sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Celebrar quem efectivamente o merece no século XXI




Ainda na sequência do post no link acima e recordando um email de Agosto de 2018 onde inclui algumas interessantes palavras do cientista Ulrich A.K. Betz, Vice-Presidente da Merck, http://www.ulrich-betz.de/  "Why should a super star scientist be celebrated less than a super star football player?" 

é pertinente relembrar intrigantes factos, como por exemplo que (infelizmente) muito poucos são aqueles que sabem quem foram pessoas como Johan Mauchly, Presper Eckert, Theodore G. Paraskevakos, Philo Farnsworth, Vladimir Zworykin,  Percy Spencer, Ralph Baer, Fujio Masuoka, Nick Holonyak, Steven Sasson, Chuck Hull que estão na origem de invenções importantes de que se deu conta aqui http://www.londonip.co.uk/20-groundbreaking-inventions-from-the-last-100-years/ ou por exemplo o Sr. Edward Jenner, pai da primeira vacinahttps://www.historyofvaccines.org/content/jenner ou o Sr.  Willem Johan Kolff, pai do desenvolvimento de orgãos artificiais https://www.newnetherlandinstitute.org/history-and-heritage/dutch_americans/willem-johan-kolff/ descobertas e invenções de inegável valor para o bem da Humanidade, e se é certo que alguns cientistas até gozam de alguma notoriedade pública, como é por exemplo o caso do inventor da World Wide Web (terceiro nas fotografias acima) https://en.wikipedia.org/wiki/Tim_Berners-Lee o número daqueles que  conseguem conhecer a sua imagem é ainda assim substancialmente inferior ao enormissímo número de pessoas que conseguem reconhecer o habilidoso do esférico, Ronaldo ou o come orelhas, Mike Tyson, que bem vistas as coisas contribuem com menos do que zero para o progresso da Humanidade, pois que paradoxalmente até nos "puxam" para tempos primitivos

E esse bizarro facto diz muito do nosso (ainda muito rudimentar) estádio civilizacional, pois passados que estão já vários milhares de anos desde da invenção da roda e da escrita,  suscita a muito legitima dúvida de se saber, se daqui a 1000 (mil) anos, ainda andaremos de forma totalmente alienada a celebrar autênticos trogloditas, que somente se distinguem dos demais humanos, porque conseguem colocar alguém inconsciente com um único soco ou porque são capazes de dar pontapés e cabeçadas, habilidosamente, num objecto esférico.