quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Usar fralda no trabalho para aumentar a produtividade
Na minha opinião os gestores da empresa em causa, Jerónimo Martins, são "culpados" apenas de uma única coisa, a de não terem feito uma acção de formação a explicar que as melhores estratégias de gestão aconselham o uso de fralda para poupar no tempo da ida ao WC como se faz nesta empresa aqui https://www.theguardian.com/us-news/2016/may/12/poultry-workers-wear-diapers-work-bathroom-breaks
É evidente que só seguindo as melhores práticas internacionais da gestão é que Portugal consegue ir para a frente. Porém é importante que no final da acção de formação o gestor baixe as suas calcinhas para provar aos trabalhadores que ele também usa a dita fraldinha, pois também rezam os manuais de gestão que ou há moral ou comem todos.
Declaração de interesses - Em Agosto e Setembro de 2018 já tinha feito comentários pouco abonatórios sobre o CEO da Jerónimo Martins
Englobamento de todos os rendimentos no IRS
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/the-triumph-of-injustice.html
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/andamos-subsidiar-gastos-de-gente-rica.html
Parece que o Governo anda incomodado pelo facto de cada vez mais Portugueses perceberem que neste país só os patetas (the suckers) pagam IRS, vide os posts acima, e vai daí tirou da cartola o coelho mágico do "englobamento" que é, importa relembrar aos esquecidos e também aos que tal ignoram, que se trata de uma obrigação constitucional, para tentar criar alguma justiça entre aqueles que só vivem de rendimentos do trabalho pelos quais pagam elevadas taxas e aqueles que vivem de outros rendimentos como sejam os rendimentos do capital pelos quais pagam taxas muito menores, o que é duplamente injusto porque é no grupo daqueles que vivem dos rendimentos do capital que estão os indivíduos mais ricos deste país. Infelizmente porém e como explicou o antigo Director do Expresso, o coelho tirado da cartola será afinal e apenas um coelho virtual
https://expresso.pt/opiniao/2019-11-17-IRS-Costa-a-fingir-que-e-de-esquerda
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
The European Green Deal and the a court to trial corporate polluters
Grégory Claeys, Simone Tagliapietra and Georg Zachmann researchers of the Bruegel Think Tank propose a three-phase approach:
1º Creation of a high carbon tax
2º Investment willing to favour green companies
3º Funding disruptive green initiatives by the industry
Still, I believe that it may risk being a very modest strategy in the context of what is mentioned in the links below. Let´s not forget that "the house is on fire" meaning that we need strong and very effective measures not just the business as usual agenda !
1º Creation of a European criminal court to trial extremely high corporate polluters like these ones https://www.gazettenet.com/UMass-researchers-list-country-s-top-water-air-greenhouse-gas-polluters-27421770
2º Putting in place a prohibition regime that forbids European countries to do business with extremely high corporate polluters
3º Creation of a European penal code to include offenses like the ones mentioned in here
Um "elogio" a um Governo hipócrita !
Porque é que o Instituto do Vinho e da Vinha tem de estar em Lisboa e não pode estar em Lamego, em Leiria ou até mesmo em Portalegre ?
“concursos aconchegados” na academia
Sobre o post acima de 1 de Outubro revisite-se o post no link abaixo, que já foi visualizado mais de 15.000 vezes e onde a última entrada diz respeito a declarações de um catedrático sobre os “concursos aconchegados” para a academia onde se pode ler uma curiosa declaração:
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Ninguém consegue parar os psicopatas Portugueses ?
Também não se pode retirar da equação aquilo que referi num email de 5 de Março deste ano, sobre o complexo do futebolista e a relação patológica que os Portugueses têm com as suas viaturas, a mesma (relação patológica) que muito impressionou o sexagenário Lorenzo de Medici, que há pouco tempo vive em Portugal.
Enquanto a água vai aquecendo....os Portugueses discutem futebol
Na imagem acima aparece um país que em bom rigor lá não devia estar, a Espanha, porque o pódio do endividamento, em termos de percentagem do PIB, pertence somente à Grécia (o sapo morto) à Itália e a Portugal. Convém também relembrar, que o sapo morto é aquele país, que tendo recebido gratuitamente da Alemanha um lista de mais de dez mil nomes de evasores fiscais (totalizando vários milhares de milhões de euros de fuga aos impostos) em vez de agradecer a mesma, ainda se mostrou desagradado com a oferta, enchendo a boca para hipocritamente falar em lindos princípios e em sigilo bancário e isto ao mesmo tempo que a prostituição naquele país aumentava nada menos do que 150%, https://www.telegraph.co.uk/women/politics/prostitution-the-hidden-cost-of-greeces-economic-crisis/ o que parece querer dizer que para alguns sapos (latinos) o sigilo bancário é muitíssimo mais importante, do que evitar ter a mulher, a irmã, a filha e quem sabe até a própria mãe, a terem de ganhar a vida na prostituição.
Primeiro curso para morrer melhor
O artigo do jornal Público, acessível no link acima, é particularmente interessante, especialmente no contexto não só da bizarra fobia em falar da morte, o acontecimento fundamental da existência humana (que porém não se presta a superficiais likes no facebook nem muito menos fornece fotos lindas para colocar no Instagram), mas que noutros países (onde os cemitérios parecem jardins) se presta a uma abordagem académica https://www.sapiens.org/body/death-and-dying/
Mas também e fundamentalmente por conta da muito valiosa e inovadora sugestão feita pelo muito conhecido Alain de Botton, relativamente à necessidade de uma urgente mudança do foco das universidades, que infelizmente há muito tempo que andam viradas quase a 100% para a formação profissional (ao mesmo tempo que dedicam quase zero por cento para a formação pessoal), uma opção cada vez mais alienada, principalmente num futuro com muito menos empregos e sujeito aos muitos e graves desafios da emergência climática, fazendo por isso tanto ou mais sentido, que as universidades se comecem também a preocupar, em ajudar as pessoas a viver nessa nova e disruptiva realidade. Vide por exemplo o conteúdo da entrevista ao conhecido Alain de Botton. https://dailystoic.com/alain-de-botton/
PS - No contexto supra vale a pena revisitar o post anterior sobre o contributo da Academia na transição para uma civilização do tipo 1 https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/the-role-of-academia-towards-type-1.html
Galamba, o Secretário de Estado manhoso ataca novamente
O Secretário Galamba que se deixe por isso de manobras manhosas porque por mais que invente a verdade é que está num Governo que nem sequer consegue impedir a ocorrência de mortes nas pedreiras de mármore do Alentejo, onde no ano passado morreram 5 pessoas em Borba e este ano já voltou a morrer uma pessoa que também caiu com um camião para dentro de uma delas em Vila Viçosa. Com este histórico aprovar pretender aprovar várias minas de lítio que tem um impacto ambiental muito superior a pedreiras só pode ser para desgraçar a vida das gentes onde querem fazer essas minas. E mesmo que na pior das hipoteses isso venha a suceder então os habitantes dessas zonas devem exigir o mesmo estatuto de que beneficia a Madeira, que toda a receita lá gerada seja lá aplicada, pelo menos até essas regiões conseguirem atingir a média da "riqueza" que é o que agora não sucede nas regiões onde há explorações mineiras como por exemplo nesta aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/contaminacao-de-mina-excede-em-2000.html que se localiza na terceira região mais pobre de Portugal em termos de PIB/capita https://beira.pt/portal/noticias/serra-da-estrela-continua-ser-regiao-mais-pobre-de-portugal/




