sábado, 13 de março de 2021
A inusitada fama dos catedráticos da sopa
Quando estar desempregado é afinal uma inequívoca medalha de honra
sexta-feira, 12 de março de 2021
A universidade que fechou os olhos ao plágio do juiz
A revista Sábado de ontem não esteve com paninhos quentes quando logo no título de um certo artigo acusa uma universidade deste país, localizada em Lisboa, de fechar os olhos ao facto da dissertação de Mestrado de um juiz do Supremo, ter sido objecto de uma elevada percentagem de cópia de trabalhos de outros autores, que não são citados, inclusive de cópia de erros cometidos por esses autores.
A universidade essa, diz a revista Sábado que quando questionada sobre o grave assunto, prefere assobiar ao cochicho. E o próprio plagiador quando confrontado com o caso alegou em sua defesa que a universidade em causa tem "o sistema antiplágio mais moderno de Portugal", o que é uma desculpa muito original e que o autarca mencionado no post abaixo infelizmente não se lembrou de invocar. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/02/40-plagios-de-tese-de-doutoramento.html
quinta-feira, 11 de março de 2021
Sim ao aumento de impostos
quarta-feira, 10 de março de 2021
Desk rejection__ "The editor-manuscript game"
“The number of desk rejections has risen dramatically in the last decade, and today desk rejection rates for top-tier journals can be as high as 50–80% of submitted…"https://link.springer.com/article/10.1007/s11192-021-03918-x#Sec5
The paper above recently published in the journal Scientometrics is a sound exercise of naivete (or hypocrisy). It almost seems that its authors ignore that Editors main concern is to increase the impact factor of their journals and since science already showed that papers from highly cited scientists and from authors affiliated with top universities get more citations then it's rather obvious that those papers are less likely to be desk rejected, thus discriminating against young researchers and researchers from less developed countries. Furthermore, it's most strange that the authors of this paper have in a very opportunistic way forgotten to cite the important work of Siler et al. (2015) (that i mentioned in the email below in which I criticized the desk rejection policy of an Editor-in-Chief) that showed many high-quality papers are wickedly desk rejected by Editors.
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Below some extracts of an Editorial authored by Leonard Leibovici, Editor-in-chief of a Medicine journal published by Elsevier. https://www.journals.elsevier.com/clinical-microbiology-and-infection/
It contains several interesting statements trying to explain why 60% of the papers in his journals are desk rejected. What it does not contain is an explanation about why journals can only publish a limited number of articles. It would be more honest if he said that publishing more articles could damage their impact factor. The fact is that this Editor-in-Chief, like many other editors, are not infallible, so when he says that he reject papers because they are not of interest to the readers of that journal that is just a guessing game at best, and as other editors, he will also desk reject high-quality articles. A study published on PNAS shows exactly that http://www.pnas.org/content/112/2/360.abstract
The idea that in the 21-century editors decide what readers are interested in is not just condescending but almost insulting. It's an arrogant move for an editor-in-chief to come forward revealing that his journal desk rejects 60% of the papers. I never signed or even agreed with the widely known Elsevier boycott but Journals with such high desk rejection should indeed be boycotted by the scientific community. The time will come when journals will ask (and even pay) authors to publish their work and not the other way around because it's authors and not journals (or editors) that generate the most part of the multi-billion value of the publishing industry.
terça-feira, 9 de março de 2021
Os catedráticos da Universidade de Lisboa que levaram sopa na reclamação da avaliação
segunda-feira, 8 de março de 2021
The Economist__What´s the cheapest way to cut carbon dioxide emissions ?
https://www.economist.com/finance-and-economics/2021/02/22/what-is-the-cheapest-way-to-cut-carbon
domingo, 7 de março de 2021
Universidades Portuguesas versus Universidades Alemãs__Alguns números interessantes e importantes
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/01/publicacoes-cientificasem-2009-portugal.html
Estudo__Intenção de aposentação na área do Direito é zero, em Arquitectura é 11%, em Engenharia é 31% e em Ciências é de 50%
O Presidente
do Conselho Geral da Universidade do Minho, tornou público há poucos dias o
Relatório Final resultante do estudo "Corpo Docente da
Universidade do Minho: Caraterização Demográfica e Estratégias de
Rejuvenescimento". O referido relatório pode ser consultado no
site do Conselho Geral www.conselhogeral.uminho.pt, na área Documentos.
Porque será que na Escola de Ciências (e de Enfermagem) a percentagem daqueles que se querem aposentar é de 50% (vide tabela 35 abaixo) enquanto que na Escola de Direito a percentagem daqueles com a mesma intenção é zero ? E porque será que a intenção de aposentação é muito menor em homens do que em mulheres ?
O que dizer do facto da área do Direito ter a percentagem máxima de intenções de jubilação enquanto na área da Medicina (e da Enfermagem) a percentagem é rigorosamente zero ? E será que se um estudo similar for levado a cabo noutras universidades públicas os resultados serão muito diferentes ?
PS - Merecedor de análise é o facto de na figura na página 39 se mostrar que as universidades Alemãs possuem o segundo mais baixo índice de envelhecimento entre 26 países europeus (relação entre o número de docentes com 50 ou mais anos e os docentes com menos de 39 anos, por cada 100 docentes)









