A revista Sábado volta hoje a estar de parabéns por fazer aquilo que é suposto ser feito pelo verdadeiro jornalismo (leia-se aquele que não faz fretes), publicar aquilo que aqueles que tem poder não querem ver publicado, no caso um artigo nas páginas 14 e 15, com o sugestivo título "Tese sobre a CGD abre guerra no ISCTE" e onde está escrito logo a abrir que "A reitora é acusada de falsificação da ata". Tenha-se presente que o ISCTE é aquele instituto universitário que em Fevereiro deste ano já tinha sido noticia na mesma revista Sábado por maus motivos https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/os-pupilos-da-senhora-da-reitora
Entretanto a imprensa que não faz fretes continua a publicar mais pormenores sobre a tal viatura BMW que transportava sua Alteza o Ministro da Administração Interna, a mais de 200 km/h e que provocou a morte de um infeliz cidadão deste país. Assim ficou recentemente a saber-se que após o embate fatal nem o Ministro Cabrita nem o motorista se dignaram a sair da viatura ministerial, o que parece significar que para eles atropelar um ser humano é quase o mesmo ou ainda menos do que atropelar um cão. Ficou também recentemente a saber-se que os militares da GNR que investigam o referido atropelamento foram impedidos de fazer uma perícia à viatura do Ministro Cabrita e que a mesma está agora alegadamente em local secreto. https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/gnr-impedida-por-ordem-superior-de-fazer-pericias-a-carro-de-cabrita
No ano 2000 o Presidente Jorge Sampaio forçou a demissão do Ministro Armando Vara por conta de irregularidades na Fundação ligada à segurança Rodoviária, duas décadas depois o atual Presidente assobia ao cochicho, quanto ao facto de uma viatura de um Ministro deste Governo, que se deslocava a mais de 200 km/m, numa violação muito grave da lei rodoviária (que se constitui como um poderoso incentivo aos aceleras psicopatas deste país https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/12/quer-ser-sepultado-inteiro-ou-em-varios.html), ter morto um honesto e trabalhador cidadão Português. Será que Marcelo Rebelo de Sousa ficará para a história como o mais cobarde Presidente da República Portuguesa?