O jornal Público informa hoje, vide link acima, que o Governo decidiu reavivar o Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) e no documento do governo pode ler-se que o "plenário do CNCTI integra os presidentes da FCT, da ANI e do IAPMEI, juntamente com 20
individualidades de reconhecido mérito em diferentes áreas do conhecimento e da economia,
incluindo líderes académicos, científicos e empresariais" .
A mim porém interessa-me particularmente saber como é que os tais agora politicamente sacramentados, como sendo indiscutíveis "líderes académicos, científicos", se posicionam afinal em termos de conhecidas métricas, como por exemplo aquela métrica, por conta da qual há poucos anos atrás recebi um email do agora Conselheiro Científico do Presidente Biden. para dessa forma se poder confirmar se são mesmo líderes ou se são na realidade outra coisa que nem vale a pena nomear. Vide lista Abaixo:
Veiga Fernandes..........Ciências da Saúde..............FChampalimaud......75 (Índice-h platina)
Mónica Bettecourt........Ciências da Saúde..............IGulbenkian..............67
Maria Mota...................Ciências da Saúde..............ULisboa....................60
Taborda Barata............Ciências da Saúde..............UBI...........................15
Joana Palha.................Ciências da Saúde..............UMinho....................35
João Barros..................Eng Eletrotécnica................UPorto.....................56
Elvira Fortunato............Ciência dos materiais..........UNova.....................53
Arlindo Oliveira.............Ciências da computação.....ULisboa...................22
Isabel S.Pinto...............Ciências biológicas..............UPorto.....................16
Carlos Faro...................Biotecnologia......................UCoimbra................18
T.Pinto Correia..............Gestão paisagem rural.......UÉvora.....................12
Adão e Silva..................Ciências Políticas...............ISCTE.......................2
Aida Carvalho................Ciências da Cultura...........Pol. Bragança.........0.06
E porque é que será que numa altura em que Portugal se prepara para executar um Plano de Recuperação e Resiliência, em que mais de 4 mil milhões de euros são para ser gastos em obras de construção (2782 milhões de euros para habitação, 833 milhões de euros em infraestruturas, 620 milhões de euros para eficiência energética de edifícios e sem contabilizar sequer as centenas de milhões de euros previstas para a construção de vias de comunicação e para a expansão da rede do metro de Lisboa e Porto), não há no supra referido CNCTI um único representante da área científica de engenharia civil, mas haja curiosamente (quem sabe talvez para compensar) um especialista em Politologia ?