sábado, 21 de agosto de 2021

As quedas inevitáveis da universidade de Lisboa no prestigiado ranking Shanghai

 


Ainda sobre os resultados do ranking Shanghai (onde a Universidade de Lisboa não foi capaz de se manter do grupo (151-200) estando agora no grupo (201-300)), que foram 
comentados no post acima convém recordar que o próprio artigo do jornal Público menciona um facto óbvio:
"O bom posicionamento da Universidade de Lisboa em termos mundiais não é, aliás, alheio ao facto de o seu antigo professor, Egas Moniz, ter sido galardoado com o Nobel da Medicina"

Aquilo que o artigo do jornal Público não diz é que o ranking Shanghai atribui a percentagem de 100% para prémios posteriores a 2011, 90% para prémios atribuídos no período 2001-2010, 80% para prémios atribuídos no período 1991-2000 e assim assim sucessivamente até que aqueles prémios respeitantes ao período 1921-1930 recebem apenas 10%. 
https://www.shanghairanking.com/methodology/arwu/2021

Isso significa que como o Nobel atribuido a Egas Moniz teve lugar em 1949, então a Universidade de Lisboa anda receber uma percentagem de 30% por conta desse Nobel mas  daqui a poucos anos verá esse valor baixar para apenas 20% (e depois para 10% e finalmente para zero) o que levará próximamente a uma queda nada irrelevante dessa universidade no referido ranking e a novas quedas nos próximos anos, até porque é altamente improvável que algum cientista daquela universidade venha a fazer alguma descoberta merecedora de um prémio Nobel. Daquela universidade ou de qualquer outra universidade Portuguesa https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/directores-do-imm-questionamportugal.html