segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

University College London____A radical proposal to tackle the publication deluge, the rise of paper mills and consortia´s mafia



Addressing the weighty concerns highlighted in the previous discussion titled "Consortia’s Mafia Dons," it's imperative to examine the proposal outlined below, presented by a distinguished professor from UCL. In an article penned by an Emeritus Professor of Cognitive Development at UCL, published in Trends in Cognitive Sciences, a bold proposition is put forth to tackle the prevalent issue of publication overload within the scientific community. Professor Uta Frith advocates for a paradigm shift towards what she terms as "slow science"

“When many successful scientists boast dozens, even hundreds, of research papers to their name, calls for more “quality over quantity” in publication can appear to ring rather hollow. Now a former president of the British Science Association has suggested a radical proposal to combat this problem: restricting researchers to just one scholarly paper a year. Calling for a “slow science” revolution, Uta Frith, emeritus professor of cognitive development at UCL, said a new consensus about “doing less but better” was needed to address the “information overload” created by the relentless pressure to publish”Writing in Trends in Cognitive Sciences, Professor Frith says it is time to “ask ourselves what good does the glut of fast-appearing publications do for science”, particularly as publication output would be “swelled in the future by reports of null results and replication failures…The most provocative of my suggestions is to drastically restrict…the number of papers anyone can publish per year" https://www.timeshighereducation.com/news/restrict-researchers-one-paper-ayear-says-ucl-professor

A lei de bronze da gestão pública em Portugal__os maus gestores em vez de serem despedidos são promovidos.


https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/a-quadrilha-do-presidente.html

Como é evidente atento o conteúdo do post acima (e outros anteriores) outra coisa não seria de esperar do que ter de ler esta semana na revista Sábado, mais uma crónica sobre um conhecido e fabuloso gestor público que em vez de cair em desgraça foi promovido. Quem é que o promoveu ? Os parasitas (políticos) do costume, cuja especialidade é levar este país à falência assim ajudando Portugal a ter um rácio (divida/percentagem do PIB) que é 300% superior ao da Suécia e inclusivamente bastante superior ao da própria Espanha. 

Sendo improvável que a explicação da nossa divida tenha a ver com a hipótese de sermos um povo cujo património genético deu origem a um numero anormal de gente mentalmente diminuída e consequentemente pobres e endividados, como reza a peregrina e acéfala tese aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/artigo-cientificoas-pessoas-pobres-sao.html  é muito mais provável que tenhamos piores gestores públicos que até recebem prémios de gestão mesmo depois de terem provocado perdas de milhares de milhões de euros, como sucedeu na Caixa Geral de Depósitos ou que foram promovidos quando deviam ter sido despedidos (como o tal mencionado na revista Sábado) e também um elevado número de corruptos a quem a lei facilita muito o nobre exercício da corrupção e no fim ainda dá como prémio de consolação uma pena suspensa. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/a-miseravel-posicao-de-portugal-no.html

domingo, 29 de dezembro de 2019

Lítio__a propaganda continua mas agora está mais refinada (leia-se descarada)


https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/pacheco-pereira-versus-galamba.html
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/secretario-de-estado-galambaignorante.html

Depois das fortes resistências encontradas no terreno (e também na opinião pública e publicada, vide links acima) o lobby do lítio decidiu por isso refinar a narrativa. Vide por exemplo o artigo na secção Dinheiro Vivo do Diário de Noticias de ontem (o tal orgão informativo que dizem as más línguas está ao serviço do Sr. Sócrates e cujo grupo a que pertence foi recentemente noticia por bizarras razões) onde logo a abrir se fala em "lítio verde" e até de uma "fábrica verde". 

É tudo verde nas desinteressadas e quase científicas palavras do Sr. Ricardo Pinheiro, o tal senhor acusado de uma das maiores fraudes dos fundos comunitários de sempre e que agora à frente da famosa empresa Lusorecursos, afirma sem se engasgar que "nenhuma das povoações vai sentir o impacto da obra". 

Ou seja, ainda nem sequer se conhece o estudo de impacto ambiental mas ele já sabe, como profundo expert que é, que não haverá quaisquer impactos. Este homem ou é um génio ou então descobriu a pólvora verde e sabe como fazer a única mina do mundo que é amiga do ambiente (leia-se é verde). E isso apesar da mesma obrigar à mineração de centenas de milhões de toneladas de rocha e o que implica desde logo só para começar um "grande corte" (palavras dele) de 500 m de largura por 200 m de profundidade. Ou talvez o inteligente Sr. Pinheiro saiba que neste país as consequências para as empresas que dão cabo do ambiente não vão além de umas módicas multazinhas como se deu conta aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/o-ambientalista-simplorio-e-o-grande.html


Índice-K de alguns dos cientistas "mais influentes do mundo"


Sobre a tal lista de 50 cientistas prestigiados que se pode encontrar no link supra, apresentam-se abaixo os valores do índice K dos mesmos, para efeitos de comparação com os índices de vários cientistas Portugueses que foram apresentados aqui http://dererummundi.blogspot.com/2018/12/novo-ranking-de-cientistas-portugueses.html

Do third world countries have the right to engage in retaliatory attacks against rich countries as an act of self-defense?


If we posit that the activities of affluent nations significantly contribute to substantial environmental degradation, resulting in severe consequences for third-world countries akin to the impact of war (Fruh & Hedahl, 2019it becomes increasingly challenging to deem as illegitimate the actions of the 'assaulted' countries when these nations opt to retaliate against affluent counterparts by inflicting equivalent damage on their infrastructure (without causing harm to civilians) through cyber-attacks. At least until the affluent nations acknowledge their responsibilities and commence efforts to address and redress the consequences they have played a role in. See paper in here and report here http://www.socialwatch.org/node/18376

PS - The classic self-defense concept "refers to the inherent right of a State to use force in response to an armed attack". However, this concept overlooks the contemporary reality where significant harm can be inflicted upon a nation without resorting to traditional armed attacks like when a cyberattack is used to disrupt the electricity infrastructure of a country. 

Os países do 3º mundo têm direito a provocar atentados terroristas nos países do 1º mundo ?

Se se admitir que as acções de alguns países do primeiro mundo são directamente responsáveis por elevados danos ambientais, que por sua vez provocam elevados danos em países do 3º mundo, danos esses quase da mesma magnitude daqueles provocados por uma guerra, vide por exemplo o artigo no link abaixo:
https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/IJCCSM-10-2016-0149/full/html
então dificilmente se podem entender como absolutamente ilegítimas as acções dos países "agredidos" visando retaliar contra os primeiros e por forma a infligirem danos de igual magnitude nas infraestruturas desse países (sem que dessas acções resultem mortos ou feridos de civis) como por exemplo ataques cibernéticos, até que os países ricos reconheçam as suas responsabilidades nas referidas consequências e comecem a pagar por elas. Vide relatório referido aqui http://www.socialwatch.org/node/18376   

Quem obviamente não achará piada à pergunta e ao argumento acima é o tal pomposo catedrático, que não gosta mesmo nada de massas pouco mansas.  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/uma-pomposa-e-hipocrita-catedra.html 



sábado, 28 de dezembro de 2019

Condenado à morte banqueiro que não conseguiu explicar a origem de bens pessoais no valor de 1.4 milhões de euros


Eu não defendo a solução Chinesa, que manda matar banqueiros, por conta de um "desvio" superior a 1 milhão de euros, porém tão pouco defendo a impunidade total à Portuguesa, pelo que aquilo que se exige no mínimo é que as cadeias Portuguesas rapidamente percam a virgindade no respeitante a banqueiros, pois é altamente improvável que os banqueiros Portugueses copiem a atitude digna deste banqueiro Espanhol https://www.dn.pt/lusa/autopsia-confirma-que-ex-banqueiro-espanhol-se-suicidou-com-tiro-no-peito-8651103.html

No contexto supra relembro, o pequeno texto abaixo, que foi extraído de um artigo do ex-Director do Expresso: 
"a conta perdulária devia ser escrita numa lápide, sob uma estátua no centro das cidades, para que não seja esquecida: Aqui jazem 20 mil milhões de euros; por cima a estátua do perdedor desconhecido, o contribuinte anónimo e os lesados em produtos financeiros com risco oculto..." https://www.docdroid.net/HFSvWl0/dinheiro-para-os-bancos.pdf

A referida e inovadora proposta parece-me bastante interessante, mas ainda assim acho-a  muito pouco ambiciosa, sugiro por isso, que a estátua proposta, consista apenas numa lista de nomes (a inscrever em pedra de granito ou em placa de aço inoxidável) não só dos banqueiros, que ao longo das últimas décadas fizeram desaparecer 20.000 milhões, mas também de todos os Portugueses que foram condenados, com sentença transitada em julgado, por evasão fiscal (ou branqueamento de capitais) de valor superior a 1 milhão de euros, que é o valor que na Alemanha se considera grave e merecedor de cadeia https://www.dw.com/en/large-scale-tax-evasion-will-lead-to-jail-time-german-court-rules/a-15724816

Ministro afirma que a gestão das empresas Portuguesas é fraquíssima e míope

“o ministro disse que se pode "esperar sentado" se se supõe que o atual tecido industrial português "é capaz, por si só, de perceber a vantagem em trazer inovação para o seu seio e a vantagem em contratar pós-graduados e doutorados".

Sobre as declarações do Sr. Ministro relembro on conteúdo de um post anterior no qual comentei as preocupações do CRUP acerca dos doutorados em empresas:
"Será que o CRUP pensa que estamos na Alemanha ou na Suiça ?  Será que alguém neste país já se deu ao trabalho de averiguar quantas empresas tem um sector de I&D ou quantas pensam vir a ter algum nos próximos anos ? Se até mesmo as empresas mais ricas de Portugal como aquela mencionada no email abaixo preferem investir no negócio do luxo em vez de explorarem e valorizarem a propriedade intelectual produzida pelas Universidades Portuguesas o que é que os doutorados vão fazer a estas empresas ?"

Porém aquilo que o Sr. Ministro parece desconhecer é que só empresários patetas é que vão andar a perder tempo e dinheiro a contratar doutorados (que não enchem tanto o olho dos amigos, dos vizinhos, da família (e até das amantes) como Ferraris ou Bugattis), até porque todos eles sabem que a receita do sucesso em Portugal não passa por aí mas antes por aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/portugal-descer-no-ranking-da-riqueza.html


The Great Black Hole and the untermensch of the 21st century


Page 125 of the latest issue of The Economist has a very interesting summary image of the 4 million online journalism articles, published during 2019 on 5000 sites. A Great Black Hole of public attention, from which scarcely anything emerges unscathed, is constituted by articles featuring the name of Mr. Donald Trump, amassing an impressive 112 million hours of readership. In stark contrast, incidents such as the Amazon, California, and Australia fires garnered less than 10 percent of that cumulative reading time. Even events detailing misfortunes in third-world countries receive considerably less attention than these wildfires.

That image also shows that the world event that gathered the most hours of reading was not the collapse of a mud dam in Brazil nor the tropical cyclone Idai in Mozambique that killed more than a thousand people but the burning of a cathedral in Paris. It is also because of this that the so-called "Conference of Parties" -COP, has all been a failure due to the inherent nature of addressing issues primarily affecting impoverished individuals in the developing world — often referred to as the 'Untermensch of the 21st century.' Regrettably, these vulnerable populations are not even granted the minimum reading hours in the media that truly hold significance.

112 milhões de horas de leitura___O grande buraco negro e os untermensch do séc XXI

A penúltima página  do ultimo número da revista "The Economist" contém uma muito interessante infografia resumo dos 4 milhões de artigos de jornalismo online, publicados durante 2019 em 5000 sites, desagregados por 34 áreas e avaliados pelo número de horas de visualização diárias. https://www.docdroid.net/sR9i568/the-economist.pdf

O grande buraco negro a que quase nada escapa são os artigos onde aparece o nome do Sr. Donald Trump, que conseguiram recolher 112 milhões de horas de leitura. Já os fogos na Amazónia, na Califórnia e na Austrália mereceram menos de 10% daquele valor. E outros eventos relacionados com desgraças em países do terceiro mundo esses mereceram ainda muito menos atenção do que os referidos fogos. 

A infografia mostra também que o evento mundial que recolheu mais horas de leitura não foi o rompimento da barragem de lamas no Brasil  nem o ciclone tropical Idai em Moçambique que matou mais de mil pessoas mas sim o incêndio de uma catedral em Paris. E é também por conta disso que as tais "Conference of Parties"-COP, foram todas um fracasso pela simples razão que respeitam a problemas em que os mais afectados são pobres desgraçados do terceiro mundo. Os untermensch do séc XXI. E esses nem sequer têm direito a valores mínimos de horas de leitura na imprensa que realmente conta.