sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Secretário de Estado do Governo de Sócrates exige ética Republicana


Um mais ou menos desconhecido Secretário de Estado da Educação do Governo Sócrates, que o Professor Marcelo nas suas crónicas dominicais um dia apelidou de "Valter qualquer coisa", o mesmo a quem a nação ainda têm que pagar um vencimento de Professor-Coordenador https://www.ipcb.pt/valter-victorino-lemos  e cuja obra científica indexada na base Scopus se pode admirar aqui https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=55821893700 mas também na sua página da Assembleia da República   https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=1889 onde brilha o famoso livro "O critério do sucesso", que como todos sabemos mudou a educação não só em Portugal mas também a nível mundial para todo o sempre, quanto mais não seja pelo facto de já ter tido tantas edições que por certo já conseguiu vender mais exemplares do que o livro do Sócrates, o tal orientado pelo Domingos Farinho, ou o livro do Domingos Farinho orientado pelo Sócrates (riscar o que não interessa). 

Trata-se afinal do mesmo antigo Secretário de Estado da Educação de que se fala aqui https://www.publico.pt/2005/11/23/politica/noticia/faltas-injustificadas-sindicato-garante-ter-visto-acta-da-perda-de-mandato-de-valter-lemos-1239799 que achou importante lembrar aos Portugueses que a prisão do Sócrates não era própria de um Estado Democrático, pois de facto nos Estados Democráticos quem está permanente preso às dividas criadas pelas politicas de Governantes do calibre de Sócrates são os cidadãos a quem faltam generosos amigos que os livrem de tais grilhetas e lhes permitam umas merecidas férias em Formentera ou uns trapos no Bijan de Rodeo Drive.  

O mesmíssimo Ex-Secretário de Estado da Educação que produziu ontem um extenso artigo sendo parte dele acessível no link  https://www.docdroid.net/z2hN0h0/valter-lemos.pdf  que contém uma detalhada queixa sobre coisas que não lhe agradam mesmo nada, como por exemplo a extinção da "sua" Escola Superior de Educação, no âmbito de uma proposta de reorganização do Instituto Politécnico de Castelo Branco. 

A parte final do artigo é deliciosa não só por reclamar por uma análise custo-beneficio, por certo igual ás que se faziam no Governo Sócrates para adjudicar Parcerias Publico Privadas https://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/cinco-membros-do-governo-de-socrates-vao-ser-constituidos-arguidos  mas também por falar nas exigências da ética Republicana, que é aquela coisa que alguns conhecidos socialistas disseram que faltava ao Sócrates, como por exemplo a Ana Gomes ou até o próprio António Arnaut  https://www.tsf.pt/politica/socrates-so-se-pode-queixar-de-si-proprio-9307283.html muito se estranhando por isso que ele agora exija aquilo que inexistia no Governo de que fez parte enquanto Secretário de Estado da Educação.