sábado, 21 de novembro de 2020

Um funeral indecente


O marido da princesa Isabelinha, Sindika Dokolo, teve direito a um funeral na Abadia de Wesminster na Inglaterra (foto acima) que me fez lembrar um funeral que teve lugar em Roma, o qual não só irritou muitos Italianos, como deu uma grande alegria a muitos no Norte da Europa, que viram nisso a prova de um país terceiro-mundista  https://www.theguardian.com/world/2015/aug/21/disgust-in-rome-at-mafia-dons-glamour-funeral-complete-with-godfather-music e isto ao mesmo tempo que em Portugal o Expresso fez capa do seu primeiro caderno, com uma noticia segundo a qual as centenas de doentes Africanos que estão em Portugal, ao abrigo de um protocolo com Angola, por conta do qual o Estado Português procede a assistência médica e efectua cirurgias sem custos, só tendo o Estado Angolano que pagar alimentação e estadia mas o valor que paga é tão irrisório, que nem dá para pagar um quarto quanto mais alimentação. 

O meu conselho, se a princesa Isabelinha vivesse em Portugal, o que não sucede, era que os referidos Angolanos lhe fossem bater à porta de casa, para lhe pedirem uma esmolinha pois não consta que ela algum dia tenha tido problemas de liquidez. Contudo, como isso não é possível, sugiro em alternativa que perguntem onde é a casa do Dr. Júdice e lhe façam uma visita. Estou certo que um advogado tão ilustre, cujo escritório ganhou tantos milhões de euros à custa da cleptocracia Angolana, não se importará de pagar um prato de sopa ou umas sandes aos Angolanos que agora fizeram noticia no semanário Expresso em artigo com o elucidativo título "Doentes Angolanos passam fome em Portugal"

PS - Se eventualmente o Dr. Júdice não estiver em casa podem em alternativa tentar visitar um famoso advogado que trabalhou para aquele famosíssimo e espertíssimo Angolano  por conta do qual um Procurador Português foi acusado e condenado por corrupção. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/01/o-hacker-rui-pinto-tortura-e-o-asco-do.html pois tenho a certeza absoluta que o advogado estrela, como grande humanista que é (sempre com a boca cheia de elevadíssimos principios, que são música celestial para os ouvidos dos burlões e dos corruptos), se apiedará da sua deplorável condição e os ajudará como puder, nem que seja através da doação de um mísero eurito a cada um, que sempre é melhor que nada e a ele lhe fazem pouca falta.