domingo, 8 de dezembro de 2019

Cronista do Expresso exige ouvir negacionistas

Ontem um cronista do Expresso, historiador e cientista politico, queixou-se que não o deixam ouvir os negacionistas, nos seguintes termos:
"Eu não sei se os cientistas minoritários que negam a tese do aquecimento antropocêntrico têm ou não razão mas eu quero ouvi-los em nome da liberdade"

Descontando o pequeno pormenor do cronista parecer não fazer a mínima ideia do que é um cientista, como sucede com outros diplomados da mesma área https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/cientistas-deshumanizados-versus.html não se sabe porém muito bem do que é que ele se queixa porque se ele está como afirma realmente interessadíssimo em ouvir essa gente basta procurar no google ou no Facebook que muito rapidamente os encontra. 

Exactamente com o mesmíssimo direito de "em nome da liberdade" que aqueles que também não sabem se os minoritários "cientistas" creacionistas têm ou não razão e querem ouvir as suas " científicas" teses basta que para esse efeito os procurem na web. O mesmo valendo para aqueles indivíduos (que usualmente costumam padecer de um estranho tique no braço direito não se sabendo se é por eventualmente terem o cérebro nesse membro) que também têm dúvidas se os "cientistas" que defendem que os brancos são intelectualmente superiores aos negros têm ou não razão e podem ouvir as suas "científicas" explicações nos muitos fóruns que existem a respeito desse minoritário ramo da  "ciência". 

Coisa bem diferente é se o cronista em questão acha que essa minoritária mas muito "científica gente" também deveria poder escrever crónicas no Expresso, ter direito de antena em prime time ou até eventualmente e "em nome da liberdade" poderem ser financiados pela FCT nas suas "investigações científicas" para se saber se têm ou não razão, o que a ser assim poderá revelar que o cronista em questão pode padecer não de um problema de ignorância científica mas de algum tipo de perturbação do foro mental.