O jornal Público, cujas noticias já comentei, muitas vezes, neste blogue (e noutros), jornal esse do qual sou assinante, o que significa que não só ajudo a pagar os salários dos seus jornalistas, como também os ajudo na parte respeitante ao aumento potencial do número dos seus leitores, traz na edição de hoje, um artigo bastante interessante, em resultado de uma hora de uma entrevista com um investigador, catedrático de Engenharia de Tráfego e Segurança Rodoviária, titular de um h-index=36, correspondente a vários milhares de citações, que as suas publicações já receberam na conhecida base Scopus https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=6602480626
Reproduzo abaixo uma das afirmações daquele catedrático, que me parece ser uma das partes mas importantes, do longo artigo hoje publicado:
“No meu trabalho científico, digo sempre que há três causas principais para a sinistralidade rodoviária: velocidade, velocidade e velocidade. Claro que há o álcool, as distracções, a condução sem cinto de segurança...Mas entre os cinco factores mortais...a velocidade em excesso é o primeiro, de longe” https://www.publico.pt/2023/10/29/local/noticia/ha-grego-correr-maratonas-abrandar-transito-cidades-2068205
Aqui chegados faz sentido perguntar quem são os tais filhos da puta desta história ? São todos aqueles, que já estropiaram ou mataram nas estradas Portuguesas e são também todos os cobardes Governantes deste país, que por acção ou omissão tem permitido a continuação desse massacre. No mínimo dos mínimos, deviam copiar a legislação de alguns países europeus, onde as multas por excesso de velocidade são indexadas aos rendimentos dos infractores, ao contrário do que acontece em Portugal, onde os ricos pagam em multas rodoviárias, uma percentagem do seu rendimento, que é 100 vezes inferior à percentagem que é paga por alguém que recebe o salário minimo https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/08/porcos-prepotentes-e-canalhas.html
Declaração de interesses - Declaro que já por várias vezes critiquei a impunidade rodoviária praticada neste país, muito antes do tal acidente que vitimou a conhecida Sara Carreira, que na altura comentei aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/12/quer-ser-sepultado-inteiro-ou-em-varios.html
