https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/covid-19-provoca-aumento-de-alunos.html
Como se comentou no post acima, Portugal é um fenómeno mundial por conta da elevada quantidade de génios que nascem neste país, infelizmente porém o semanário Expresso deu conta de uma recente tese de doutoramento, que analisou várias centenas de alunos que concluíram o ensino secundário com elevadas classificações (18-20 valores), mas que mal puseram um pé na Universidade revelaram-se apenas estudantes de nível mediano, sendo que apenas 5% daqueles que foram excelentes no secundário o continua a ser em contexto universitário.
Na mesma edição do Expresso alguém achou boa ideia entrevistar alguns jovens universitários e um deles, orgulhoso aluno do curso de Direito da Universidade Católica, que acabou o ensino secundário, num colégio privado de Cascais, com uma média bastante elevada, declarou que não ia tomar a vacina porque "não está provado que nos proteja a 100%". Pelos vistos ainda ninguém lhe explicou e ele pobre coitadinho, com a sua elevada média, não muito longe de 20 valores, também não foi capaz de aprender sozinho, que nunca em tempo algum a ciência mundial conseguiu desenvolver alguma vacina que garanta uma protecção de 100%. Mas se ter uma média no ensino secundário de quase 20 valores, não é sequer suficiente para garantir que um aluno saiba o que é a eficácia de uma vacina então essa média estratosférica significa o quê exactamente ?
Declaração de interesses - Como já escrevi anteriormente não partilho da apreciação mais ou menos generalizada (acritica e até acéfala) sobre os "génios" juvenis https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/12/o-pai-da-crianca-os-invertebrados-de-20.html pois entendo que este país (e este Planeta) precisa de pessoas utéis, nem que seja como trabalhadores do lixo (cuja utilidade é aliás muito superior à de qualquer futebolista), aquilo de que não precisa é de espertalhaços que depois acabam por se revelar autênticos parasitas, cuja utilidade está ao mesmo nível da utilidade da ténia ou da carraça, como aquele famoso espertalhaço (a quem até atribuiram um doutoramento honoris causa) que há não muito tempo atrás dizia que os Portugueses não querem trabalhar.