Depois do
post que escrevi há um ano atrás entitulado "Cientistas que suscitam
ódio de uma parte da sociedade", vale a pena
olhar para uma recente noticia no link acima para se perceber que o texto não
perdeu nada da sua actualidade, abaixo
o link de acesso ao video em causa https://www.youtube.com/watch?v=BMPiWl5s5LU&feature=youtu.be
Como é
evidente este tipo de "laboratórios" foram e continuam a ser o
rastilho para o aparecimento de grupos de acção directa, https://www.directactioneverywhere.com/why-animal-liberation que
não se coíbem inclusive de ameaçar de morte os tais "cientistas"
que trabalham nestes "laboratórios". E no final do dia é
evidente que toda a comunidade científica fica manchada por estes
comportamentos, porque já se sabe que as redes sociais são especialistas na
generalização.
Em 19 de Setembro a historiadora Raquel Varela na sua insana cruzada de
demonização do PAN (para assim tentar condicionar a votação naquele Partido, o
que muito ironicamente não conseguiu, bem antes pelo contrário), falou
depreciativamente sobre o referido Partido, (não se coibindo assim de insultar
gratuitamente todos aqueles que nele votam), e chegando até ao extremo de meter
o Hitler no argumento. Uma das
frases fortes da sua argumentação foi dizer que: "Somos o género humano - seres infinitamente
superiores a qualquer animal"
O argumento é desde logo bastante idiota porque era suposto que a mesma Raquel
Varela soubesse que qualquer humano transporta mais células de
bactérias do que células humanas, isto significa que se a definição de humano
passar pelo número de células, apenas uma parte do corpo humano é realmente
humano https://www.bbc.com/news/health-43674270 e
se a definição fosse expressa em número de genes então a percentagem do que é
gene humano é ainda menor, pelo que o tal género "humano puro"
pináculo do Reino Animal de que fala a Raquel Varela precisaria primeiro de ser
removido de toda e qualquer bactéria para poder fazer prova cabal da sua
putativa omnipotência, porém esse género "humano puro" simplesmente
não existe porque não conseguiria sobreviver a não ser ligado a uma máquina. O
que existe é por isso um género híbrido, humanos-bactérias, que não
permite tais soberbas declarações de superioridade.