sexta-feira, 19 de novembro de 2021
As ilustres investigadoras Portuguesas descriminadas pela comunicação social
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
UAveiro, UBI e UCoimbra são as instituições onde os investigadores menos merecem a solução radical
16 - UÉvora...............240
22 - IPol.Lisboa.........171
24 - IPol.Setubal.......131
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
A falhada lista de cientistas influentes vai continuar falhada mesmo após a terceira alteração da metodologia
A tal lista de cientistas elaborada anualmente pela Clarivate Analytics continua em bolandas. Depois de em 2018, e em resultado das criticas que recebeu por parte da comunidade científica, ter passado a incluir uma nova categoria e depois de também ter decidido remover os artigos com mais de 30 afiliações a referida lista volta este ano a apresentar mais uma alteração da sua metodologia, desta vez a Clarivate Analytics diz que decidiu eliminar os (malvados) artigos com mais de 30 autores.
PS - Por último e não menos importante a lista dos investigadores da Universidade de Stanford (ao contrário da falhada lista da Clarivate Analytics) pauta-se pelo principio da transparência e assim disponibiliza os dados em bruto a quem os queira consultar, o que desde logo permite saber de forma rápida quem são os investigadores que sistematicamente abusam das auto-citações.
Evaluating researchers (in a fast and robust manner) to maximize impact
https://www.youtube.com/watch?v=jZZ2-eNW77o
In a captivating YouTube presentation produced just a few months ago, accessible via the provided link above, Vladlen Koltun, Distinguished Scientist at Apple, (formerly Chief Scientist at Intel, and previously a Professor at Stanford University from 2005 to 2013), elucidates how fast decisions can be made regarding the evaluation of researchers.
Koltun's presentation, while extending beyond an hour, offers significant insights, particularly around the 12-minute mark and thereafter. During this segment, he asserts that traditional metrics, such as the number of publications and the impact factor of journals, are bad metrics that should never be used in the evaluation of researchers. This is due to the presence of low-quality papers within high-impact factor journals, and conversely, exceptional papers in low-impact factor journals. I had previously furnished evidence of this in a post dated January 21, 2020. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/01/the-journal-that-has-low-impact-factor.html
Beyond minute 22 Koltun unveils the findings from an extensive study, encompassing millions of papers. These results highlight a striking surge in hyper-authorship, particularly prevalent in Physics and Biology. This surge has rendered the conventional use of the h-index ineffective for researchers in these fields unless fractional allocation (h-frac) is used. The study shows that h-frac is a robust metric that outperforms other measures as a correlate and predictor of scientific awards. Naturally, it's evident that this serves as compelling evidence that Clarivate's Highly Cited list is inherently flawed, a fact underscored by recent research conducted this year by two researchers of Norway and Denmark. In fact, The aforementioned Koltun´s h-frac-related paper had already been mentioned in this blog in a post of May 9 https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/05/the-best-performing-measure-in-terms-of.html
Around minute 50 Koltun addresses the issue of publication inflation, a topic that has been previously discussed in this blog like in 2019 about a radical UCL proposal and again in 2021 regarding the problems associated with the deluge of scientific papers. Koltun clearly states that researchers should publish less and also asserts that metrics should play a pivotal role in mitigating publication inflation.
PS - Check Vladlen Koltun webpage in here http://vladlen.info/
terça-feira, 16 de novembro de 2021
Catedrático de Coimbra enxovalha alguns empertigados sanguessugas Lisboetas
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
A tese da professora de Harvard onde Portugal é excepção
Ontem o jornal Público continha uma muito interessante entrevista com uma professora da Universidade de Harvard, Directora de um programa sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade, que afirmou que os países onde não há confiança na ciência são também os países onde há falta de confiança no sistema politico. Tendo porém em conta que em Portugal a desconfiança no sistema politico nunca foi tão baixa https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/02/portugueses-estao-fartos-dos-partidos.html então seria de esperar que no nosso país houvesse pouca confiança na ciência, o que não sucede como se percebe pela anormalmente elevada percentagem daqueles que se vacinaram contra a Covid-19, que até mereceu destaque num canal televisão dos EUA o que só pode significar que Portugal é uma excepção à tese supracitada.
Tese essa que faz muito sentido em países como o Brasil onde a elevada falta de confiança nos cientistas anda de mão dada com um sistema politico corrupto, e isso apesar dos políticos Brasileiros serem melhor remunerados do que os políticos europeus https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/02/deputado-exige-reembolso-de-30000-euros.html