terça-feira, 6 de julho de 2021

Médicos psicopatas - Parte 2


Oito alunos do curso de medicina da Universidade da Beira Interior, futuros médicos (que ao longo da sua vida profissional irão estar em contacto com milhares de utentes, em situação de elevada fragilidade) foram recentemente acusados pelo Ministério Público de vários crimes:
sequestro agravado, ofensa à integridade física qualificada e crimes de coação agravada. 

Acresce que a referida actividade criminosa ocorreu ao longo de uma década como se pode ler: "estas práticas abusivas, passíveis de constituírem vários crimes, se perpetuaram impunemente, ao longo de uma década, numa instituição pública" o que significa que o número real de criminosos poderá ser em número bastante superior aos tais 8 (oito) agora acusados em processo crime. 

Faz por isso sentido perguntar quantos médicos diplomados pela Universidade da Beira Interior estiveram afinal envolvidos nas tais actividades criminosas ? Será aceitável ou sequer compreensível que esses médicos estejam hoje a trabalhar em instituições públicas, sem que ninguém conheça o seu passado académico, ligado a actividades punidas pelo Código Penal ?

PS - Em posts anteriores defendi mais do que uma vez que pelo menos os médicos (e enfermeiros) devem ser submetidos a um teste de despiste de psicopatia, antes de serem contratados, nomeadamente num post de Setembro de 2020, sobre um médico que matou mais de 200 pessoas https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/09/o-curso-de-medicina-da-catolica-e-o.html Isso seria muitíssimo mais benéfico do que tal juramento de Hipócrates, onde os novos médicos juram (os médicos psicopatas devem rir-se por dentro quando prestam esse juramento) que respeitarão a dignidade dos doentes e a vida humana.