Ficou-se há tempos a saber que nas condenações por corrupção em Portugal apenas 5% dos corruptos chegam efectivamente a visitar uma prisão
Os referidos 5%, devem ter sido aqueles corruptos pouco espertos que não tiveram a inteligência necessária para contratar um dos tais advogados estrelados, como aquele advogado que anda a tentar salvar o conhecido Paulo Penedos (que sendo filho de quem é até teve como testemunha abonatória um anómico José Miguel Júdice) de cumprir pena por tráfico de influências https://www.publico.pt/2019/01/16/sociedade/noticia/paulo-penedos-tentar-evitar-ir-cadeia-1858035
Por coincidência hoje mesmo a matéria forte no jornal Público também envolve várias Câmaras Municipais (pags 14-16) e ainda um empresário condenado por enganar o Estado Português em dois milhões de euros, a quem a justiça fez o óbsequio de alterar a reduzida pena efectiva de 5 anos a que estava condenado para uma maravilhosa pena suspensa de 4 anos. https://www.publico.pt/2019/09/25/sociedade/noticia/tribunal-relacao-reduz-pena-empresario-enganou-estado-dois-milhoes-euros-1887934
Compare-se a generosidade da pena supra com a pena de 3 anos de cadeia efectiva a que foi condenada uma bolseira por crimes de injúrias e difamação, que legitima a pergunta, porque será que a justiça Portuguesa é tão pouco generosa com os crimes de injúrias e difamação e é tão benevolente com a corrupção ?
