terça-feira, 30 de março de 2021
Um recorde pouco meritório - Univ de Lisboa tem 50% dos mais auto-citados investigadores no Top 1% do ranking Stanford
segunda-feira, 29 de março de 2021
Nova variante do coronavírus ataca jornal Público__Cientistas não sabem se é a estirpe otiosum ou a incompetentem
Depois de em 17 de Agosto o jornalista Samuel Silva ter feito um bom artigo sobre o ranking Shanghai (email abaixo) o mesmo jornalista vem agora, enxovalhar a sua própria credibilidade dando crédito a um ranking da treta, que pasme-se diz que a Universidade Católica é a melhor universidade Portuguesa. Explica o pobre jornalista, Samuel Silva, que o fenomenal resultado “foi impulsionado por uma melhoria nos indicadores relacionados com a investigação, como o número de citações...De acordo com os números disponibilizados...a Católica tem uma classificação muito elevada no índice de citações dos artigos científicos publicados pelos seus professores. Tem uma cotação de 94,6 (numa escala de 100 pontos), ao nível das melhores universidades do mundo. A segunda melhor nacional é a universidade do Porto, com 62,1.”
Ou seja o jornalista leu que a universidade católica tinha melhor desempenho em termos de citações do que a UPorto e nenhum alarme lhe soou naquela cabecinha pensadora e cogitasse que isso era indicio de marosca da grossa ! E como é que esse ranking original foi construído ? O jornalista preferiu não maçar os leitores com esse complicadíssimo assunto, que por certo só está ao alcance das mentes mais brilhantes. Porém o jornalista revela no artigo que chegou à fala com um individuo de nome Tomasso Grant que lhe explicou todos os detalhes da coisa. Quem é este génio dos rankings ? Informa o Linkedin que é alguém com formação em Artes, que acabou o mestrado há um ano atrás, e que há 2 meses ocupa o pomposo posto de Freelance Communications Executive da THE, ou seja que de bibliometria académica, incluindo citações e indice de Hirsch com correcções de Schreiber (embora na THE não se percam com tais preciosismos) percebe rigorosamente zero.
Um conhecido catedrático de medicina da universidade da Universidade de Stanford acaba de ser noticia por causa de estar na origem de um ranking dos cientistas mais citados a nível mundial (entre 35 milhões de cientistas ou 7 milhões se reduzirmos a amostra somente aqueles com publicações indexadas). Quantos dos 100.000 cientistas que lá aparecem pertencem à Universidade Católica Portuguesa ? rigorosamente ZERO enquanto a UPorto tem 40 ! e é esta a universidade com o melhor desempenho nacional em termos de citações que até rivaliza com as melhores do mundo ! Sobra assim a magna dúvida, entre o jovem que agora se inicia nas lides do Freelance Communications da THE a falar de um ranking da treta e o catedrático de medicina da universidade de Stanford (que sozinho tem quase tantas citações ou até mesmo mais citações do que todos os docentes da UCatólica juntos) em quem podemos nós acreditar ?
The Economist__Which countries became happier with Covid-19 ?
domingo, 28 de março de 2021
"A prioridade deixou de ser a vida cosmopolita e passou a ser a ligação à natureza"
UAveiro lidera na produção de livros indexados__Quinquénio 2016-2020
Ainda na sequência do post acima relativo à produção de livros indexados, durante o sexênio 2013-2018, segue abaixo os valores para o quinquénio 2016-2020, para instituições que tenham produzido um mínimo de 10 livros.
sábado, 27 de março de 2021
Os investigadores do Instituto Superior Técnico no Top 1% do ranking Stanford
sexta-feira, 26 de março de 2021
Prémio de engenharia LGBT e prémio Nobel LGBT
* Make solar energy affordable.
* Provide energy from fusion.
* Develop carbon sequestration methods.
* Manage the nitrogen cycle.
* Provide access to clean water.
* Restore and improve urban infrastructure.
* Advance health informatics.
* Engineer better medicines.
* Reverse-engineer the brain.
* Prevent nuclear terror.
* Secure cyberspace.
* Enhance virtual reality.
* Advance personalized learning.
* Engineer the tools for scientific discovery.
quarta-feira, 24 de março de 2021
The highly profitable disgusting business of scientific journals has finally begun to crumble with a little help by the European Commission
O repugnantemente lucrativo negócio das revistas científicas começou felizmente e finalmente a ruir
Uma das consequências mais evidentes da criação desta plataforma (além da óbvia redução dos lucros bilionários das empresas proprietárias das revistas) é que as universidades Portuguesas terão agora de rever com urgência os seus regulamentos de avaliação de desempenho, onde os artigos eram, independentemente do seu conteúdo (!!!), valorizados em função somente do tipo de revista onde tivessem sido publicados e onde não estava prevista a publicação numa plataforma como aquela mencionada acima.
E agora que a Comissão Europeia deu o pontapé de saída é dever de todas as universidades rapidamente criarem plataformas similares, para dessa forma se libertarem do jugo e exploração das revistas (cuja arrogância e prepotência aumenta de ano para ano), a quem são praticamente obrigados a dar artigos de borla e também revisões de borla, que elas depois vendem por um elevado preço, incluindo ironica e paradoxalmente a quem as deu incialmente. Tenha-se presente a este respeito que as editoras de revistas científicas facturam anualmente a quantia astronómica de quase 20.000 milhões dólares.
Nas últimas dezenas de anos, já depois da internet ter sido inventada e do custo marginal de publicação se tornar praticamente nulo, Portugal pagou centenas de milhões de euros de dinheiro dos contribuintes para poder ter acesso aos conteúdos dessas revistas (só no ano de 2005 Portugal pagou quase 11 (onze) milhões de euros), pelo que assim que mais plataformas, como aquela acima mencionada, forem sendo criadas, tanto em Portugal como por esse mundo fora, mais artigos serão disponibilizados em acesso aberto e a custo zero a nível mundial e mais cedo se começarão a poupar milhares de milhões que poderão ser muito melhor utilizados para contratar mais investigadores e a financiar investigações importantes.
Um conhecido Professor de Harvard falecido em 2006 disse que "A maneira como os bancos ganham dinheiro é tão simples que é repugnante", porém atenta a forma muito mais simples e até isenta de riscos, logo muito mais repugnante, como as editoras de revistas científicas ganham muito dinheiro, que foi considerada como sendo a tecnologia obsoleta mais lucrativa da história, é caso para dizer que se trata de uma afirmação muito injusta para com o negócio bancário !
PS - Em 2012, um matemático da Universidade de Cambridge iniciou o boicote do Custo do Conhecimento, ao qual se juntaram alguns milhares de cientistas, porém o referido boicote não teve impacto porque os lucros da editora alvo do boicote continuaram a crescer de forma substancial. Além disso apelar ao boicote de uma única editora não faz sentido porque há outros tubarões no Oceano das editoras científicas, pelo que qualquer boicote só pode obviamente obter resultados se for dirigido a todas as editoras, ou pelos menos ao grupo das mais lucrativas como a Elsevier, Springer Nature, Wiley-Blackwell, Taylor &Francis, SAGE.









