Ainda no âmbito da polémica do tal médico, que enche as páginas da imprensa pelo facto de não ter detectado malformações graves num bebê, médico esse que há vários anos já tinha vários processos disciplinares e ainda nem sequer tinha sido ouvido na Ordem dos Médicos e também para complementar o que escrevi aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/a-mafia-da-medicina.html é pertinente reproduzir as recentes afirmações, de um jurista da Universidade de Coimbra, especialista em Direito da Saúde, o qual disse recentemente que:
“Em alguns
países europeus há um direito disciplinar mais rigoroso, com suspensões mais
duradouras e obrigações de reacreditação
em face de certos erros culposos dos médicos”.
Como é evidente
Portugal, o país da impunidade (médica, politica, bancária etc) não está certamente entre esses país europeus. E porque não obrigar a que os
médicos que tenham um processo disciplinar em curso sejam obrigados a ter uma
medalha na bata, para assim sinalizar os médicos estrelados como aquele acima referido e assim contribuir para impedir a
ocorrência de mais erros médicos ? Ou será que é mais prudente (e mais politicamente correcto para evitar comparações com as famosas estrelas de David usadas pelos judeus) que os pacientes cada vez que são
atendidos por um médico e em resposta à costumeira pergunta, do que é que se
queixa? têm de passar a responder também com uma pergunta, Sr Dr diga-me por favor quantos processos disciplinares com o seu nome é que existem na Ordem dos Médicos e eu lhe direi se lhe conto as minhas queixas ou se procuro outro médico menos estrelado ?