O artigo do jornal Público, acessível no link acima, é particularmente interessante, especialmente no contexto não só da bizarra fobia em falar da morte, o acontecimento fundamental da existência humana (que porém não se presta a superficiais likes no facebook nem muito menos fornece fotos lindas para colocar no Instagram), mas que noutros países (onde os cemitérios parecem jardins) se presta a uma abordagem académica https://www.sapiens.org/body/death-and-dying/
Mas também e fundamentalmente por conta da muito valiosa e inovadora sugestão feita pelo muito conhecido Alain de Botton, relativamente à necessidade de uma urgente mudança do foco das universidades, que infelizmente há muito tempo que andam viradas quase a 100% para a formação profissional (ao mesmo tempo que dedicam quase zero por cento para a formação pessoal), uma opção cada vez mais alienada, principalmente num futuro com muito menos empregos e sujeito aos muitos e graves desafios da emergência climática, fazendo por isso tanto ou mais sentido, que as universidades se comecem também a preocupar, em ajudar as pessoas a viver nessa nova e disruptiva realidade. Vide por exemplo o conteúdo da entrevista ao conhecido Alain de Botton. https://dailystoic.com/alain-de-botton/
PS - No contexto supra vale a pena revisitar o post anterior sobre o contributo da Academia na transição para uma civilização do tipo 1 https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/the-role-of-academia-towards-type-1.html