Ainda na sequência do post acima, sobre os salários dos professores universitários no ETH Zurich, que se tornou o 2º post mais visto dos últimos 30 dias, segue abaixo um link que ontem recebi de um professor universitário de uma universidade da Finlândia, e o qual mostra que naquele país, o desempenho pode ir até 50% da remuneração, pelo que se nas universidades daquele país há catedráticos menos dinâmicos, que recebem 7.000 euros/mês também há outros de elevado desempenho, que podem ganhar mais de 10.000 euros por mês https://www.sivista.fi/wp-content/uploads/2020/04/Salary-Scales-010820-and-010621.pdf
Já em Portugal a diferença entre os catedráticos menos produtivos, que se limitam a dar aulas e aqueles de elevado desempenho, que além das aulas, ainda são coordenadores de projectos de investigação (alguns de vários milhões de euros), produzem artigos altamente citados a nível mundial, orientam vários alunos de doutoramento, fazem parte de júris académicos a nível nacional e internacional, são membros do corpo editorial de revistas científicas (etc etc etc) é no máximo dos máximos inferior a 800 euros/mês (mas mesmo assim apenas teoricamente, porque na prática há catedráticos muito pouco produtivos, que ganham rigorosamente o mesmo que os mais produtivos) esse baixo valor não pode por isso de deixar de ser visto como um forte incentivo à inércia e até à preguiça, que em rigorosamente nada ajuda o nosso país, antes o prejudica.