A secção de Economia do Expresso desta semana é um achado de singularidades. Desde as curiosas acusações públicas de mafioso, do novo dono da TVI contra o conhecido Paulo Fernandes, Presidente do grupo Cofina, passando pela hipótese radical, de eliminação das pensões de sobrevivência, proposta por um novo partido e comentada por uma conhecido catedrático da Universidade de Lisboa (também Conselheiro de Estado) e também por um artigo muito critico do Engenheiro Conselheiro Luís Todo Bom e um outro bastante clarividente do Economista Daniel Bessa (que critiquei várias vezes no passado), dos quais abaixo reproduzo brevíssimos excertos:
"A aceitação, por todos nós da incompetência de quem nos governa, tem um efeito devastador no país...A aceitação da incompetência de quem nos governa resigna-nos à pobreza, miséria e, em última instância, à morte"
Luís Todo Bom"Dói-me uma postura genérica de descuido e incúria...Prevemos sempre o melhor. Vai sempre correr tudo bem...Não há, na vida, sobrevivência, muito menos sucesso, sem consciência, sem vontade, sem risco, sem determinação e sem capacidade de sofrimento"
Daniel Bessa
PS - Não menos interessante no mesmo Expresso, é o artigo no caderno principal, sobre as mortes por Covid-19, nos diversos país europeus, que me suscita a seguinte questão, o que será que fazem de tão especial na Finlândia, que Portugal não é capaz de copiar, que permite explicar que o rácio de mortos por milhão de habitantes, desde o inicio da pandemia em Portugal é quase 750% superior ao rácio da Finlândia e quando se olha somente para as mortes da última semana o rácio de Portugal é 1700% superior ao da Finlândia ?
