreas e 176 disciplinas, considerando o seu índice, o volume de publicações e as citações dos seus trabalhos, segundo dados da base Scopus até agosto de 2021. Esta lista anual surgiu em 2019, com o objetivo de criar um repositório público sobre o impacto e a influência dos investigadores no progresso do conhecimento científico e para combater abusos de autocitação.

 

CEB - Centro de Engenharia Biológica (17 cientistas): Aloia Romaní, António Vicente, Artur Cavaco-Paulo, Eduardo Gudiña, Eduardo Soares, Eliana Souto, Joana Azeredo, José António Teixeira, Lígia Rodrigues, Lucília Domingues, Madalena Alves, Mariana Henriques, Miguel Gama, Nuno Cerca, Rosário Oliveira, Russell Paterson e Sónia Silva;

Centro de Física (8): Carlos Miguel Costa, Clarisse Ribeiro, José González-Méijome, Nuno Peres, Pedro Martins, Senentxu Lanceros-Mendez, Vasco Teixeira e Yuliy Bludov;

Grupo 3B’s (6): Banani Kundu, Manuela Gomes, Miguel Oliveira, Nuno Neves, Rui L. Reis e Subhas Kundu;

Centro ALGORITMI (4): João Luís Afonso, Paulo Cortez, Sérgio Pereira e Vítor Monteiro;

ISISE - Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas (3): Joaquim Barros, Paulo Lourenço e Tiago Miguel Ferreira;

2C2T - Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2): Andre Zille e Raul Fangueiro;

CMEMS - Centro de Microssistemas Eletromecânicos (2): Filipe Samuel Silva e Paulo Flores;

ICVS - Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (2): António Salgado e Nuno Sousa;

NIPE - Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (2): José Carlos Brandão e José Carlos Pinho;

CBMA - Centro de Biologia Molecular e Ambiental (2): Jorge M. Pacheco e Ronaldo Sousa;

Centro de Química (1): Rita Figueira;

CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança (1): Assunção Flores;

CTAC - Centro de Investigação em Território, Ambiente e Construção (1): Fernando Pacheco-Torgal;

ICT - Instituto de Ciências da Terra (1): José Brilha;

IPC - Instituto de Polímeros e Compósitos (1): Júlio Viana.

 

Há uma semana, foi também publicada uma lista que representa 1% dos cientistas mais citados do mundo – “Highly Cited Researchers 2021”, da Clarivate Analytics e com dados da base Web of Science entre 2010 e 2020 –, incluindo dois investigadores da UMinho entre 6602 a nível mundial. No planeta há mais de sete milhões de cientistas.

 

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Gabinete de Comunicação e Imagem
Universidade do Minho
Braga . Guimarães | Portugal


Catedrático Jubilado acusa Governo

 

O Catedrático Jubilado Vital Moreira mostrou ontem profunda indignação perante a recente decisão deste cadavérico Governo que escolheu para a nova direcção do CRESAP, dois docentes do ISCTE e dois da FDUL, o que na sua perspectiva constitui uma descriminação das restantes universidades, por ser a prova que neste país existem instituições de ensino superior preferidas pelo Governo https://causa-nossa.blogspot.com/2021/11/lisbon-first-26-circuito-fechado.html

O catedrático Vital Moreira não o disse mas a preferência deste triste Governo pelo ISCTE é de tal ordem que até já tinha conseguido enfiar, mesmo à martelada, um politólogo do ISCTE no Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, talvez para substituir o especialista em engenharia civil que lá falta https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/02/os-lideres-academicos-cientificos-que.html

O catedrático Vital Moreira também não o disse, mas a preferência deste lamentável Governo pelo ISCTE é de tal ordem que entre largas centenas de docentes com um currículo académico de elevado prestigio foi escolher precisamente um académico de fraco currículo, do mesmo ISCTE, para ser o Comissário das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril https://onovo.pt/politica/pedro-adao-e-silva-tem-um-curriculo-fraco-HK369108

Acresce que é altamente reprovável (mas muito elucidativo) que as preferências deste deplorável Governo passem por instituições do ensino superior, que nos últimos anos tem vindo a ser noticia por péssimas razões, inclusive por falsificação de actas de provas académicas: 

FCT__Publicações médias anuais por investigador ETI na base Scopus em 29 áreas científicas

 

Na sequência do post acima sobre as citações médias de 29 áreas científicas segue abaixo o valor médio anual de publicações indexadas por investigador ETI, de acordo com o mesmo estudo da Elsevier. 


Agricultura e Ciências Florestais........................................................2,2 publicações/ano/ETI 
Ciência Animal e Ciências Veterinárias..............................................2,1
Tecnologia de Produtos de Base Biológica ou Ciências Aliment.......1,8
Ciências Bioquímicas.........................................................................2,3
Bioengenharia....................................................................................2,0
Ciência Biológicas ou Biologia Ambiental..........................................1,9
Biomedicina........................................................................................2,1
Biotecnologia.....................................................................................2,4
Gestão...............................................................................................1,5
Engenharia Química..........................................................................3,0
Química..............................................................................................2,9
Engenharia Civil.................................................................................2,5
Investigação Clínica...........................................................................4,8
Ciências e Engenharia dos Computadores........................................4,0
Diagnóstico, Terapêutica e Saúde Pública.........................................2,6
Economia...........................................................................................1,9
Engenharia Electrotécnica.................................................................4,3
Ciências Ambientais...........................................................................2,2
Biologia Experimental.........................................................................1,9
Geociências........................................................................................2,0
Imunologia e Infeção..........................................................................2,2
Ciências e Tecnologia do Mar............................................................2,3
Ciência e Engenharia de Materiais....................................................3,0
Matemática.........................................................................................2,1
Engenharia Mecânica e Sistemas de Engenharia..............................2,8
Nanociências e Nanotecnologia..........................................................3,1
Neurociências, Envelhecimento e Doenças Degenerativas................1,6
Física...................................................................................................3,3
Psicologia............................................................................................1,8

Sobre os valores médios de publicações indexadas listados acima é importante relembrar o seguinte. Se é verdade que os mesmos se reportam a um estudo de 2013, que incidiu nas publicações do quinquénio 2008-2012, não é menos verdade que 2012 foi precisamente o ano em que Portugal ultrapassou a Alemanha (e antes disso já tinha ultrapassado a Itália e a França) no rácio publicações indexadas na base Scopus por milhão de habitantes, pelo que dificilmente se pode aceitar que se diga que as referidas médias são baixas.  

Coisa bastante diferente e que se afigura especialmente bizarra (e pouco ética) é que haja quem tenha médias de publicações indexadas anuais, que são muitíssimo superiores aos valores médios acima listados (que nalguns casos chegam a ser 3000% superiores), configurando desvios estatísticos absolutamente incompreensíveis e inaceitáveis, e que ainda por cima, muito hipocritamente (e de forma muito pouco científica), se pretenda que as mesmas são a prova da existência de uma raça superior de investigadores, dotados de capacidades sobre-humanas e capazes de trabalhar 24 horas por dia, 365 dias por ano, o que significaria também, que aqueles investigadores cuja produtividade é ligeiramente inferior à média, seriam assim e afinal investigadores muito preguiçosos, tese essa que é porém cruamente desmentida pela comparação internacional também acima referida.  

PS - Tenha-se ainda presente que o dilúvio de publicações a nível mundial está a prejudicar a ciência. Facto que já tinha sido referido por vários autores, como por exemplo há três anos atrás num artigo publicado no Journal of Informetrics, facto que voltou a ser referido num artigo de 2020 publicado na revista Science e que ainda recentemente o voltou a ser https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/the-deluge-of-papers-is-obstructing_13.html

Engenharia Civil - Coincidência ou Divina Providência

 


Tendo em conta que como se mostrou no post acima que quase 50% dos 40 artigos rmais citados de sempre (por investigadores estrangeiros) da área da Engenharia Civil tiveram a colaboração de investigadores da Universidade do Minho, tendo em conta que são da mesma universidade mais de 50% dos livros de engenharia civil, mais citados, indexados na Scopus, tendo ainda em conta que pertence igualmente à engenharia civil da Universidade do Minho o primeiro artigo publicado em revista internacional sobre sequestro de carbono em materiais de construção, e tendo também em conta que são investigadores da engenharia civil da universidade do Minho que lideram uma interessante (mas problemática) áreaserá que é tudo apenas uma grande coincidência ou uma invulgar generosidade da Divina Providência ?  

PS - A palavra "problemática" acima referida pode perceber-se melhor pelo trecho abaixo:

terça-feira, 30 de novembro de 2021

O mestre da manipulação e a banalidade do mal

 


Quando em 29 de Novembro escrevi o post acima não poderia evidentemente conhecer ainda o conteúdo de um artigo que foi publicado no dia seguinte, onde se comentam resultados de estudos de uma equipa de investigadores da Austrália e da Alemanha, e onde se fala da capacidade de a inteligência artificial se tornar mestre na manipulação de humanos e da banalidade do mal  https://www.discovermagazine.com/technology/ai-is-learning-to-manipulate-us-and-we-dont-know-exactly-how

Trata-se de uma capacidade que evidentemente só pode constituir mais um motivo de alegria para os referidos CEOs, já que uma tal mestria na manipulação, de certeza que permitirá aumentar as vendas das suas empresas. Patéticas e profundamente ingénuas são por isso as declarações que defendem que o problema se poderá resolver se os Governos dos diferentes países acordarem em elaborar um código de ética que regule o funcionamento da inteligência artificial, esquecendo que a sociedade moderna está cheia de cartas, códigos e regulamentos de ética que são violados de forma rotineira (basta olhar por exemplo para as repetidas e grosseiras violações dos codígos de ética da investigação com animais que foram detectadas inclusive nas melhores universidades do mundo) como se percebe aliás pelo próprio algoritmo do Facebook que lucra com acções que são exactamente o oposto de um algoritmo regulado por principios éticos:
"Facebook profits from the proliferation of extremism, bullying, hate speech, disinformation, conspiracy theory, and rhetorical violence" https://link.springer.com/article/10.1007/s43681-021-00068-x

As firmas que aliciam investigadores para ganharem muito dinheiro a vender a co-autoria de artigos

 


Ainda na sequência do post acima e das afirmações reproduzidas no final do mesmo, de um conhecido catedrático da Universidade de Stanford, a quem os currículos com um número invulgarmente elevado de publicações suscitam muitas dúvidas, transcrevo abaixo um texto contido num email que recebi ontem, de uma organização chamada Vision-Science, que básicamente me propôs a venda de co-autorias de algum artigo que eu faça nos próximos tempos:
 "a. You will take the main responsibility for developing the research design, writing the draft, submitting the article to a journal, etc. 
b. We will invite other researchers to join into your paper as the co-author. The collaborator will provide financial support to your paper. The amount of funds will be based on the type of authorship of co-author (second/first) and the targeted journal (such as quartile, IF)"
 
Note-se que este negócio, altamente lucrativo, da venda de co-autorias, onde as co-autorias de um único artigo podem ser vendidas por várias dezenas de milhares de euros, já tinha sido denunciado na conhecida revista Science https://www.science.org/content/blog-post/authorship-sale-papers-sale-everything-sale onde até se pode ler que vendem artigos que já foram publicados na China em lingua Chinesa e que após a respectiva tradução podem ser novamente publicados em inglês por outros autores em revistas Ocidentais, e mostra ainda que um cientista de elevado mérito, mas muito pouco escrupuloso, poder facilmente ganhar nestes esquemas ilegais, vários milhões de euros. 

O que porém lá não é dito é que é precisamente naqueles artigos com centenas ou até mesmo milhares de co-autores, que se tornaram moda (leia-se praga) nos últimos anos, que é muito mais fácil vender co-autorias porque é muito dificil senão mesmo impossivel saber o contributo individual de tantos co-autores.  Não admira por isso que um estudo sobre centenas de artigos da área da medicina (a área científica mais problemática e com mais artigos despublicados) tenha descoberto quase 18% com co-autorias ficticias. 

PS - É evidente que vender co-autorias está praticamente ao mesmo nível daquilo que faz o famoso catedrático Didier Raoult e que lhe permitiu acumular milhares de artigos https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/03/how-many-papers-can-superscientist.html 

Nominations are now open until March 2022 for the 1 million euros 3rd edition Gulbenkian Prize for Humanity

 

"The Gulbenkian Prize for Humanity aims to recognize people, groups of people and/ or organizations from all over the world whose contributions to mitigation and adaptation to climate change stand out for its novelty, innovation and impact...the Calouste Gulbenkian Foundation considers any potential recognition areas that can contribute to one or a number of the following outcomes: 

Mitigation: reduction or prevention of greenhouse gas emissions or the increased absorption of already emitted GHG. The mitigation actions require the use of new technologies, clean energy sources, industrial processing, reducing deforestation, reforestation or restoring terrestrial, marine and coastal natural ecosystems, improved methods of sustainable farming and land use, and changes in individual and collective behaviors. 

Adaptation: reducing the negative consequences of climate change by taking measures to prevent or minimize impacts that can no longer be avoided, such as rising sea levels, extreme weather events and food insecurity, with actions that include technological measures, nature-based solutions and behavioral changes"


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O sonho molhado dos CEOs

 


Ainda na sequência do post acima é bastante postivo constatar que um livro publicado este mês e comentado na semana passada na revista The Economist, já esteja à venda em Portugal https://www.wook.pt/livro/a-era-da-inteligencia-artificial-henry-a-kissinger/25534704

Mas como aperitivo ao mesmo afigura-se especialmente benéfico ler algumas das extensas criticas que o mesmo recebeu, como por exemplo a do professor Joseph Nye da Universidade de Harvard  https://www.project-syndicate.org/onpoint/age-of-ai-and-our-human-future-review-kissinger-schmidt-by-joseph-s-nye-2021-11

Bastante menos simpáticas são porém as criticas recebidas na Amazon https://www.amazon.com/Age-I-Our-Human-Future/dp/0316273805 e as mesmas nem sequer incidem sobre um aspecto fulcral, pois se há empresas como a própria Amazon em que os trabalhadores são forçados a urinar para garrafas imagine-se a esfuziante alegria dos CEOs em saber que no futuro terão ao seu dispor trabalhadores robotizados absurdamente inteligentes, que não necessitam de casas de banho nem perdem tempo a alimentar-se, que nunca fazem greves, que nunca se queixam nem muito menos formam sindicatos,  que nunca se cansam mesmo trabalhando 24 horas por dia, que nunca adoecem, que nunca faltam ao trabalho, e que nem sequer recebem qualquer salário ou qualquer outro subsidio, o que bem vistas as coisas é uma situação muitíssimo mais vantajosa para os CEOs do que aquela de que usufruiam os antigos donos de escravos. 

O próximo (deplorável) Presidente da Assembleia da República

 

Agora que Rui Rio (um candidato que curiosamente recusou debates com o seu adversário, o que deve ser uma nova e estranha forma de fazer politica) se tornou no candidato do PSD às próximas eleições legislativas, que serão quase de certeza ganhas pelo António Costa, já é possível saber pelo menos uma coisa, que é altamente provável que o próximo Presidente da Assembleia da República seja aquele inominável senhor cuja fronha inicia o presente post. Um pesadelo altamente perturbante que os Portugueses definitivamente não merecem. 

Seja como for, que ganhe o PS ou que ganhe o PSD é indiferente, porque quem perde é sempre Portugal, já que foram políticos daqueles dois partidos que nos últimos 47 anos andaram a sangrar este país para encher os bolsos deles e dos seus familiares e amigos. Foram os mesmos que aprovaram uma Constituição que permite a tortura de animais de companhia, os mesmos que  alteraram a lei para beneficiar os corruptos e também os condenados por crimes de pedofilia, os mesmos que aprovaram  as vergonhosas subvenções vitalícias para a classe politica, os mesmos que permitiram e continuam a permitir o tal escândalo milionário que é campeão absoluto neste blogue  e ainda os mesmos que recentemente aprovaram uma lei que impede a sua prisão  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/deputados-aprovam-lei-que-impede-que_21.html

PS - Que pena que não seja possível cruzar o mapa abaixo, que mostra os distritos onde Rui Rio venceu, com um mapa de Portugal onde se pudesse saber quais os distritos onde existe mais homofobia, para assim se poder aferir se a homofobia pesou na vitória do Rui Rio. Na verdade convém ter presente que não foi há assim tantos anos que num exame de Direito da Universidade de Lisboa se comparou o casamento entre dois homossexuais ao casamento entre uma pessoa e um animal doméstico.https://sicnoticias.pt/pais/2010-04-22-exame-universitario-compara-casamento-gay-a-uniao-de-humanos-e-animais3




domingo, 28 de novembro de 2021

Decoding China´s Nobel gap: The Paradox Behind Scientific Recognition

 


The aforementioned post fails to address a particularly intriguing paradox: a nation whose students consistently achieve top rankings in PISA assessments yet demonstrate a comparatively modest track record in securing Nobel Prizes—an issue that has long been a subject of fascination and debate in China. This paradox, which has drawn significant academic and public attention, was explored in depth by Cong Cao in a compelling and thought-provoking paper published in the Minerva journal. https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/s11024-014-9249-y.pdf

A retired researcher from the University of Melbourne put forth the argument that the Chinese education system is largely responsible for this phenomenon. According to their perspective, the system’s deep-rooted tendency to regard students' inquiries as a disruptive or undesirable trait ultimately hinders the development of curiosity, critical thinking, and intellectual independence—qualities that are essential for groundbreaking scientific discoveries and, by extension, Nobel Prize-worthy achievements.
"on the Chinese educational system, a question asked by a student at Chinese schools might mean one of the following two things: (1) the student is silly and did not understand what the teacher already explained (and what everybody else understood), or (2) the student is too ambitious and wants to show a teacher in a bad light–that the teacher cannot answer a new question" http://www.josephjordania.com/files/A-HUMAN-STORY-COMPLETE-2020-7-7.pdf