https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/03/o-estrondoso-choque-entre-as-frageis.html
Ainda sobre o post acessível no link acima, é importante atentar no facto do rácio da Suiça em termos de empresas mais inovadoras do mundo, por milhão de habitantes, ser quase 500% superior ao rácio dos EUA, e como a Suíça é também o país com o maior rácio de prémios Nobel por milhão de habitantes, então como escrevi em tempos seria muito mais vantajoso que Portugal andasse a fazer protocolos com as universidades da Suíça e não com as dos EUA, nas quais o Ministro Heitor já gastou uma autêntica pipa de massa sem obter os resultados fabulosos que a justifiquem e a que alguns já chamaram de turismo científico, atentas as elevadas verbas gastas em viagens de avião e em estadias. Aliás um catedrático da Universidade Nova, que trabalhou nos EUA, disse que as universidades daquele país só aceitaram as colaborações propostas pelo Ministro Heitor porque viram nelas uma maneira de ganharem dinheiro fácil, o que é especialmente importante no país onde onde impera o principio fundamental "Show me the money".
Recorde-se que só na primeira fase destas colaborações foram gastos nada menos do que 150 milhões de euros. Seria assim conveniente, que no mínimo dos mínimos, o Sr. Ministro Heitor fizesse um esforço para tentar explicar aos contribuintes deste país o seguinte:
1 - Quanto dinheiro foi gasto, em viagens, estadias e honorários de professores Norte-Americanos ?
2 - Quantas centenas de milhares de euros custou aos contribuintes Portugueses cada doutorado formado no âmbito destes programas de luxo ?
3 - Será que os muitos excelentes investigadores Portugueses que estão desempregados porque o Ministro Heitor preferiu antes gastar muitos milhões em viagens, estadias e a pagar honorários de professores de unidades dos EUA, não merecem um pedido de desculpas ?
PS - Que óptimo seria, se o Ministro Manuel Valsassina Heitor conseguisse copiar a esperteza Norte-Americana, e também conseguisse convencer Angola (ou a rica Guiné Equatorial) a enviar-nos 150 milhões de euros para que as universidades Portuguesas formassem algumas dezenas de doutorados provenientes daqueles países. Porque será que o não consegue ?