No post acima comentou-se uma das particularidades das universidades da Suécia que agem de forma radicalmente diferente daquilo que se faz em Portugal. Um outro aspecto em que a Suécia pode ensinar portugal é sobre patentes. Na Suécia quem colhe em primeiro lugar os beneficios das patentes são os professores universitários e investigadores, que tiveram as brilhantes ideias que originaram essas patentes, já em Portugal os beneficios são colhidos primeiro e exclusivamente pelas universidades e os professores e investigadores que tem o nome nas patentes recebem zero.
Como é evidente isto constitui um poderoso estimulo para que os professores universitários não percam muito tempo com patentes ao contrário do que sucede na Suécia. Este problema não é porém exclusivo de Portugal e a ciência mostra que outros países que também cometeram o erro de não seguir o exemplo Sueco também fizeram asneira da grossa. Vide artigo na revista Research Policy em 2018 e também na revista Industry and Innovation em 2020.