terça-feira, 8 de outubro de 2019

Is it possible to achieve a good life for all within planetary boundaries?


https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01436597.2018.1535895?journalCode=ctwq20

The author of the linked article argues that achieving sustainability will only be feasible if rich countries significantly reduce their environmental impact by 40-50%. However, dubbing such a reduction as a path to a "good life" appears ironic. The article's Table 1 outlines individual thresholds, such as a carbon footprint limit of 1.6 tonnes per person per year. 

This seemingly meager value becomes starkly evident when considering that individuals with a Gulfstream G100 private jet can surpass this limit in under an hour, and those driving a Lamborghini Aventador emitting 464g CO2/km will exceed it after several hours. It is evident that those profiting from high-emission luxury items are likely resistant to the notion of emission limits, possibly attributing them to a perceived envy-driven conspiracy by poor individuals aimed at restricting the rich from enjoying their opulent lifestyle.

Table 1 establishes a nutritional threshold of 2700 calories per person per day. This benchmark prompts scrutiny of the extravagant diet of world champion Michael Phelps, who is renowned for his daily intake  of 12,000 calorieswhich I criticized in December 2018, deserving the label of "environmental offender" akin to the individuals who participate in this pornographic competition https://www.telegraph.co.uk/news/2019/09/08/youtube-trend-extreme-food-challenges-encourages-binge-eating/   

“É possível uma vida boa para todos dentro dos limites do Planeta?”


https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01436597.2018.1535895?journalCode=ctwq20

De acordo com o autor do artigo acima isso só será possível se os países ricos reduzirem de forma drástica sua pegada ambiental, entre 40-50%. É claro que chamar “vida boa” a uma redução de tal magnitude só pode ser uma expressão irónica. A Tabela 1 no artigo em causa descrimina os limites individuais (sociais e ambientais), por exemplo o limite da pegada carbónica não poderá exceder 1.6 toneladas/pessoa/ano

Trata-se convenhamos de um valor bastante baixo, pois quem tiver um jato privado Gulfstream G100 ultrapassa esse limite em menos de 1 hora de viagem, já quem tiver um Lamborghini Aventador que emite 464g CO2/km ainda pode fazer 4 viagens de Bragança a Vila Real de S. António. É por isso bastante evidente que quem vende carros de elevada cilindrada ou jatos, a última coisa de que quer ouvir falar é de limites de emissões, que sem dúvida atribuem a uma conspiração de pobres invejosos e a qual visa somente impedir os ricos de desfrutarem do melhor que o dinheiro pode comprar. 

Já o limite nutricional referido na Tabela 1 é de 2700 calorias/pessoa/dia, o que levará o campeão Michael Phelps, com a sua dieta de competição de 12.000 calorias diárias, que já tinha criticado em Dezembro de 2018 mas principalmente aqueles humanos, que participam nesta pornográfica competição https://www.telegraph.co.uk/news/2019/09/08/youtube-trend-extreme-food-challenges-encourages-binge-eating/  sejam considerados "delinquentes" ambientais

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Scientists as Activists: Exploring the Motivations Behind their Drive



What drives these scientists (link above) to refuse to follow the (cowardly) advice of the Editor-in-Chief David Sedlak ? https://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/acs.est.6b04432 

Could it be perhaps the renowned Chomsky essay emphasizing the imperative of speaking truth to power, or does it delve into reflections on how individuals wish to be remembered by their colleagues when they eventually depart? 

Outro ranking herético que descrimina a Universidade Católica

Ainda sobre aquilo que escrevi aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/rankings-hereticos-que-descriminam.html  esqueci-me de referir aquele ranking, no link abaixo, onde a Universidade Católica aparece somente em 15º lugar http://forum.bolseiros.org/viewtopic.php?f=8&t=6401&p=37321&hilit=ranking+Professores+Investigadores#p37321


Um sistema eleitoral viciado


PS e PSD.........................3.286. 960 votos......183 deputados
Restantes partidos...........1.587.326  votos........43 deputados

Como já tinha referido aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/em-desacordo-com-o-vital-moreira.html mais uma vez se prova que o sistema eleitoral deste país favorece de forma muito desproporcional o PS e o PSD, não traduzindo por isso aquilo que são as escolhas reais dos Portugueses. E nas contas acima ainda faltam os 4 deputados da emigração que também irão encher a conta dos partidos do bloco central. De forma resumida, nos últimos 10 anos um milhão de Portugueses deixaram de votar nos principais partidos mas contudo esses só se traduziram em 7 novos deputados (PAN, IL, Chega e Livre). 

Houve quase 200.000 votos que foram literalmente para o lixo, por conta de terem sido dados a partidos que não conseguiram eleger um único deputado. Ou seja no actual sistema politico a voz deles, traduzida em termos de representação parlamentar, vale rigorosamente zero. Pura e simplesmente não existem e se deixassem de pagar impostos ninguém poderia censura-los pelo menos à luz do famoso principio “No taxation without representation”. E depois ainda há quem hipocritamente se queixe que a abstenção continua a crescer. É evidente que muitos destes 200.000 nas próximas eleições não tem qualquer motivo para ir votar. Acresce que houve também muitos votos que embora tenham sido atribuídos a alguns dos pequenos novos partidos também não se traduziram em mandatos, porque no Interior do país basicamente só o PS e o PSD é que conseguem eleger deputados. 

P.S – Apesar da campanha negra feita nas últimas semanas contra o PAN, que o Presidente da CAP associou a gente “da droga” e que a historiadora Raquel Varela da Universidade Nova não se coibiu de tentar associar ao nazismo, https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/hitler-was-vegetarian-as-was-gandhi.html este partido viu subir de forma substancial o número de Portugueses que não se deixaram iludir sobre essas fake news. Seja como for os 4 deputados do PAN pouca coisa poderão fazer em termos da aprovação de novas medidas porque a maioria pertence ao PS, sendo assim evidente que este partido nunca irá aprovar nenhuma medida radical, como por exemplo aquela perigosíssima por mim sugerida ao PAN em 2016 e novamente em 2017, vide link abaixo https://www.docdroid.net/GAtYfVn/emails-pan.pdf

Presidente do IST, mais um que acredita no Harry Potter


Em artigo hoje no Público o Presidente do IST, especialista em inteligência artificial, reconhece que a temperatura vai aumentar vários graus, com impactos significativos a vários níveis, seja na subida do nível do mar, na frequência de fenómenos meteorológicos extremos e na redução da diversidade biológica, mas diz logo a seguir que não há motivo para preocupações porque os cientistas vão descobrir umas coisas “para mitigar ou eliminar muitos dos efeitos negativos do aquecimento global”. Quais são ? Ele não dá pormenores de nenhuma dessas coisas com excepção das famosas “centrais nucleares de fissão” mas que reconhece ainda estão “a várias décadas de poder ser usada em grande escala”.
Ou seja segundo o Presidente do IST a solução está em algo que só poderá ser usado em larga escala daqui a várias décadas e em outras soluções que ainda estão para ser inventadas. Eu porém e sobre a gravidade do problema prefiro acreditar no Professor de física da Universidade de Oxford que em Agosto foi autor de um artigo onde diz de forma muito clara que é altura de entrar em pânico pois não há nenhuma solução milagrosa ao virar da esquina https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/00963402.2019.1654255

E é com este tipo de incoerências como aquelas agora saídas da pena do Presidente do IST que a academia vai perdendo a confiança e o respeito da opinião pública. Desde logo será muito interessante saber qual vai ser a solução que vão inventar para resolver o problema de centenas de milhões de refugiados climáticos, espero que não seja enviá-los para Marte ! Só em Portugal estima-se que 150.000 pessoas sejam afectados de alguma forma pela inevitável subida do nível do mar https://sicnoticias.pt/especiais/crise-climatica/2019-09-28-Subida-do-nivel-do-mar-em-2050-vai-afetar-150-mil-portugueses-que-vivem-na-faixa-costeira

O Presidente do IST termina o artigo a criticar a jovem Greta Thunberg, porém parece esquecer-se que a mesma terá que viver aproximadamente mais 40 anos neste Planeta do que o Presidente do IST tendo por isso que suportar um Planeta reconhecidamente em piores condições do que o Planeta que o Presidente do IST recebeu quando nasceu na década de 60. Seja como for o facto é que há mais cientistas a reconhecerem o mérito da jovem Greta Thunberg, para colocar o problema na ordem do dia (como por exemplo aquele cientista da universidade de Oxford que há dois meses escreveu um artigo dramático), do que aqueles que citaram o trabalho do Presidente do IST, o qual nem seque consegue figurar neste ranking https://www.swissinfo.ch/eng/recognition-_swiss-tops-new-ranking-of-100-000-scientists-/45186386

domingo, 6 de outubro de 2019

Os cientistas simplórios___José Gomes Ferreira e Luís Ribeiro


José Gomes Ferreira é um conhecido diplomado em comunicação social, assalariado do Grupo Impresa, enquanto jornalista de economia (e ou Director ou SubDirector da SIC) e parece que recentemente se tornou famoso no Facebook, por conta de um pequeno vídeo onde lê um texto intitulado “O ambientalista simplório”.

É absolutamente irrelevante se o texto que leu é ou não da sua autoria (ou de um jornalista da Visão de nome Luís Ribeiro) pois ao lê-lo, com ar solene, quase como se estivesse a ler uma revista científica, para centenas de milhares de Portugueses, muitos deles analfabetos, semi-analfabetos, com diplomas das Novas Oportunidades ou daquelas Universidades que foram compulsivamente encerradas por péssimo trabalho, deu-lhe a credibilidade que a esses Portugueses falta suficiente capacidade para confirmar ou infirmar.

O pequeno texto em questão trata-se apenas de uma versão requentada, pouco inteligente e muito mais resumida das teses do Sr. Lomborg, o tal que também ficou famoso mas por desonestidade e que antes dizia para grande alegria da indústria petrolífera e de outras que o ambiente não estava assim tão mau, mas que recentemente já reconhece que o aquecimento global é um problema.  E nem sequer o título do pequeno texto consegue ser muito original pois é basicamente o mesmo que aparece aquihttps://scholarlycommons.law.case.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2668&context=caselrev

Quando diplomados em Comunicação Social e ou jornalismo escrevem sobre ciência (ou ensino superior) isso normalmente dá mau resultado como já se tinha visto aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/presidente-da-a3es-revela-segredos-do.html

Nas muitas pérolas que desfia no referido vídeo há duas que me merecem comentário. Uma sobre a exploração de lítio e outra sobre transgénicos. Sobre o lítio o autor do texto e quem o escreveu e ou leu parece que sabe tanto do assunto como o jornalista Daniel Oliveira https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/litioa-receita-maravilhosa-para-agradar.html esqueceram-se que no que respeita às reservas de lítio a nível mundial a eventual exploração das que existem em Portugal é praticamente irrelevante para influenciar a procura do mercado de baterias, esqueceram-se também que os impactos ambientais de uma exploração de lítio numa salmoura, como se faz na Bolivia, são muito diferentes de arrasar montanhas que é aquilo que se pretende fazer em Portugal, um país que esquecem os dois diplomados em Comunicação Social tem características únicas, pelo facto de mais de 75% do território nacional estar englobado em apenas 1,4% do Planeta, necessário para conservar 44% das plantas vasculares e 35% dos vertebrados a nível mundial https://www.nature.com/articles/35002501 Significa isso que as consequências ambientais de uma exploração de lítio (ou de qualquer outro recurso como por exemplo petróleo) num deserto ou em Portugal são obviamente muito diferentes. Mas isso são detalhes que não incomodam diplomados em Comunicação Social e ou jornalismo.

A segunda pérola do texto é quando diz que “os transgénicos não fazem mal nenhum e podem ser uma mais-valia para o ambiente e a Humanidade”. Sabendo-se que aquilo que os dois referidos diplomados em Comunicação Social e ou jornalismo sabem sobre transgénicos (organismos geneticamente modificados-OGMs), seja em termos daquilo que aprenderam na Universidade ou em momento posterior é quase nada, fica a dúvida relativa a saber-se a quem interessaria aquele tempo de antena da SIC para leitura de um texto nada científico, cheio de meias verdades, principalmente na parte em que elogia de forma tão explicita os OGMs ? Os tais que além de serem comprovadamente e garantidamente maravilhosos para o ambiente e a Humanidade, com mais um bocadinho de imaginação, também conseguem emagrecer as pessoas obesas, resolvem problemas de impotência, fazem crescer o cabelo aos carecas e curam a diabetes. Só ainda garantidamente não conseguem curar o cancro.

Será que nos famosos encontros de Bilderberg, onde o Sr. Balsemão costuma levar pela mãozinha alguns políticos Portugueses, haverá alguém com interesse em promover os transgênicos ? E por acaso até há, pois consta que o Presidente da Bayer também costuma lá aparecer. A Bayer para quem não costume seguir as novidades, é aquela empresa que num negócio de 66.000 milhões de dólares se juntou à grande multinacional dos transgênicos, a Monsanto. Junção que no entanto tem sido uma dor de cabeça por conta das condenações bilionárias que a Monsanto tem sofrido recentemente por conta de alguns dos seus produtos provocarem o cancro https://www.theguardian.com/business/2019/may/13/monsanto-cancer-trial-bayer-roundup-couple   É por isso caso para perguntar, será que no conglomerado Bayer-Monsanto já andam tão desesperados que necessitam da ajuda dos amigos de Bilderberg ?

Nota final 1 - O pequeno texto acima referido não surgiu inocentemente por acaso no meio da polémica sobre a extracção do lítio. Ao defender sem o mínimo pudor que os impactos ambientais são inevitáveis e que sem eles não há "progresso" o mesmo podia ter sido encomendado por aqueles que são os mais interessados pela abjecta prosa, as indústrias que neste país sempre poluiram à grande e à Francesa, pagando por isso apenas umas risíveis coimas. E isso quando as mesmas não são de forma frequente substituídas apenas por um ralhetezinho do género católico "vai em paz meu filho e não tornes a pecar, senão tenho de te dar outro ralhete" (leia-se admoestação) 

Nota final 2- Não é a primeira vez que me deparo com um jornalista a debitar asneiras graves, como já sucedeu com um jornalista do Expresso, ainda por cima logo o responsável por temas relacionados com a ciência, de quem apresentei queixa à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), tendo aquela instituição reconhecido que houve por parte desse jornalista “violação do dever de rigor informativo” https://www.docdroid.net/FtT4Y5e/deliberacao-erc-2018-154-contjor-i.pdf

“mais um dia de vergonha nacional”



Depois do que já tinha escrito anteriormente subscrevo as palavras do Miguel Sousa Tavares que esta sexta-feira terminou o seu artigo no Expresso com a frase: Cada dia que passa sem que Portugal exija a expulsão da Guiné Equatorial da CPLP é mais um dia de vergonha nacional porquanto é por conta de países como a Guiné Equatorial que milhares de Africanos tentam atravessar o Mediterrâneo para fugir à miséria, exactamente o mesmo motivo que também levou um milhão e meio a fugirem de Portugal antes de 1974, mas com a pequena diferença de que Portugal na década de 60 era um país muitíssimo mais pobre em termos do PIB/capita do que é a Guiné Equatorial por conta das suas reservas de petróleo. A grande diferença é que a riqueza de Portugal não foi parar ao bolso do Salazar, como acontece na Guiné Equatorial, o que permite perceber porque é que o filho do Presidente Obiang possui por exemplo dezenas de carros de luxo, um jato de 40 milhões ou um iate de 100 milhões https://corruptionandhumanrights.org/publications/open-letter-switzerlands-appalling-decision-to-return-seized-100-million-yacht-to-known-kleptocrat/ ao mesmo tempo que existe naquele país uma grande percentagem de pessoas a viver na miséria. Muito embora também seja verdade que haja 300-400 famílias Portuguesas que não tem moral para apontar o dedo à família Obiang, aquelas de que falei num email anterior colocado como post noutra plataforma e que agora abaixo reproduzo novamente:


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De: F. Pacheco Torgal
Enviado: 18 de agosto de 2019 05:39
Assunto: Famílias Portuguesas de vergonhoso passado

 “Seria do maior interesse e proveito estudar o que foi o impacto na sociedade portuguesa dos...novos ricos, com fortunas fora do comum... calculou de 300 a 400 o número de portugueses envolvidos no tráfico de escravos, no Brasil, que regressaram voluntariamente a Portugal entre Março de 1850 e Março de 1851, entrando com uma importância que estimava atingir as £400 000” https://www.africanos.eu/images/publicacoes/livros_electronicos/EB022.pdf

As tais 400.000 libras mencionadas acima valeriam hoje algumas dezenas de milhares de milhões de euros, coisa pouca ! Eu até percebo que antes do 25 de Abril os historiadores não se sentissem nada à vontade para estudar o fenómeno e bem assim a identidade das famílias que fizeram fortuna na nobre arte da escravatura isto poderia certamente ser visto como um crime contra a nação porém passado que está meio século sobre essa data já vai sendo tempo dos Portugueses saberem quem foram os tais "300 a 400" Portugueses regressados do Brasil no final do séc 19, para que as famílias dos mesmos (cujo cujo bem estar e mordomias foi financiado com o sangue de escravos) não sejam confundidas com famílias decentes, principalmente aquelas cujos antepassados também andaram pelo Brasil, que não enriqueceram à conta da escravatura.


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De: F. Pacheco Torgal
Enviado: 17 de agosto de 2019 06:52
Assunto: Um bilionário parasita e as parasiticas famílias Portuguesas

Era uma vez um Boliviano que acumulou fortuna por conta de viver de explorar trabalho quase escravo em minas de estanho que lhe valeu o apelido de Rei do Estanho. O seu filho (uma espécie de Trump da Bolivia) a quem nunca ninguém conheceu mérito extraordinário que não fosse gastar a imensa fortuna do pai em empreendimentos turísticos (exactamente como fez o Sr. Trump) veio comprar há meio século atrás uma quinta ali para os lados de Lisboa onde, onde organizou em 1968 um denominado "Baile do Século" que o tornou famoso por estas bandas e onde a "azeda nata" Portuguesa foi parasitar comida e bebida como é costume, pois o facto de um pequeno grupo de famílias deste país ter ao longo de várias centenas de anos explorado povos indigentes do Brasil a Timor permite perceber porque é que desenvolveram um tal ADN parasitário.

Interessante facto no interessante artigo da revista Sábado que esta semana se dedica à famosa Quinta Patino (a tal urbanização que tem uma entrada própria para os empregados) é constatar que entre os proprietários das moradias de muitos milhões de euros lá localizadas se contam alguns conhecidos parasitas Portugueses que nada surpreendentemente ficaram a dever centenas de milhões de euros à banca e confiam agora que Portugueses com salários anuais que não dão sequer para comprar um relógio decente (os decentes começam em 50.000 euros já os bons a sério rondam vários milhões de euros) como por exemplo os motoristas ou os enfermeiros lhes sustentem por via dos seus impostos a evidente e genética parasitose.

Pormenor indescritível é quando o artigo da revista Sábado diz que na Quinta Patino vivem 150 famílias de elite. Antigamente a palavra elite servia para descrever o que há de melhor e se valoriza numa sociedade, quem diria por isso que a língua Portuguesa iria evoluir tanto até ao ponto de passar a incluir a palavra elite como sinónimo de parasitagem ! Já só falta que um dia destes os biólogos Portugueses digam que a carraça e a sanguessuga representam a elite biológica Portuguesa. 

 

Scientists endorse Extinction Rebellion


When spineless politicians fail to comprehend or even address pressing issues, it comes as no surprise that numerous members of the scientific community opt to support civil disobedience groups:

Not only endorsing it but as argued by Gardner from the University of Kent and Wordley from the University of Cambridge a few weeks ago: 
“scientists should join civil disobedience movements to fight these unprecedented crisis.”

Update on October 2021 - The scientists who have abandoned the cowardly Ivory Tower rhetoric https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/the-scientists-who-have-abandon.html


sábado, 5 de outubro de 2019

Cientistas a favor da desobediência civil

Quando os políticos não querem perceber ou nem sequer ouvem
não pode constituir surpresa alguma que muitos na comunidade científica tenham decido apoiar de forma bastante explicita grupos de desobediência civil como o grupo Extinction Rebellion:

Não só apoiar como até mesmo apelar à participação nesses movimentos: 
“scientists should join civil disobedience movements to fight these unprecedented crises.”