Atentas as reclamações da indústria automóvel no link acima até parece que 95 gramas de CO2 por km, o tal novo limite que entra em vigor a partir de dia 1 de Janeiro para veículos ligeiros de passageiros, é um terrível constrangimento para uma industria viciada em produzir carros de elevadas emissões, chegando inclusive ao ponto de falsificar as medições como sucedeu com o escândalo da Volkswagen.
Ou a hipocrisia de haver auto-estradas alemãs que não têm limites de velocidade (por conta do lobby da industria automóvel alemã) para que os donos dos bólides mais poluentes possam dar largas ao seu vicio de poderem acelerar à vontade, o que se constitui como um impedimento a que esse modelos sejam retirados do mercado https://www.npr.org/2019/01/25/688232647/a-speed-limit-on-german-highways-like-talking-gun-control-in-the-u-s
Note-se porém que conduzir uma viatura ligeira que emite apenas 95 gramas de CO2 por km significa que alguém que faça em média 40 km por dia isso vai corresponder a um total anual de 1387 kg e porém o limite máximo de emissões totais de qualquer pessoa em todas as ectividade que lhe permitem a sua existência não devia exceder 1600 kg/ano https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/is-it-possible-to-achieve-good-life-for.html
Isto já para nem falar dos tais ligeiros de passageiros de luxo que chegam a emitir quase 500 gramas de CO2 por km e que são o vicio de muitos em Portugal inclusive de pessoas que vivem em concelhos pobres https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/a-riqueza-escondida-nos-concelhos-mais.html parecendo que resulta daqui absolutamente evidente que temos inevitavelmente de nos render a isto ? https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/e-crucial-que-de-uma-vez-por-todas-nos.html
Mas se essa opção até pode ser a mais conveniente para os habitantes de países ricos é porém péssima para os habitantes dos países pobres Já
que segundo o filósofo Peter Singer até mesmo os condutores de viaturas altamente
poluentes em países Ocidentais são (senão directamente pelo menos moralmente) responsáveis
pela morte de camponeses em países do terceiro mundo por contribuírem para um
elevado nível de emissões dos seus países, que por sua vez conduzem ao aumento
do nível do mar que causa a ruína das suas colheitas e a disseminação de
doenças tropicais. E não será por isso sequer bizarro que os tais ataques terroristas de natureza cibernética mencionados aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/os-paises-do-3-mundo-tem-direito.html se iniciassem precisamente na infraestrutura automóvel daquelas marcas que produzem modelos de ligeiros de passageiros que emitem quase 500 gramas de CO2 por Km.