Informou recentemente a imprensa que um jovem refugiado do Sudão acabado de chegar ao Norte do país é suspeito de violação de uma idosa, o que é desde logo uma forma muito curiosa de agradecer ao país que o recebeu. Daqui a longos meses quando ele tiver sido julgado e condenado, caso o tribunal após apreciação de toda prova o declare culpado, é muito provável que os juízes sentenciem que deva ser expulso de Portugal após cumprir a pena, exactamente como também sentenciaram recentemente outros juizes relativamente a um individuo estrangeiro (que em Coimbra violou e espancou uma mulher, e que no mesmo dia após ter sido identificado e constituído arguido, voltou a violar e a espancar outra mulher) e que agora depois de cumprida a pena será "devolvido" à Guiné-Bissau.
Assim sendo e tendo em conta que cada recluso custa aos contribuintes deste país quase 1300 euros por mês, parece-me a mim que se Portugal fizesse um protocolo com os países de origem para que eles lá cumprissem pena isso permitiria poupar bastante dinheiro aos contribuintes, pois como é evidente o custo de um recluso a cumprir pena em África (ou noutros países pobres) é muitissimo menor do que em Portugal. Aliás se eles cumprirem a pena numa prisão Portuguesa ainda há o elevado risco de se irem queixar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, sobre as condições das nossas prisões, como fez aquele criminoso Romeno (que se queixou que as nossas prisões eram muito quentes no Verão e muito frias no Inverno) por conta do qual o TEDH condenou Portugal (leia-se os contribuintes deste país) a pagar-lhe uma indemnização de 14.000 euros https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/10/criminoso-profissional-queixou-se-das.html
Ainda para poupar o dinheiro dos Portugueses é também muito importante que assim que algum elemento de uma força de segurança dê entrada na famosa prisão de Évora, deixe automaticamente de receber vencimento, porque a regra é que o vencimento é aquilo que alguém recebe por fazer um trabalho útil, pelo que é assim absurdo que os contribuintes tenham de pagar o vencimento a quem está na prisão como sucedeu recentemente com um militar da GNR e que agora se ficou a saber que ainda continua a receber o seu vencimento.