quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

"Speak the Truth to Power"___A estranha versão da academia Portuguesa


https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/the-pursuit-of-success-in-academia.html

Ainda sobre o post acima é interessante e importante registar que um Professor-Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa, "autor de sete livros (três deles em co-autoria"http://www.erc.pt/pt/fs/prof-doutor-alberto-arons-de-carvalho (livros esses que sem dúvida alguma ficarão para a posteridade como marca indelével nos Anais da área das ciências da comunicação, como aquele de título "Valerá a Pena Desmenti-los?", que recebeu 18 citações no Scholar Googlejá por certo traduzido em todas as línguas e dialectos do Planeta), veio agora dizer, como informa hoje o Expresso,  que o programa da Fátima Felgueiras, na RTP1, Sexta às 9, o tal que incomoda tantos políticos, não devia existir na televisão pública. 

Pelos vistos e pelo que se percebe pelas doutas e quase catedráticas palavras, a RTP1 deveria exibir apenas programas laudatórios dos Governos que estão quase como se de uma agenda de propaganda se tratasse (e foi no passado), daquelas que existem na Coreia do Norte ou no mínimo que sirvam para manter o povo Português anestesiado e embrutecido, como o tal famoso programa, campeão de share na RTP1 que é o "Preço Certo", onde um apresentador que recebe um vencimento equivalente ao de quatro professores catedráticos ou ao de uma dezena de médicos, apenas para demonstrar, todos os dias, porque é que Portugal é o país desgraçado que é e cujo destino parece ser (até ao fim dos tempos) o de declarar falência de tempos a tempos.  

Trata-se porém, convém não esquecer, do mesmo Professor Universitário que sobre o caso Sócrates disse que  “Não acho que seja reprovável uma pessoa viver com dinheiro emprestado de outra". Resumindo e concluindo, o que os alunos, que tiveram o azar de lhes calhar na rifa, este ilustre Professor, autor de 7 portentosos livros, "aprenderam" com ele, é que, viver de dinheiro de um amigo, mesmo que seja em quantidades absolutamente industriais e mesmo que estejamos a falar de altas figuras da República, como o Presidente, do Primeiro-Ministro ou do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, nada têm de reprovável, já haver programas como o Sexta às 9 isso sim é que é coisa altamente reprovável, que segundo ensina o insigne génio da comunicação na Universidade Nova de Lisboa, só no limite se pode tolerar em canais privados.  Um nojo.