domingo, 22 de outubro de 2023
Um catedrático absolutamente brilhante vítima de uma conspiração miserável
sábado, 21 de outubro de 2023
U.Oxford & U.Copenhagen - AI skills leads to an increase of 21% in worker wages
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
A revolução de 25 de Novembro de 2021 e o caos na Universidade do Minho
Enviado: 25 de novembro de 2021 12:54
Para: Gabinete de Comunicação e Imagem
Assunto: UMinho tem meia centena de cientistas entre os mais influentes do mundo
UMinho tem meia centena de cientistas entre os mais influentes do mundo
A Universidade do Minho tem 53 cientistas no grupo dos 2% mais influentes do mundo ao longo do último ano, segundo um estudo da Universidade de Stanford (EUA) e do grupo editorial Elsevier. A lista, chamada “World’s Top 2% Scientists 2021”, inclui 190 mil cientistas, sendo 703 deles em Portugal. A UMinho surge com 15 centros de I&D representados e o seu primeiro cientista na lista global é Fernando Pacheco-Torgal (6088º lugar).
O documento apresenta os melhores investigadores do planeta por 22 áreas e 176 disciplinas, considerando o seu índice, o volume de publicações e as citações dos seus trabalhos, segundo dados da base Scopus até agosto de 2021. Esta lista anual surgiu em 2019, com o objetivo de criar um repositório público sobre o impacto e a influência dos investigadores no progresso do conhecimento científico e para combater abusos de autocitação.
- CEB - Centro de Engenharia Biológica (17 cientistas): Aloia Romaní, António Vicente, Artur Cavaco-Paulo, Eduardo Gudiña, Eduardo Soares, Eliana Souto, Joana Azeredo, José António Teixeira, Lígia Rodrigues, Lucília Domingues, Madalena Alves, Mariana Henriques, Miguel Gama, Nuno Cerca, Rosário Oliveira, Russell Paterson e Sónia Silva;
- Centro de Física (8): Carlos Miguel Costa, Clarisse Ribeiro, José González-Méijome, Nuno Peres, Pedro Martins, Senentxu Lanceros-Mendez, Vasco Teixeira e Yuliy Bludov;
- Grupo 3B’s (6): Banani Kundu, Manuela Gomes, Miguel Oliveira, Nuno Neves, Rui L. Reis e Subhas Kundu;
- Centro ALGORITMI (4): João Luís Afonso, Paulo Cortez, Sérgio Pereira e Vítor Monteiro;
- ISISE - Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas (3): Joaquim Barros, Paulo Lourenço e Tiago Miguel Ferreira;
- 2C2T - Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2): Andre Zille e Raul Fangueiro;
- CMEMS - Centro de Microssistemas Eletromecânicos (2): Filipe Samuel Silva e Paulo Flores;
- ICVS - Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (2): António Salgado e Nuno Sousa;
- NIPE - Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (2): José Carlos Brandão e José Carlos Pinho;
- CBMA - Centro de Biologia Molecular e Ambiental (2): Jorge M. Pacheco e Ronaldo Sousa;
- Centro de Química (1): Rita Figueira;
- CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança (1): Assunção Flores;
- CTAC - Centro de Investigação em Território, Ambiente e Construção (1): Fernando Pacheco-Torgal;
- ICT - Instituto de Ciências da Terra (1): José Brilha;
- IPC - Instituto de Polímeros e Compósitos (1): Júlio Viana.
Há uma semana, foi também publicada uma lista que representa 1% dos cientistas mais citados do mundo – “Highly Cited Researchers 2021”, da Clarivate Analytics e com dados da base Web of Science entre 2010 e 2020 –, incluindo dois investigadores da UMinho entre 6602 a nível mundial. No planeta há mais de sete milhões de cientistas.
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Gabinete de Comunicação e Imagem
Universidade do Minho
Braga . Guimarães | Portugal
Catedrático Jubilado acusa Governo
FCT__Publicações médias anuais por investigador ETI na base Scopus em 29 áreas científicas
Na sequência do post acima sobre as citações médias de 29 áreas científicas segue abaixo o valor médio anual de publicações indexadas por investigador ETI, de acordo com o mesmo estudo da Elsevier.
Engenharia Civil - Coincidência ou Divina Providência
terça-feira, 30 de novembro de 2021
O mestre da manipulação e a banalidade do mal
As firmas que aliciam investigadores para ganharem muito dinheiro a vender a co-autoria de artigos
Ainda na sequência do post acima e das afirmações reproduzidas no final do mesmo, de um conhecido catedrático da Universidade de Stanford, a quem os currículos com um número invulgarmente elevado de publicações suscitam muitas dúvidas, transcrevo abaixo um texto contido num email que recebi ontem, de uma organização chamada Vision-Science, que básicamente me propôs a venda de co-autorias de algum artigo que eu faça nos próximos tempos:
"a. You will take the main responsibility for developing the research design, writing the draft, submitting the article to a journal, etc.
b. We will invite other researchers to join into your paper as the co-author. The collaborator will provide financial support to your paper. The amount of funds will be based on the type of authorship of co-author (second/first) and the targeted journal (such as quartile, IF)"
Note-se que este negócio, altamente lucrativo, da venda de co-autorias, onde as co-autorias de um único artigo podem ser vendidas por várias dezenas de milhares de euros, já tinha sido denunciado na conhecida revista Science https://www.science.org/content/blog-post/authorship-sale-papers-sale-everything-sale onde até se pode ler que vendem artigos que já foram publicados na China em lingua Chinesa e que após a respectiva tradução podem ser novamente publicados em inglês por outros autores em revistas Ocidentais, e mostra ainda que um cientista de elevado mérito, mas muito pouco escrupuloso, poder facilmente ganhar nestes esquemas ilegais, vários milhões de euros.