https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/07/recordes.html
Juntando mais os dois recordes, abaixo, à lista no post acima, o total de recordes passa agora a ser de 19.
- Highest impact factor journal editorial board member
- Highest number of editorial memberships of indexed journals
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Portugal, um país que até paga para mostrar as suas misérias ao mundo
Abaixo a ordenação dos 16 cursos de Física no espaço Ibérico com melhor classificação no ranking Shanghai 2020.
1º Universidade Autonoma de Madrid
2º Universidade Autonoma de Barcelona
3º Universidade de Barcelona
4º Universidade de Valência
5º Universidade de Cantabria
6º Universidade de Lisboa
7º Universidade de Oviedo
8º Universidade La Laguna
9º Universidade do país Basco
10º Universidade Nova de Lisboa
11º Universidade de Coimbra
12º Universidade de S.Tiago de Compostela
13º Universidade das Ilhas Baleares
14º Universidade Complutense de Madrid
15º Universidade Politécnica da Catalunha
16º Universidade Ramon Llull
1º Universidade Autonoma de Madrid
2º Universidade Autonoma de Barcelona
3º Universidade de Barcelona
4º Universidade de Valência
5º Universidade de Cantabria
6º Universidade de Lisboa
7º Universidade de Oviedo
8º Universidade La Laguna
9º Universidade do país Basco
10º Universidade Nova de Lisboa
11º Universidade de Coimbra
12º Universidade de S.Tiago de Compostela
13º Universidade das Ilhas Baleares
14º Universidade Complutense de Madrid
15º Universidade Politécnica da Catalunha
16º Universidade Ramon Llull
Como é que a Física Portuguesa, que não consegue nenhum lugar no Top 5 Ibérico e só tem dois lugares no Top 10 (a área da engenharia civil têm seis incluindo um terceiro lugar) recebeu 5 Excelentes e 8 Muito Bons ? E que excelentes são estes que nem sequer conseguem aparecer entre os primeiros 16 classificados do espaço Ibérico ? E se esses são excelentes então isso quer dizer que a Universidade Autonoma de Barcelona que ocupa o primeiro lugar Ibérico é super excelente ? Será que o actual nível da excelência Portuguesa é ficar bastante abaixo do desempenho das melhores universidades Espanholas ? Acaso alguém aceitaria ou compreenderia que se houvesse um campeonato de futebol ibérico o melhor resultado das equipas Portuguesas era ficar em 6º lugar ? E se assim é relativamente à Espanha, que recorde-se não é nenhuma potência científica mundial, que distância é que separará a dita "excelência" Portuguesa do desempenho das melhores universidades do Reino Unidos e dos EUA, que por comparação serão super-hiper e super-hiper-mega excelentes ?
P.S - Convém ter presente que a área da Física é de acordo com alguns investigadores aquela onde faz mais sentido recorrer a métricas para poupar no elevado custo da revisão por pares. Vide fig C1 na pág 21 no artigo https://arxiv.org/pdf/1808.03491.pdf E de facto só um país rico (que Portugal não é) e com muito pouco juízo como é o caso de Portugal (a conhecida cientista Maria Manuel Mota chamou-lhe incompetência) se pode dar ao luxo de gastar muito dinheiro (que faz falta para contratar investigadores) em visitas de peritos internacionais a unidades de investigação que não foram capazes de produzir nem sequer um mínimo dos mínimos, com a agravante dessa miséria científica (bem patente no facto de haver Associados e até Catedráticos que ao fim de dezenas de anos nem sequer possuem meia dúzia de publicações indexadas) passar a ser conhecida lá fora. Que país é este afinal que até paga para mostrar as suas misérias científicas ao mundo ?
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
How many Mendeley Readers do your publications have ?
"As Mendeley readership counts seems to be the
most closely related to citation counts in comparison to other altmetrics, this
paper proposes the hmen index as a variant of the
citation-based h index which takes into account Mendeley readership
counts...In order to find
out about the reliability of the hmen index as an indicator to assess
scholarly impact, a correlation analysis between the indices has been
conducted. Furthermore, the index values were divided by the scientific ages of
the authors in order to obtain time-oriented h and hmen values
which make a comparison of authors with different scientific ages possible.
The hmen index was found to have very strong positive and highly
significant correlations of around 0.95 with each of the h indices" https://link.springer.com/article/10.1007/s11192-018-2882-8
Vaccine prevents SARS-CoV-2 in rhesus macaques
https://www.nature.com/articles/s41586-020-2608-y
How wonderful it is that we have macaques with so many similarities to humans available to be used in whatever scientific experiment we need! What if we asked humans that are on the death row or serving life sentences if they want to participate in the vaccine program ? At least they can always say No, unlike macaques. I know that if I were in a death row or serving a life sentence I would prefer to participate in that Covid experiment in exchange for a reduced sentence.
How wonderful it is that we have macaques with so many similarities to humans available to be used in whatever scientific experiment we need! What if we asked humans that are on the death row or serving life sentences if they want to participate in the vaccine program ? At least they can always say No, unlike macaques. I know that if I were in a death row or serving a life sentence I would prefer to participate in that Covid experiment in exchange for a reduced sentence.
Ineficiências na Investigação, Desenvolvimento e Inovação em 29 países Europeus
https://www.mdpi.com/2071-1050/12/4/1432
Os resultados no artigo acima mostram aquilo que não é nenhuma novidade como já se tinha percebido aqui, que os países do Norte da Europa são os países mais eficientes entre os 29 do grupo analisado. E porém aquilo que eles lá fazem não é secreto nem inalcançavel. O que eles lá não fazem é terem como nós centenas de milhares de cidadãos analfabetos (quase 2 milhões habilitados somente com o 1º ciclo) e gastar pouco em investigação, preferindo antes alocar uma verba superior a despesas miltares e chegando até ao extremo absurdo de proporcionalmente até pagarmos a um número superior de generais do que pagam nas forças armadas dos EUA quase como se estivessemos prestes a ser invadidos pela Espanha ou por Marrocos.
É claro que há outras razões que explicam a nossa ineficiência que não constituem nenhuma novidade, excepto claro para aqueles que parecem não saber o que a casa gasta e ainda acreditam em histórias da carochinha felizmente que há pelo menos um Ministro que não faz parte desse ingénuo grupo.
PS-Uma noticia do jornal Público de hoje fala da abertura de 435 vagas para medicina e informa que algumas dezenas dessas, destinadas ao Interior do país, são bonificadas com um aumento salarial de 40%. Porque é que será que o mesmo Governo não cria algumas vagas em instituições de ensino superior localizadas no Portugal profundo com direito a igual bonificação salarial como forma de aumentar a capacidade de atracção essas instituições ? Ou será que alguém acredita que a centena e meia de docentes e investigadores Portugueses cujo nome aparece neste ranking estão disponiveis, ao contrário de médicos, que muito dificilmente estarão entre os melhores da sua área, para abandonar a sua universidade no litoral e ir trabalhar para o interior do país, em instituições de ensino superior pouco competitivas, sem qualquer compensação ? Uns menos avisados dirão que as instituições do interior não necessitam dos mais promissores professores e investigadores das universidades do Litoral mas esses são os mesmos que ainda não perceberam porque é que o Ventura teve os seus melhores resultados em Portalegre e o último número da revista The Economist contém um artigo onde se pode ler uma frase muito elucidativa a esse respeito "The perception that their corner of the country is being left to die is dangerous, because it makes people more inclined to support political charlatans"
Os resultados no artigo acima mostram aquilo que não é nenhuma novidade como já se tinha percebido aqui, que os países do Norte da Europa são os países mais eficientes entre os 29 do grupo analisado. E porém aquilo que eles lá fazem não é secreto nem inalcançavel. O que eles lá não fazem é terem como nós centenas de milhares de cidadãos analfabetos (quase 2 milhões habilitados somente com o 1º ciclo) e gastar pouco em investigação, preferindo antes alocar uma verba superior a despesas miltares e chegando até ao extremo absurdo de proporcionalmente até pagarmos a um número superior de generais do que pagam nas forças armadas dos EUA quase como se estivessemos prestes a ser invadidos pela Espanha ou por Marrocos.
É claro que há outras razões que explicam a nossa ineficiência que não constituem nenhuma novidade, excepto claro para aqueles que parecem não saber o que a casa gasta e ainda acreditam em histórias da carochinha felizmente que há pelo menos um Ministro que não faz parte desse ingénuo grupo.
PS-Uma noticia do jornal Público de hoje fala da abertura de 435 vagas para medicina e informa que algumas dezenas dessas, destinadas ao Interior do país, são bonificadas com um aumento salarial de 40%. Porque é que será que o mesmo Governo não cria algumas vagas em instituições de ensino superior localizadas no Portugal profundo com direito a igual bonificação salarial como forma de aumentar a capacidade de atracção essas instituições ? Ou será que alguém acredita que a centena e meia de docentes e investigadores Portugueses cujo nome aparece neste ranking estão disponiveis, ao contrário de médicos, que muito dificilmente estarão entre os melhores da sua área, para abandonar a sua universidade no litoral e ir trabalhar para o interior do país, em instituições de ensino superior pouco competitivas, sem qualquer compensação ? Uns menos avisados dirão que as instituições do interior não necessitam dos mais promissores professores e investigadores das universidades do Litoral mas esses são os mesmos que ainda não perceberam porque é que o Ventura teve os seus melhores resultados em Portalegre e o último número da revista The Economist contém um artigo onde se pode ler uma frase muito elucidativa a esse respeito "The perception that their corner of the country is being left to die is dangerous, because it makes people more inclined to support political charlatans"
terça-feira, 4 de agosto de 2020
A investigação Portuguesa na área da Engenharia Civil é mais competitiva do que a da Medicina Clínica
Depois de no post anterior se ter demonstrado que a Engenharia Civil é em termos científicos muitíssimo mais competitiva do que a Matemática também abaixo se prova que o mesmo também sucede em relação à área da medicina clínica.
1º - Universidade de Barcelona
2º - Universidade de Valência
3º - Universidade Autonoma de Barcelona
4º - Universidade de Madrid
5º - Universidade Pompeu Fabra
6º - Universidade de Lisboa
7º - Universidade de Navarra
8º - Universidade do Porto
9º - Universidade Complutense de Madrid
10º - Universidade de Coimbra
Abaixo a lista dos 10 departamentos Portugueses e Espanhóis da área da medicina clínica, melhor classificados no ranking Shanghai 2020 que ordena 54 áreas científicas.
1º - Universidade de Barcelona
2º - Universidade de Valência
3º - Universidade Autonoma de Barcelona
4º - Universidade de Madrid
5º - Universidade Pompeu Fabra
6º - Universidade de Lisboa
7º - Universidade de Navarra
8º - Universidade do Porto
9º - Universidade Complutense de Madrid
10º - Universidade de Coimbra
É evidente que a investigação na área da medicina clínica feita em Portugal, quando comparada com a de Espanha não consegue estar à altura do desempenho da engenharia civil Portuguesa como se viu aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/engenharia-civildez-departamentos.html já que enquanto que a engenharia civil domina o Top 10 com seis cursos a medicina clínica só lá consegue ter três cursos.
A parte irónica é que os contribuintes Portugueses têm andado a meter muito mais dinheiro na medicina do que na engenharia civil e é isso já era evidente há vários anos como quando em 2018 mostrei que a abundância de verbas naquela área era de tal ordem que por lá até se davam ao luxo de poder pagar APCs (article processing charges) que podiam chegar quase até aos 3000 dólares por artigo, em revistas onde a taxa de rejeição é mínima. Tenha-se presente que até hoje Portugal já gastou mais de 6 milhões de euros a publicar artigos nessas revistas.
Avaliação do ciclo de vida na construção de edifícios: uma revisão de duas décadas de investigação
"A revisão mostra que os edifícios baixos
(1 ~ 5 andares) foram alvo de estudo no dobro dos artigos científicos do que os
prédios com mais de 5 andares...Os valores relatados para energia incorporada
de prédios mais altos tiveram uma grande variação, entre 0,533 MJ/m2
a 883,1 GJ /m2, enquanto os mesmos valores para edifícios baixos
variaram de 0,21 a 374,4 GJ/ m2. Em termos de potencial de aquecimento
global, os prédios altos emitiram entre 10 a 10.010 kg de CO2-eq /m2
por ano...As emissões associadas a edifícios baixos variaram de 0,07 a 35.765
kg de CO2-eq/m2..."
Top 100 do ranking Shanghai 2020 - Portugal versus Espanha
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/portugal-versus-espanha-no-top-50-do.html
Portugal: 17 cursos
Eng civil -3 cursos
Depois da comparação para os 50 primeiros lugares feita no post acima, lista-se abaixo a comparação para o Top 100 do ranking Shanghai que ordenou 54 áreas científicas. E se a situação de Portugal já não era boa no caso anterior pior fica quando se comparam os 100 primeiros lugares. E se Portugal assim se compara face à Espanha imagine-se se a comparação tivesse sido feita com a Suiça ou com o Reino Unido !
O mais irónico é que a má situação de Portugal deveria ser reconhecida internamente mas porém sucede precisamente o contrário quando as instituções de ensino superior Portuguesas se autoavaliam com Exelentes a pataco e até a avaliação das unidades de investigação (bizarramente conduzida sem qualquer base bibliométrica ao contrário do que se faz no Reino Unido) se traduziu num maná nunca antes visto, em que quase 80% das unidades pertence ao grupo Excelente (43%) ou Muito Bom (35%).
Portugal: 17 cursos
Eng civil -3 cursos
Ciência Aliment-3
Ciências veter-2
Eng Oceânica-1
Oceanografia-1
Eng Electr 1
Eng Biomed -1
Eng Quimica 1
Det remota -1
Ciências Agricolas-1
Finanças-1
Turismo-1
Espanha: 79 cursos
Ciência Aliment-11 cursos
Ciências veter-8
Turismo-7
Eng Minas - 4
Oceanografia-4
Ciências da Instrum 4
Ciências Agricolas-4
Saúde Pública-3
Matemática 3
Eng Electr 3
Det remota -3
Automação 2
Eng civil -2
Economia-2
Biotecnologia-2
Administração -2
Ciências da informação-2
Ciências Biolo-1
Ciências Biolo humanas-1
Ciência Transpo-1
Física 1
Química 1
Geografia 1
Eng Telec 1
Eng Quimica 1
Recursos hídricos 1
Med clin-1
Ciencias dent-1
Tec Medica-1
Farmácia-1
Estatistica-1
Ciências politicas-1
Gestão-1
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Será que excelentes, atribuídos a pataco, são uma forma de condescendência científica ?
Abaixo a lista dos 10 departamentos de Matemática, Portugueses e Espanhóis melhor classificados no recente ranking Shanghai 2020 que ordenou a produção científica de 54 áreas.
1º - Universidade Autonoma de Madrid
2º - Universidade Politécnica da Catalunha
3º - Universidade de Granada
4º - Universidade Complutense de Madrid
5º - Universidade Carlos III de Madrid
6º - Universidade de Sevilha
7º - Universidade Autonoma de Barcelona
8º - Universidade Politécnica de Madrid
9º - Universidade Politécnica de Valência
10º - Universidade de Lisboa
É bastante evidente que a investigação na área da matemática feita em Portugal, quando comparada com a de Espanha é fraca se avaliada pelo ranking Shanghai e está por isso muito longe do desempenho da engenharia civil Portuguesa como se viu aqui
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/engenharia-civildez-departamentos.html
já que enquanto que a engenharia civil domina o Top 10 com 6 cursos, a Matemática só lá consegue ter um curso e apenas numa 10ª desonrosa posição.
Mas se assim é porque é que na tal pseudo avaliação das unidades, a área da Matemática recebeu 3 Excelentes e 4 Muitos Bons e a Engenharia Civil recebeu 1 Excelente e 1 Muito Bom ? Será que foi porque como escreveu o catedrático jubilado Ferreira Gomes, se tratou de um concurso de beleza e a Matemática ao contrário da Engenharia Civil tinha muitas beldades para mostrar ? Ou será que o resultado também se ficou a dever ao facto de a escolha dos Chairs dos painéis ter sido muito pouco uniforme e enquanto que alguns painéis tiveram Chairs provenientes de instituições que usualmente aparecem no topo do ranking Shanghai, como sucedeu com a engenharia civil, cujo Chair era proveniente do conhecido EPFL já muitos outros painéis tiveram Chairs de instituições tão pouco conhecidas e tão pouco competitivas que nem sequer conseguem figurar naquele ranking ?
https://www.docdroid.net/cBCmvkh/fct-avaliacao-de-unidades-chair-dos-paineis-pdf
P.S - Faz algum sentido que várias unidades Portuguesas de Matemática, que foram classificadas com Excelente e Muito Bom nem sequer conseguem aparecer nas 500 primeiras posições do ranking Shanghai ? Ou será que há excelentes, atribuídos a pataco, que são afinal uma forma de condescendência científica ?
1º - Universidade Autonoma de Madrid
2º - Universidade Politécnica da Catalunha
3º - Universidade de Granada
4º - Universidade Complutense de Madrid
5º - Universidade Carlos III de Madrid
6º - Universidade de Sevilha
7º - Universidade Autonoma de Barcelona
8º - Universidade Politécnica de Madrid
9º - Universidade Politécnica de Valência
10º - Universidade de Lisboa
É bastante evidente que a investigação na área da matemática feita em Portugal, quando comparada com a de Espanha é fraca se avaliada pelo ranking Shanghai e está por isso muito longe do desempenho da engenharia civil Portuguesa como se viu aqui
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/engenharia-civildez-departamentos.html
já que enquanto que a engenharia civil domina o Top 10 com 6 cursos, a Matemática só lá consegue ter um curso e apenas numa 10ª desonrosa posição.
Mas se assim é porque é que na tal pseudo avaliação das unidades, a área da Matemática recebeu 3 Excelentes e 4 Muitos Bons e a Engenharia Civil recebeu 1 Excelente e 1 Muito Bom ? Será que foi porque como escreveu o catedrático jubilado Ferreira Gomes, se tratou de um concurso de beleza e a Matemática ao contrário da Engenharia Civil tinha muitas beldades para mostrar ? Ou será que o resultado também se ficou a dever ao facto de a escolha dos Chairs dos painéis ter sido muito pouco uniforme e enquanto que alguns painéis tiveram Chairs provenientes de instituições que usualmente aparecem no topo do ranking Shanghai, como sucedeu com a engenharia civil, cujo Chair era proveniente do conhecido EPFL já muitos outros painéis tiveram Chairs de instituições tão pouco conhecidas e tão pouco competitivas que nem sequer conseguem figurar naquele ranking ?
https://www.docdroid.net/cBCmvkh/fct-avaliacao-de-unidades-chair-dos-paineis-pdf
P.S - Faz algum sentido que várias unidades Portuguesas de Matemática, que foram classificadas com Excelente e Muito Bom nem sequer conseguem aparecer nas 500 primeiras posições do ranking Shanghai ? Ou será que há excelentes, atribuídos a pataco, que são afinal uma forma de condescendência científica ?
Académicos com direito a um lugar especial no inferno
O regime de tenure, correspondente a uma estabilidade reforçada no emprego e mencionado no final daquele post campeão absoluto deste blog, existe unicamente para proteger casos em que a verdade científica (ou a liberdade de opinião) podem dar direito a despedimento ou até mesmo prisão como no caso do cientista preso por publicar um estudo sobre poluição.
O que é irónico é que em Portugal a esmagadora maioria daqueles que usufruem do regime de tenure nunca necessitaram dele porque nunca fizeram ou disseram nada que pudesse colocar em risco o seu emprego (e muito menos a sua liberdade como sucedeu aquele acima referido). E se assim é numa democracia é absolutamente garantido que se tivessem vivido em ditadura jamais lhes sairia da boca uma única palavra que fosse para criticar a dita. Não custa acreditar que muitos fariam exactamente o oposto, chegando ao ponto de elogiar a dita para mais depressa chegarem ao topo da carreira académica. É gente a quem Dante reservou um lugar especial no Inferno. Vide imagem abaixo.
O que é irónico é que em Portugal a esmagadora maioria daqueles que usufruem do regime de tenure nunca necessitaram dele porque nunca fizeram ou disseram nada que pudesse colocar em risco o seu emprego (e muito menos a sua liberdade como sucedeu aquele acima referido). E se assim é numa democracia é absolutamente garantido que se tivessem vivido em ditadura jamais lhes sairia da boca uma única palavra que fosse para criticar a dita. Não custa acreditar que muitos fariam exactamente o oposto, chegando ao ponto de elogiar a dita para mais depressa chegarem ao topo da carreira académica. É gente a quem Dante reservou um lugar especial no Inferno. Vide imagem abaixo.
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