quarta-feira, 23 de junho de 2021

The Economist - Nos últimos 20 anos, a Europa perdeu 26% das 100 empresas mais valiosas do mundo

 

At the start of the 21st century, 41 of the world's 100 most valuable companies were based in Europe. Today only 15 are"  https://www.economist.com/briefing/2021/06/05/once-a-corporate-heavyweight-europe-is-now-an-also-ran-can-it-recover-its-footing

A catastrofista afirmação acima, retirada de um artigo deste mês da revista The Economist, quase faz pensar que a Europa está economicamente condenada ao marasmo. Mas se a The Economist quisesse realmente mostrar uma imagem mais sombria, deveria ter comentado o número de unicórnios (empresas avaliadas em mais de mil milhões), pois a Europa tem apenas 12% dos unicórnios existentes a nível mundial, enquanto os EUA têm 48%. Pior do que isso, no que diz respeito aos dez unicórnios mais valiosos do Planeta, os EUA têm 60% e a Europa tem rigorosamente zero. http://tesi.luiss.it/29739/1/705031_BARDUCCI_MARCO.pdf

Seja como for e muito embora não negando a evidência do problema não subscrevo de forma integral a tese catastrofista da The Economist, pois as tais corporações transnacionais que lideram a lista das 100 mais valiosas, em termos de "Market Capitalisation" dificilmente constituirão a marca d'água de uma economia sustentável, que é absolutamente necessária para a transição para uma Civilização do Tipo 1  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/the-role-of-academia-towards-type-1.html