quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Blog Pacheco-Torgal__impacto ao fim de 5 semanas

https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/blog-pacheco-torgalimpacto.html
Depois do que se escreveu há 3 semanas atrás no link acima é interessante saber que neste momento e quase a completar cinco semanas de vida, que os 4 países com mais visualizações continuam a ser os mesmos já anteriormente referidos, agora com um total parcial de quase 6500 visualizações, para um total global de quase 43.000.

P.S - o post mais visto até ao momento foi o relacionado com a eleição do André Ventura 
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/quem-elegeu-o-andre-ventura.html

The future of green building rating ?

https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/mit-maastricht-breeam-outstanding.html

Still following the issue on the link above check text below of a recent paper:
“Disruptive technologies are prevalent in the modern… Green building rating tools are ripe for this type of disruption and companies like Tether (www.tetherme.io) and uHoo (www.uhooair.com) are starting to operate in this space, both providing real-time, dynamic measures of indoor environment quality. Is this the future of green building rating tools? Will the old school industry professionals be displaced by young, technology driven professionals using ‘tech’ to communicate green building performance-directly with the end users? Certain founding fathers… believe this is the case and are sounding a call to action for the reinvention of the green building rating tools to be performance-based, cost-effective, technology-based, dynamic, engage with occupants and set absolute milestones.


Also interesting on this issue is the paper below published on the well-known journal Energy and Buildings under the title “Buying limes but getting lemons: Cost-benefit analysis of residential green buildings”:
“The temptation for green building councils to embellish and mislead are therefore common across all countries with green building councils and future research could determine if the finding of this study are replicated in other countries”

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Directores do IMM perguntam se Portugal ambiciona ter um novo Prémio Nobel?

https://www.publico.pt/2019/10/19/ciencia/opiniao/portugal-ambiciona-novo-premio-nobel-1890611

Vale a pena ler o recente artigo acessível no link supra, que deve ser visto no contexto das barracadas pouco científicas, comentadas em emails anteriores, como por exemplo naquele email, que abaixo se reproduz, de título "Os painéis campeões das anomalias na avaliação das unidades de investigação"  que obviamente só podiam ter acontecido em Portugal e as quais permitem perceber que tão cedo este país não receberá nenhum Nobel da ciência. 

Ainda sobre prémios Nobel da ciência revisite-se também o pouco simpático post de há 9 dias atrás https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/o-jornalismo-de-investigacao-do.html


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De: F. Pacheco Torgal 
Date: 1/07/2019 à(s) 07:05
Subject: Os painéis campeões das anomalias na avaliação das unidades de investigação

Se além da palavra "journals" (vide email abaixo) a pesquisa incluir também as palavras "impact factor" (a besta negra das métricas) então constata-se que as mesmas foram referidas mais de 500 vezes nos relatórios de avaliação das unidades. Quinhentas vezes não é um pormenor ou um descuido é antes sim uma utilização sistemática.

No link abaixo e também em anexo pode encontrar-se o número de anomalias descriminado pelas diferentes áreas científica de acordo com os diferentes painéis: https://www.docdroid.net/ry1IZWw/intensidade-de-irregularidades.pdf isto parece ser por isso a prova definitiva de que todos os painéis, mais uns do que outros, mostraram um desrespeito ostensivo pelo regulamento de avaliação. O que que mostra também que a FCT foi incapaz de arranjar avaliadores capazes de avaliar sem qualquer recurso a qualquer métricas, talvez porque isso só seja possível de ocorrer no paraíso da avaliação em que os avaliadores sejam todos anjos, arcanjos, querubins e serafins.

Note-se que o próprio regulamento deixou muito claro ao avaliadores que as unidades foram expressamente avisadas para não incluir métricas (extracto abaixo):
“Applicants were instructed not to include bibliometric information in the submitted applications, not only because such information could not be used for evaluation without validation (including complex methodological validations), but also because it could defocus the required attention on objectives of quality and scientific and social impact to numbers of publications, citations and impact factors, while also running the risk of accentuating negative aspects that have been identified with undesirable scientific practice, unethical behavior (or even fraud)…”

o que significa que se o fizeram podem agora ser acusadas, por unidades insatisfeitas com a classificação que receberam, de terem sido prejudicadas pelo facto de unidades concorrentes terem recorrido a informação proibida e logo de nulo valor e de os avaliadores terem valorizado essa informação em clara violação do regulamento.


“narcissists, Machiavellians, everyday sadists, and subclinical psychopaths”


Also interesting is the paper below where one can read dishonest Machiavellians are the biggest bullies of all” https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2405844019362693
which is especially interesting in the academic context
https://www.timeshighereducation.com/features/machiavellian-guide-getting-ahead-academia



The humanization of scientists in moral dilemmas


https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/engineering-education-and-fachidiots.html

Still following on the fachidiot engineering education (link above) check the paper below recently published in the Journal of Experimental Social Psychology that discusses the problems of utilitarian scientists, the same ones generated by a fachidiot education: “Scientists are not perceived as completely immoral, but rather as willing to sacrifice moral principles in exchange for other benefits, such as knowledge 

terça-feira, 22 de outubro de 2019

O fedor do lítio começa a tornar-se insuportável

Como se esperava e depois do que já se tinha escrito há uma semana atrás no link acima acaba de saber-se que a tal negociata mal explicada é ainda mais complexa do que parecia e atá já envolve assessores da Câmara Municipal de Lisboa:

"Bem podem mudar as moscas – o país continua exactamente na mesma, por mais Sócrates, Salgados e Bavas que lhe esfreguem na cara"


Moral da história, onde há sangue há vampiros e não há vampiros mais sôfregos do que os paridos na vida politica nacional. Existe porém uma forma benigna de ver a questão e que é dizer, a politica em Portugal é tão extraordinariamente capacitante que da mesma forma que transforma um simples e pouco habilitado caixa de uma remota agência bancaria num portentoso administrador bancário também é capaz de transformar quase indigentes, como os tais acima referidos, em gente (que faz jus à queirosiana expressão) de "cabedais infindáveis".  

“andamos a subsidiar gastos de gente rica”___Parte 2

https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/andamos-subsidiar-gastos-de-gente-rica.html

Ainda sobre a bizarra situação de Portugal em que  "IVA sobre os produtos de luxo tem o mesmo valor do IVA de outros produtos que são essenciais como a luz" comentada no link acima, merece a pena a leitura do artigo hoje no jornal Público sobre a pobreza energética, no link: 

É pena que o artigo não tenha referido que a "estratégia" dos pobres para combater o frio é tapar toda e qualquer frincha assim contribuindo para o aparecimento de bolores nas cozinhas e instalações sanitárias e para a redução da qualidade do ar o que obviamente acaba posteriormente por se traduzir em problemas de saúde, significando isso que os pobres estão sempre a ser lixados, inclusive no IVA da electricidade ! E claro os contribuintes deste país pagam a dobrar, ao subsidiarem o IVA de serviços e produtos de luxo e ao pagarem mais despesas de saúde por via da referida pobreza energética.  

É a sina triste de um desgraçado país, cujos governantes ainda há poucos anos, durante o consulado socrático, achavam bem gastar verbas públicas em refeições de luxo o que mereceu de um magistrado aposentado o indignado comentário: 
“Não se admite que um cabrão de um secretário de Estado, ministro ou um filha da puta qualquer que seja governante e receba do erário público,  gaste uma média de 295 euros por refeição paga por todos nós, através do Orçamento de Estado. Não se admite, ponto final.”



Se a água é mais rara do que o ouro porque é que a tratamos como lixo ?


Num interessante e importante livro publicado na década de 80 em Portugal pela Gradiva https://www.gradiva.pt/catalogo/13544/um-pouco-mais-de-azul
o seu autor, o astrofísico Hubert Reeves, escreveu que à escala do universo a água é mais rara do o que o ouro é por isso muito pertinente a pergunta no muito recente artigo acessível no link abaixo relativa a saber-se porque é que utilizamos água potável para empurrar dejectos ?
 https://www.publico.pt/2019/10/20/sociedade/noticia/devemos-usar-sanitas-agua-podemos-beber-nao-faz-sentido-1890443 

E isso faz muito menos sentido naqueles países como Portugal, onde se perdem quase 180 milhões de métricos cúbicos por ano em roturas de condutas https://www.dn.pt/vida-e-futuro/deco-denuncia-desperdicio-de-90-milhoes-de-euros-por-ano-com-perdas-de-agua-11044123.html 

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Parabéns ao SPORTING

Depois daquilo que escrevi em Novembro de 2018, sobre a impunidade das claques de futebol acima só posso dar os parabéns à actual direcção do Sporting por ter cortado os apoios às claques. Foi tarde, mas mais vale tarde do que nunca. Haja alguém com um mínimo de coragem neste país, onde a cobardia parece ter sido eleita virtude nacional, pois está visto que se depender deste Governo (e de outros cobardes Governos) a impunidade absoluta vai continuar a ser a regra da vida das claques, como dá conta o inqualificável hino abaixo, retirado de um site de uma claque onde aparece o símbolo do Sporting, instituição esta que é importante relembrar, recebeu o estatuto de utilidade pública


Filhos da Puta, Filhos da Puta...
Aconteça o que acontecer,
Quem não é do Sporting,
É Filho da Puta até Morrer!...

O hino em causa foi retirado daqui https://hooliganssporting.wixsite.com/hooligans-sporting/quem-somos  (a imagem abaixo também foi retirada do mesmo site) onde também se pode ler que: “atuamos brutalmente semeando o ódio e a confusão, o pânico e o terror com extrema violência”  para que não haja a mínima dúvida do que é que move esta gente e também com que critério é que foram recrutados a dedo em: "bairros sociais de pessoas com características de violência considerável" como se confessou aqui https://www.dn.pt/desportos/fundador-da-juve-leo-as-claques-do-sporting-nao-servem-o-sporting-11430273.html

Declaração de interesses - Não tenho nenhum clube de futebol de preferência, nem tão pouco nutro qualquer admiração pelo desporto de competição, o que se percebe bem por conta daquilo que escrevi sobre o campeão de natação Michael Phelps aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/e-possivel-uma-vida-boa-para-todos.html  

A favor dos médicos zero estrelas


Ainda no âmbito da polémica do tal médico, que enche as páginas da imprensa pelo facto de não ter detectado malformações graves num bebê, médico esse que há vários anos já tinha vários processos disciplinares e ainda nem sequer tinha sido ouvido na Ordem dos Médicos e também para complementar o que escrevi aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/a-mafia-da-medicina.html é pertinente reproduzir as recentes afirmações, de um jurista da Universidade de Coimbra, especialista em Direito da Saúde, o qual disse recentemente que:


“Em alguns países europeus há um direito disciplinar mais rigoroso, com suspensões mais duradouras e obrigações de reacreditação em face de certos erros culposos dos médicos.

Como é evidente Portugal, o país da impunidade (médica, politica, bancária etc) não está certamente entre esses país europeus. E porque não obrigar a que os médicos que tenham um processo disciplinar em curso sejam obrigados a ter uma medalha na bata, para assim sinalizar os médicos estrelados como aquele acima referido e assim contribuir para impedir a ocorrência de mais erros médicos ? Ou será que é mais prudente (e mais politicamente correcto para evitar comparações com as famosas estrelas de David usadas pelos judeus) que os pacientes cada vez que são atendidos por um médico e em resposta à costumeira pergunta, do que é que se queixa? têm de passar a responder também com uma pergunta, Sr Dr diga-me por favor quantos processos disciplinares com o seu nome é que existem na Ordem dos Médicos e eu lhe direi se lhe conto as minhas queixas ou se procuro outro médico menos estrelado ?