Ainda na sequência do post acima onde fiz referência a estudo que indica que linguas não se devem utilizar na escrita de artigos para maximizar o seu impacto e onde também fiz referência às recomendações inscritas num artigo publicado nos Proceedings of the Royal Society, vale a pena ler um Editorial acessível no link abaixo que revela o que deve e não deve ser o título de um artigo para ter mais impacto na comunidade científica. https://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/acs.langmuir.1c01117
E claro que convém também não esquecer aquelas duas conhecidas recomendações fundamentais aconselhadas por investigadores da Suiça e dos EUA, a primeira que dita que quando se citam outros artigos deve dar-se preferência a artigos que já sejam altamente citados e a segunda que aconselha a que no estabelecimento de colaborações se deve dar preferência a colaborações com investigadores pertencentes a universidades de topo, ou quando isso não for possível que pelo menos se dê preferência a colaborações com investigadores daquele país que recentemente se tornou o novo campeão mundial dos artigos altamente citados https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/08/highly-cited-paperschina-is-new-number.html
Desenganem-se porém aqueles que acham que basta fazer artigos em colaboração com investigadores de universidades de topo para logo se conseguir um elevado número de citações. A prova de que isso não é suficiente pode encontrar-se no famoso programa MIT Portugal que deu origem a artigos que estão muito longe de serem artigos bastante citados, vide alguns deles abaixo:
0 citações em 5 anos...https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-48768-7_45
0 citações em 4 anos...http://web.mit.edu/sustainabledesignlab/publications/1653_FINAL.pdf
1 citação em 9 anos....https://aip.scitation.org/doi/abs/10.1063/1.3692220
2 citações em 4 anos...http://www.ibpsa.org/proceedings/BS2017/BS2017_479.pdf
6 citações em 2 anos...https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0956053X19300662
17 citações em 8 anos..https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306261912004722
E se isso sucede nas publicações conjuntas com investigadores do famoso MIT, muito mais provável é que também suceda com as publicações conjuntas com investigadores da Espanha e do Brasil, países onde nunca houve, não há, nem vai haver universidades de topo, razão pelo que o seu crescimento foi criticado aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/evolucao-das-colaboracoes-cientificas.html