segunda-feira, 23 de novembro de 2020

The Economist__"Germans are averse to self-employment"

 

I find the percentages within a recent article published in The Economist intriguing, particularly when a Senior Project Manager at the Bertelsmann Foundation remarked, "Germans are averse to self-employment." https://www.economist.com/business/2020/11/19/how-germanys-guest-workers-become-guest-entrepreneurs

Who could have imagined that Germans now prefer working for others, taking orders, rather than taking the helm as the leaders of their own businesses ! Could it be that they prefer to lean towards taking orders working in businesses owned by foreigners rather than risking the sociological and psychological consequences of dealing with a failed business ?

Whether by coincidence or not, in the inaugural chapter of a recently published book, I delved into the intriguing realm of how various countries exhibit distinct levels of tolerance for the stigma attached to the failure of start-ups. This, in turn, exerts a profound influence on the intricate dynamics that shape the inception of startups. https://www.elsevier.com/books/start-up-creation/pacheco-torgal/978-0-12-819946-6 

Carros de luxo e uma escandalosa dúvida catedrática

"a corrupção e o sistema legal e judiciário que também não evitam isto que é escandaloso ...sempre ao abrigo da legislação existente, muito da casa lá de Coimbra e arredores e dos catedráticos da borla e capelo que agora andam pela capital a gozar o prestígio assim conseguido"


Quem serão os tais catedráticos de Direito Penal, nomeados no comentário acima, no blog Porta da Loja, a propósito de um caso de um individuo que passou os bens à mulher antes do divórcio e que agora não tem bens para pagar uma divida de 4 milhões de euros ao Novo Banco? https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/empresario-antonio-rodrigues-sa-passa-bens-a-mulher-antes-do-divorcio  

Como é evidente quem vai pagar a divida de 4 milhões de euros ao Novo Banco são todos os contribuintes deste país,  pela simples razão que os Portugueses adoram pagar. Seja o que for a quem quer que seja. Não é por acaso que na passada Sexta-Feira o Luis Aguiar-Conraria lembrava no Expresso que em Portugal uma certa operadora cobra 25 euros/mês por um pacote de 1GB e  limite de chamadas enquanto na Espanha se pagam 7 euros/mês por um pacote de 3GB e chamadas ilimitadas. Uma diferença de 350%. Imagine-se que nos últimos 10 dez anos, um milhão de familias gastou em comunicações 85 euros por mês, quando poderia ter gasto apenas um terço (caso não existisse cartelização), estamos a falar de um pagamento em excesso de mais de 6000 milhões de euros, que foram praticamente roubados às referidas familias. Recorde-se que de acordo com a OCDE o custo da falta de concorrência em Portugal tinha um custo superior a 20.000 milhões de euros. 

sábado, 21 de novembro de 2020

1 milhão de euros____ Abriram as nomeações para o Prémio Gulbenkian sobre as alterações climáticas


https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/1-million-euros-gulbenkian-prize-for.html

Quem sabe talvez este prémio que teve a sua primeira edição em 2020, sirva para distrair as pessoas da pandemia do Covid-19, que deverá ficar resolvida em 2021, por conta das várias vacinas em rápido desenvolvimento e assim possam começar a pensar num outro assunto, bem mais grave que de certeza absoluta irá garantir um futuro nada brilhante às futuras gerações, vide o post inicial com que inaugurei o meu blog em 2019 https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/facing-disaster-great-challenges.html


Um funeral indecente


O marido da princesa Isabelinha, Sindika Dokolo, teve direito a um funeral na Abadia de Wesminster na Inglaterra (foto acima) que me fez lembrar um funeral que teve lugar em Roma, o qual não só irritou muitos Italianos, como deu uma grande alegria a muitos no Norte da Europa, que viram nisso a prova de um país terceiro-mundista  https://www.theguardian.com/world/2015/aug/21/disgust-in-rome-at-mafia-dons-glamour-funeral-complete-with-godfather-music e isto ao mesmo tempo que em Portugal o Expresso fez capa do seu primeiro caderno, com uma noticia segundo a qual as centenas de doentes Africanos que estão em Portugal, ao abrigo de um protocolo com Angola, por conta do qual o Estado Português procede a assistência médica e efectua cirurgias sem custos, só tendo o Estado Angolano que pagar alimentação e estadia mas o valor que paga é tão irrisório, que nem dá para pagar um quarto quanto mais alimentação. 

O meu conselho, se a princesa Isabelinha vivesse em Portugal, o que não sucede, era que os referidos Angolanos lhe fossem bater à porta de casa, para lhe pedirem uma esmolinha pois não consta que ela algum dia tenha tido problemas de liquidez. Contudo, como isso não é possível, sugiro em alternativa que perguntem onde é a casa do Dr. Júdice e lhe façam uma visita. Estou certo que um advogado tão ilustre, cujo escritório ganhou tantos milhões de euros à custa da cleptocracia Angolana, não se importará de pagar um prato de sopa ou umas sandes aos Angolanos que agora fizeram noticia no semanário Expresso em artigo com o elucidativo título "Doentes Angolanos passam fome em Portugal"

PS - Se eventualmente o Dr. Júdice não estiver em casa podem em alternativa tentar visitar um famoso advogado que trabalhou para aquele famosíssimo e espertíssimo Angolano  por conta do qual um Procurador Português foi acusado e condenado por corrupção. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/01/o-hacker-rui-pinto-tortura-e-o-asco-do.html pois tenho a certeza absoluta que o advogado estrela, como grande humanista que é (sempre com a boca cheia de elevadíssimos principios, que são música celestial para os ouvidos dos burlões e dos corruptos), se apiedará da sua deplorável condição e os ajudará como puder, nem que seja através da doação de um mísero eurito a cada um, que sempre é melhor que nada e a ele lhe fazem pouca falta.   


Sousa Tavares volta a acertar no cravo




O Miguel Sousa Tavares está de parabéns por voltar a acertar no cravo, com a sua crónica ontem no Expresso, sobre um tema gravíssimo que neste blog foi comentado em 30 de Março https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/03/estrangeiro-torturado-ate-morte-no.html

É contudo altamente improvável, esperar que elementos das forças de Segurança, que foram submetidos a um treino militar, que dá corda livre aos instintos mais primários, depois revelem permanentemente um comportamento pacifico, principalmente quando submetidos a situações de tensão. Não pode por isso constituir elevada surpresa o invulgar número de casos em que tais elementos de segurança fizeram o que não deviam, como aquele famoso caso que ficou para a história deste país, da decapitação de um cidadão Português por um GNR que entretanto já foi libertado.  

Ou aqueles casos mais recentemente relatados pela imprensa:

E o facto de haver problemas similares com militares de países do primeiro mundo, como o famoso centro de tortura física e sexual de Abu Ghraib ou o caso daqueles soldados dos EUA que mataram dezenas civis também no Iraque num conhecido massacre: https://en.wikipedia.org/wiki/Haditha_massacre e ainda continuam a matar  noutros sitios (o New York Times deu conta que só no ano passado os soldados daquele país mataram 132 civis) ou aqueles outros militares do exército da Australia, que soube-se na semana passada, também se envolveram em matanças similares de dezenas de civis incluindo de adolescentes, ajudando a perceber um comportamento que já foi descrito nalguma literatura em moldes bastante elucidativos: 
"One Vietnam veteran said directly that "a gun is power. To some people carrying a gun was like having a permanent hard-on. It was a pure sexual trip every time you got to pull the trigger." Others readily compared killing to sex (pp. 136-137). Grossman comments "Many men who have carried and fired a gun—especially a full automatic weapon—must confess in their hearts that the power and pleasure of explosively spewing a stream of bullets is akin to the emotions felt when explosively spewing a stream of semen"

Em Portugal, os elementos das forças de segurança, que tiveram um treino militar deviam por isso actuar somente em casos de criminalidade violenta, independentemente de já haver um subgrupo na GNR, dedicado somente a operações especiais, cuja foto aparece no inicio deste post https://www.operacional.pt/o-grupo-de-intervencao-de-operacoes-especiais-da-gnr/  Já aqueles que contactam diariamente com civis, deviam antes de o poder fazer, ter de passar por um treino para os "desprogramar" do treino militar a que erradamente foram submetidos. Acresce que se a percentagem de elementos da GNR que apresentam traços de psicopatia for de apenas 1% (a mesma percentagem do resto da população, que é contudo bastante inferior às percentagens encontradas no sector corporativo) isso significa que haverá naquela força de segurança mais de duas centenas de elementos, capazes de actos que podem passar, pela humilhação das pessoas que deviam servir como se viu por exemplo no mês passado e que podem inclusive chegar a situações de tortura e morte. Razão pela qual faria todo o sentido fossem realizados testes de despistagem de psicopatia nesta força de segurança, da mesma forma que já sugeri que se fizessem também para o ingresso nos cursos de medicina (e de enfermagem). 

PS - É verdade que há muitos individuos que receberam um treino militar e são pessoas muito equilibradas e com grande auto-controlo, contudo isso não é garantia que todos o sejam e bastam alguns poucos casos (como por exemplo o do tal cidadão que foi torturado e morto no aeroporto de Lisboa) para causarem evidentes preocupações que exigem medidas que eliminem ou pelo menos minimizem esse gravíssimo problema. É também importante não confundir psicopatia com Schadenfreude, que como me recordou recentemente o António de Castro Caeiro, da Universidade Nova foi uma emoção formulada há mais de dois mil anos pelos Gregos, através da palavra Epikhairekakia que segundo ele designa o "regozijo desmesurado pelo mal alheio".

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Climate Change 1 million euros Prize__Now accepting nominations for the 2021 edition



Nominations for the Gulbenkian Prize are now open until February 28 of 2021

The Gulbenkian prize aims to recognize people, groups of people and/or organizations whose contributions to mitigation and adaptation to climate change stand out for its novelty, innovation and impact.

More details about nominations can be found in the link below:

Professora mais corajosa da Universidade Nova trata da saúde ao Governo


Transcrevo abaixo um pequeno excerto de um artigo de uma famosa Professora da Universidade Nova de Lisboa hoje no jornal Público:

"Tudo isto é triste. Mas será que tudo isto é fado? Não. É escolha. Há duas semanas, escrevi com um conjunto de pessoas uma carta ao ministro das Finanças, em que questionamos uma série de verbas não justificadas inscritas no OE2021. Este dinheiro podia servir para ajudar as portuguesas e os portugueses que não conseguem pagar o pão. Exemplos? Quase dez mil milhões de “despesas excecionais”, cinco mil milhões de empréstimos não sabemos a quem, dois mil milhões de participações de capital também sem destinatário conhecido. Recordo os mil e cem milhões enterrados na TAP em 2020 em nome de um duvidoso interesse nacional...Dinheiro, há. Só que é mesmo muito mal gasto" https://www.publico.pt/2020/11/20/opiniao/opiniao/dinheiro-publico-mal-gasto-pessoas-dinheiro-pao-1939916

PS - Também no Público alguém lembrou que Mário Centeno, "no seu cargo dourado de Governador do Banco de Portugal", avisou que é preciso uma limitação de apoios sociais. Porém na verdade aquilo que Portugal precisa urgentemente é cortar em 50% os 17.000 euros que recebe mensalmente o senhor Governador do Banco de Portugal e bem assim também reduzir as escandalosas regalias de que usufruem os funcionários daquele banco https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/06/infames-luxos-salariais.html

Escritura de venda de casa realizada mediante prova de que os compradores entendem o livro de instruções da mesma

 

"Even small and cheap appliances typically come with user guides, yet, the most expensive purchase in most people's lives, a home, does not. Is it time to consider mandating user guides for homes?https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048969720306562

A frase supra foi retirada de um artigo de oito investigadores do Reino Unido que foi publicado na revista Science of Total Environment e questiona se não vai sendo tempo de tornar obrigatório a existência de um manual de instruções nas habitações. 

Desde logo seria interessante saber, qual seria o conteúdo do manual de instruções de uma casa, que tivesse sido projectada segundo principios, não só de eficiência energética mas outros de natureza ambiental (que também atendessem a isto e também a isto aqui), mas principalmente capaz não só de minimizar a transmissão de microorganismos patogénicos (sem receitas acéfalas de considerar que todos os microorganismos são patogênicos como erradamente fazem estes académicos) mas também capaz de manter microbiomas personalizados para maximizar a saúde dos seus ocupantes ? 

E qual é que teria de ser o nível de escolaridade mínimo de um cliente para conseguir entender o conteúdo desse complexo manual de instruções ?