terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Lista actualizada de 50 cientistas Portugueses ordenados pelo índice K


Atento o post acima, sobre uma recente lista de 50 cientistas estrangeiros, no qual foi mencionada uma lista Portuguesa que foi feita há um ano atrás, pelo presente se apresenta abaixo uma actualização da referida lista onde se acrescentaram alguns nomes para perfazer o total de 50. A presente lista é constituída quase totalmente por catedráticos com raras excepções, sendo eles alguns HCRS, eu próprio e a Professor Associada Zita Martins, aquela cientista que foi homenageada com a Ordem de Sant'Iago da Espada, devido a “méritos excecionais e pendentes na ciência”. Eu faço por isso votos que a Presidência da República rapidamente mande fazer largas dezenas de medalhas para homenagear aqueles muitos cientistas, que muito mais do que ela, merecem a distinção e ainda não a receberam.
  
Obs: 
HCR- 2019 Web of Science Highly Cited Researcher; 
SHCS- 2019 Scopus Highly Cited Researcher (Stanford ranking)
Autor
Afiliação
Área
Scopus
K-index
Nuno Peres  - SHCS
Universidade do Minho
Física
389
Miguel B. Araújo- SHCS
CSIC
Ciências biológicas
267
Carlos Fiolhais
Univ. de Coimbra
Física
264
Rui Reis- SHCS
Universidade do Minho
Engenharia de Tecidos
251
Miguel Seabra- SHCS
Universidade Nova
Ciências biomédicas
253
João Rocha- SHCS
Universidade de Aveiro
Química Eng Q.
232
Paula Moreira- SHCS
Univ. de Coimbra
Ciências biomédicas
231
João Mano - SHCS
Universidade de Aveiro
Engenharia de Tecidos
227
Fátima Carneiro- SHCS
Universidade do Porto
Ciências biomédicas
217
M. Sobrinho Simões- SHCS
Universidade do Porto
Ciências biomédicas
207
Mário Figueiredo- SHCS
Universidade de Lisboa
Engenharia Comput.
205
Helena Freitas
Univ. de Coimbra
Ciências biológicas
197
Maria A. Carrondo
Universidade Nova
Engenharia Química
173
Elvira Fortunato- SHCS
Universidade Nova
Ciência Eng Mat
171
Alexandre Quintanilha
Universidade do Porto
Ciências biomédicas
170
José A.Teixeira - HCR 
Univ. do Minho
Biotecnologia
150
António Amorim
Universidade do Porto
Ciências biomédicas
149
João Coutinho- SHCS
Universidade de Aveiro
Química Eng Q.
147
Bioucas-Dias -HCR 
Universidade de Lisboa
Engenharia Comput.
142
Isabel Sá-Correia- SHCS
Universidade de Lisboa
Ciências biológicas
136
Verónica Bermudez
UTAD
Ciência Eng Mat
122
Madalena Alves
Universidade do Minho
Biotecnologia
116
Adelino Canário
UALG
Ciências biológicas
115
António Vicente -HCR 
Univ. do Minho
Biotecnologia
110
Isabel Ferreira -HCR 
Politéc. Bragança
Bioquímica
108
Tenreiro Machado -HCR 
Universidade do Porto
Eng Elect
107
Fátima Montemor
Universidade de Lisboa
Química Eng Q.
107
Pedro Santa-Clara
Universidade Nova
Economia
100
Luís Pereira- SHCS
Universidade de Lisboa
Agronomia
91
José Mata
Universidade Nova
Economia
87
Pedro Areias -HCR 
Univ. de Lisboa
Eng Mecânica
84
Paulo Fernandes- SHCS
UTAD
Eng florestal
79
Miguel Cerqueira -HCR 
Univ. do Minho
Biotecnologia
77
Nuno Crato
Universidade de Lisboa
Matemática
77
F.Pacheco-Torgal-SHCS
Univ. do Minho
Engenharia Civil
76
Pedro Portugal
Universidade Nova
Economia
76
José Tribolet
Universidade de Lisboa
Engenharia Comput.
75
Jorge Lopes de Brito- SHCS
Univ. de Lisboa
Engenharia Civil
72
Paulo B. Lourenço- SHCS
Univ. do Minho
Engenharia Civil
70
Boaventura Sousa Santos- SHCS
Univ. de Coimbra
Sociologia
68
Paulo J. Oliveira- SHCS
UBI
Eng Electromec.
58
Paulo Leitão
Politéc. Bragança
Eng. Electr
57
Delfim Torres -HCR 
Universidade de Aveiro
Matemática
56
Sebastião Feyo Azevedo
 Universidade do Porto
Química Eng Q.
55
Pedro Pita Barros
Universidade Nova
Economia
49
João Gabriel Silva
Univ. de Coimbra
Engenharia Comput.
48
Zita Martins
Univ. de Lisboa
Astrobiologia
47
Vasco P. de Freitas
Univ. do Porto
Engenharia Civil
38
João P. da Ponte
Universidade de Lisboa
Matemática
13
João Duque
Univ. de Lisboa
Finanças
9



German Government hypocrisy and terrorist cyber-attacks



Since German ministers have recently voted against a proposal to impose speed limits on the country's highways only because of the lobbying power of the German automobile industry so that the owners of the high power high polluting cars can satisfy their addiction to accelerate at will, thus preventing those models from being withdrawn from circulation as they should have been a long time ago https://www.npr.org/2019/01/25/688232647/a-speed-limit-on-german-highways-like-talking-gun-control-in-the-u-s

And since even the new European car emission threshold of 95 grams of CO2 per Km that will go into effect beyond January 1 of 2020 means that someone who drives a car that emits just 95 grams of CO2 per Km and travels on average 40 km per day with that car will produce around 1400 kg of CO2 per year which is almost the total that anyone is entitled in an annual basis according to this study https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/is-it-possible-to-achieve-good-life-for.html 

So it almost seems that it is absolutely clear that we inevitably have to surrender to this. Unfortunately,  this option may be the most convenient for the inhabitants of rich countries, but it is very bad for the inhabitants of poor countries, and therefore it would not be a complete surprise that the terrorist cyber-attacks mentioned here would be initiated precisely on the infrastructure of those luxury brands that produce car models that emit almost 500 grams of CO2 per km

P.S - It's worth remembering that In the posts below I suggested persecuting those responsible for a high level of carbon dioxide emissions

95 gramas de CO2 por km e os ataques terroristas cibernéticos


https://www.publico.pt/2019/12/30/economia/perguntaserespostas/carros-baixar-co2-marcas-ameacam-subir-precos-1898669

Atentas as reclamações da indústria automóvel no link acima até parece que 95 gramas de CO2 por km, o tal novo limite que entra em vigor a partir de dia 1 de Janeiro para veículos ligeiros de passageiros, é um terrível constrangimento para uma industria viciada em produzir carros de elevadas emissões, chegando inclusive ao ponto de falsificar as medições como sucedeu com o escândalo da Volkswagen. 

Ou a hipocrisia de haver auto-estradas alemãs que não têm limites de velocidade (por conta do lobby da industria automóvel alemã) para que os donos dos bólides mais poluentes possam dar largas ao seu vicio de poderem acelerar à vontade, o que se constitui como um impedimento a que esse modelos sejam retirados do mercado https://www.npr.org/2019/01/25/688232647/a-speed-limit-on-german-highways-like-talking-gun-control-in-the-u-s

Note-se porém que conduzir uma viatura ligeira que emite apenas 95 gramas de CO2 por km significa que alguém que faça em média 40 km por dia isso vai corresponder a um total anual de 1387 kg e porém o limite máximo de emissões totais de qualquer pessoa em todas as ectividade que lhe permitem a sua existência não devia exceder 1600 kg/ano https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/is-it-possible-to-achieve-good-life-for.html

Isto já para nem falar dos tais ligeiros de passageiros de luxo que chegam a emitir quase 500 gramas de CO2 por km e que são o vicio de muitos em Portugal inclusive de pessoas que vivem em concelhos pobres https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/a-riqueza-escondida-nos-concelhos-mais.html  parecendo que resulta daqui absolutamente evidente que temos inevitavelmente de nos render a isto ? https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/e-crucial-que-de-uma-vez-por-todas-nos.html 

Mas se essa opção até pode ser a mais conveniente para os habitantes de países ricos é porém péssima para os habitantes dos países pobres Já que segundo o filósofo Peter Singer até mesmo os condutores de viaturas altamente poluentes em países Ocidentais são (senão directamente pelo menos moralmente) responsáveis pela morte de camponeses em países do terceiro mundo por contribuírem para um elevado nível de emissões dos seus países, que por sua vez conduzem ao aumento do nível do mar que causa a ruína das suas colheitas e a disseminação de doenças tropicais. E não será por isso sequer bizarro que os tais ataques terroristas de natureza cibernética mencionados aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/os-paises-do-3-mundo-tem-direito.html se iniciassem precisamente na infraestrutura automóvel daquelas marcas que produzem modelos de ligeiros de passageiros que emitem quase 500 gramas de CO2 por Km.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Portugal__o país que produz adaptáveis (leia-se cobardes)


A "revolução" em curso em Hong Kong é facilmente explicada pela cultura Inglesa que formatou aquela cidade sob o signo do inconformismo, o mesmo inconformismo que permite perceber as palavras de um idoso habitante de Hong Kong:
"mas isso diz não podem fazer porque não são cães e possuem por isso um evidente desejo a algo mais inerente à sua condição humana"

Enquanto que em Macau (onde alguns políticos Portugueses afinaram os seus dotes rapaces) a cultura Portuguesa produziu apenas adaptáveis (leia-se cobardes) que vivem sob a famosa receita da sobrevivência ainda antes mesmo do Sr. Charles Darwin a ter apresentado ao mundo. E isso permite perceber por que é que Macau vai sobreviver e Hong Kong não, pois a China é muitíssimo paciente e com a mesma calma de uma anaconda irá fazer pressão suficiente sobre Hong Kong até que o último inconformista tenha abandonado aquelas paragens ou tenha sido obrigado a frequentar uma escola daquelas que os Uigures já estão fartos de conhecer.  E é também por isso que um dia quando os Ingleses se extinguirem nessa altura ainda continuará a haver muitos (adaptáveis) Portugueses. 

É evidente porém que os Portugueses não nascem cobardes, eles são é formados numa cultura que incentiva a cobardia, que permite perceber porque é que há tão poucas como a Ana Gomes e que produz cientistas que como disse o Sr. Ministro Heitor em Abril de 2017 não se queixam o suficiente https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/e-preciso-ser-rebelde-para-se-ser-um.html a mesma que motivou as palavras do conhecido ditador Espanhol até as do biólogo Joaquim Jorge aqui sendo que não contente (e ainda mais pessimista do que eu) ainda lhes acrescentou mais alguns atributos pouco dignos

E também a mesma que consegue o milagre de fazer com que até as claques de futebol (onde a coragem só existe em forma de matilha e que são por isso um hino à cobardia) pareçam coisa respeitável, sendo defendidas até por quem já têm idade para ter juizo como este senhor aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/a-jovem-thunberg-e-um-idoso-com-idade.html

Por falar em futebol, a máquina de estupidificar Portugueses começou ontem à noite a babar-se por conta de uma coisa chamada "Global Soccer Awards" (para o próximo ano devem inventar o World Soccer Awards, no ano seguinte o Solar System Soccer Awards, depois desse virá o Galaxy Soccer Awards, também o Universal Soccer Awards e assim sucessivamente até que seja possível haver um Soccer Award em cada mês) e ainda não parou de se babar pois continua hoje até mesmo no jornal Público, aparecendo logo acima do Editorial a referência aos ditos awards.  Custa-lhes a entrar naquelas cabecinhas grossas que no futuro da Humanidade os futebolistas, por mais milhões que recebam são apenas curiosidades circenses como o homem com três narizes, a mulher barbuda, ou o homem lobo.

Até a própria China há muito que já percebeu isso preferindo dar aos seus melhores cientistas condições financeiras que em Portugal só existem para os aberrantes artistas da bola https://www.forbes.com/sites/jnylander/2016/04/28/chinas-new-millionaires-university-scientists/  E nem menciono sequer os 15.000 milhões de dólares que a Chinesa Huawei gasta por ano em I&D o que compara de forma muito interessante com esta vergonha aqui 

University College London____A radical proposal to tackle the publication deluge, the rise of paper mills and consortia´s mafia



Addressing the weighty concerns highlighted in the previous discussion titled "Consortia’s Mafia Dons," it's imperative to examine the proposal outlined below, presented by a distinguished professor from UCL. In an article penned by an Emeritus Professor of Cognitive Development at UCL, published in Trends in Cognitive Sciences, a bold proposition is put forth to tackle the prevalent issue of publication overload within the scientific community. Professor Uta Frith advocates for a paradigm shift towards what she terms as "slow science"

“When many successful scientists boast dozens, even hundreds, of research papers to their name, calls for more “quality over quantity” in publication can appear to ring rather hollow. Now a former president of the British Science Association has suggested a radical proposal to combat this problem: restricting researchers to just one scholarly paper a year. Calling for a “slow science” revolution, Uta Frith, emeritus professor of cognitive development at UCL, said a new consensus about “doing less but better” was needed to address the “information overload” created by the relentless pressure to publish”Writing in Trends in Cognitive Sciences, Professor Frith says it is time to “ask ourselves what good does the glut of fast-appearing publications do for science”, particularly as publication output would be “swelled in the future by reports of null results and replication failures…The most provocative of my suggestions is to drastically restrict…the number of papers anyone can publish per year" https://www.timeshighereducation.com/news/restrict-researchers-one-paper-ayear-says-ucl-professor