Ainda na sequência do post anterior acessível no link acima supra vale a pena visitar o interessante artigo publicado na conhecida Nature, onde se fica saber como é que diferentes países se comportam no campeonato das auto-citações https://media.nature.com/original/magazine-assets/d41586-019-02479-7/d41586-019-02479-7.pdf No referido artigo é afirmado que percentagens de auto-citação acima de 25%, não são necessáriamente e automaticamente sinal de falta de ética mas que merecem ser analisadas.
Quando se olha para a tal lista de Top 2% do ranking Stanford e se restringe esse grupo somente aqueles que possuem percentagens de auto-citações acima de 25% conclui-se que a Universidade do Minho é aquela que apresenta o melhor desempenho, enquanto que a Universidade de Lisboa (muito por "culpa" do Instituto Superior Técnico) apresenta de longe o pior desempenho.
Reproduzo abaixo a lista com o rácio de investigadores
altamente citados no ranking Stanford, com uma percentagem de auto-citações, acima de 25%, por cada
500 docentes ETI, para as melhores universidades nacionais:
ULisboa.....................9 investigadores/por cada 500 ETI
UAveiro.....................8
UNova.......................7
UPorto.......................5
ULisboa (sem IST)....5
UCoimbra..................4
UMinho......................2