"Publicou
cinco livros sobre políticas de saúde, coordenou a edição de sete livros,
publicou dezoito capítulos de livros e dezenas de artigos em revistas"
O extracto acima retirado daqui https://dre.pt/home/-/dre/75519508/details/maximized diz respeito a um sorridente senhor, representado na imagem acima (marido da tal Ministra da Saúde que há pouco meses atrás chamou criminosos aos Portugueses que criticaram o Governo) que foi nomeado pelo Governo do Dr. António Costa para Presidente do Conselho Nacional de Saúde, e onde se pode ler que ele é professor catedrático convidado na Universidade Nova e também catedrático convidado na Universidade de Aveiro.
Ele até pode ter como afirma, largas dezenas de publicações, porém na plataforma Scopus constata-se que o seu extraordinário índice-h=3 e o seu portentoso K-index=4 derivados de uma dezena de publicações indexadas, https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=36440526700 confirmam uma obra científica sem qualquer impacto digno desse nome, leia-se cientificamente irrelevante.
Como é que se sentirão muitos professores Associados, Auxiliares e até jovens investigadores da área da saúde, que se mataram a trabalhar e de forma muito meritória como este aqui https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=57202054274 quando se apercebem que este catedrático ganha mais do que eles, com menos esforço e muitíssimo menos mérito científico ?
Convém ainda recordar que entre 2010 e 2016 a convite do desgraçado Governo do Sr. José Sócrates o supracitado catedrático foi Presidente da Entidade Reguladora da Saúde - ERS, onde ganhava bem mais do que um catedrático, auferindo mais de 3000 euros líquidos, a esses ainda juntava aquilo que a Universidade de Aveiro lhe pagava e como se não bastasse ainda utilizava a viatura da ERS para se deslocar da sua residência em Coimbra até ao Porto (sede da ERS) e violando a própria lei, até à universidade de Aveiro, para a título particular partilhar os fabulosos resultados das suas investigações com os alunos daquela universidade. https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Sentencas/3s/Documents/2018/st003-2018-3s.pdf
Só em portagens e combustível gastou o insigne presidente (e catedrático) quase 18.000 euros, que saíram do bolso dos Portugueses, porque o senhor em causa, pobrezinho, pelos vistos não ganhava o suficiente para poder pagar o combustível que gastou, como o fazem todos os Portugueses (que não tem um tacho na politica ou por conta de amizades com políticos) quando se deslocam da sua residência para o seu local de trabalho.