segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A sonsa censora que anda há mais de 20 anos na Assembleia da República


Os novos partidos (Livre, IL e Chega) que dezenas de milhares de Portugueses decidiram escolher para levarem a sua voz ao Parlamento, foram objecto de um vergonhoso boicote, mais ou menos esperado por parte do BE e do PCP e do seu satélite PEV (o partido que nunca foi a votos porque sabe que é incapaz de eleger um único deputado) mas inesperado, por parte daquele grupo parlamentar agora dirigido por uma sonsa de nome Ana Catarina Mendes, que manda no Rato ! http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2017-04-24-La-no-Rato-manda-ela 

Já não lhe basta a vergonha de ser beneficiarária de um sistema eleitoral viciado https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/um-sistema-eleitoral-viciado.html e ainda queria o brinde de ter os deputados dos três novos partidos caladinhos na Assembleia da República. Um sexagenário jornalista do Expresso, de nome Henrique Monteiro chamou-lhe a iniciativa mais estúpida da história do nosso Parlamento, eu porém digo que aquilo que tresanda a censura por todos os lados, mostra bem a hipócrita fibra de que é feita a sonsa deputada. 

Uma senhora que de acordo com uma sugestão que fiz em Janeiro de 2019 (vide email abaixo) já devia ter sido corrida da politica, nem que fosse a pontapé, pois não se entende nem tão pouco se admite que ande há mais de 20 anos arrastar-se pelas cadeiras da Assembleia da República, como se ser deputado neste país fosse uma carreira ininterrupta até à aposentação, até porque se há um limite de três mandatos para Presidentes de Câmara não se admite que os senhores deputados beneficiem de um regime diferente, muitíssimo mais generoso, já que pelo menos os primeiros são eleitos directamente pelos Portugueses, enquanto que os deputados são na maior parte dos casos, uns carneiros escolhidos somente pelos chefes dos partidos, segundo o critério de bronze, quanto mais mansos melhor. 

 


De: F. Pacheco Torgal
Enviado: 18 de Janeiro de 2019 6:52
Assunto: A Lei do Pontapé, a lei que faz falta para salvar Portugal

Nos últimos tempos os Portugueses puderam assistir a mediáticas quezílias internas no PSD. No que me diz respeito estou muito grato por aquele partido assim ter permitido mostrar ao país tétrico desfile da parasitagem que há várias décadas por lá se alberga, mas da qual porém o PSD não detém o monopólio nacional, pois que também o PS e o CDS tem a sua generosa quota parte, quase como se os partidos tivessem a estranha capacidade de atrair, reter e promover muito do piorio que nasceu neste país. 

E é por isso que o artigo do Paulo de Morais ontem no jornal Público é especialmente pertinente https://www.publico.pt/2019/01/17/politica/opiniao/partidocracia-destroi-democracia-1857917 pois que lá se fala das lapas (leia-se sanguessugas) que nenhum sal consegue que parem de sangrar a Republica. Neste contexto sou por isso a propor a Lei do Pontapé para combater a referida praga, lei essa que ditará que todos os políticos, que há mais de 15 anos andam ininterruptamente agarrados à politica devem ser corridos imediatamente da mesma, nem que seja a pontapé.

Não é improvável que se uma tal lei já tivesse sido aprovada há 20 anos atrás que Portugal não estivesse hoje bem melhor, pois muito provavelmente não teríamos assistidos à falência de vários bancos e ao resgate da troika.  E em boa verdade a última coisa que a democracia Portuguesa no Séc XXI necessita é de gente que nunca fez mais nada na vida a não ser viver da politica. Felizmente que este país tem muitas pessoas de elevada ética que podem dar um importante contributo à democracia pelo que no Séc XXI não estamos por isso condenados a levar com a mesmíssima tralha que já tivemos que suportar no Séc XX.