Abaixo extracto de um interessante artigo no jornal Público, sobre um investigador do Max Planck Institute for Human Development, em Berlim, que diz que a felicidade:
“se tornou numa indústria, a do bem-estar, e num negócio que
movimenta milhões de euros...uma forma de controlar a vida das pessoas,
concentradas que estão em si mesmas, não se preocupando com o que se passa à
sua volta... A ideia de estarmos obcecados connosco faz-nos procurar no mercado
produtos e serviços que nos permitam sentirmo-nos bem constantemente. A outra
face da moeda é que ...não temos resistência à frustração e estamos sempre à
procura de formas de nos sentirmos bem, a tempo inteiro. Isto é irrealista e
uma forma muito infantil de compreender o mundo.”
Sobre o mesmo artigo vale a pena revisitar o conteúdo de um post de Maio de 2018, de título “A felicidade plastificada e o
síndrome de Pollyanna”
"...o conselho
"esteja com pessoas felizes" é exactamente a infantil e alienante ficção
que sustenta o Facebook, onde cada um se esforça por parecer mais feliz do que
os outros, quando na verdade muitas vezes se sentem miseravelmente..."