segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Recomendações de vários investigadores para conseguir um aumento de citações

  


Ainda na sequência do post acima onde fiz referência a estudo que indica que linguas não se devem utilizar na escrita de artigos para maximizar o seu impacto e onde também fiz referência às recomendações inscritas num artigo publicado nos Proceedings of the Royal Society, vale a pena ler um Editorial acessível no link abaixo que revela o que deve e não deve ser o título de um artigo para ter mais impacto na comunidade científica. https://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/acs.langmuir.1c01117

E claro que convém também não esquecer aquelas duas conhecidas recomendações fundamentais aconselhadas por investigadores da Suiça e dos EUA, a primeira que dita que quando se citam outros artigos deve dar-se preferência a artigos que já sejam altamente citados e a segunda que aconselha a que no estabelecimento de colaborações se deve dar preferência a colaborações com investigadores pertencentes a universidades de topo,  ou quando isso não for possível que pelo menos se dê preferência a colaborações com investigadores daquele país que recentemente se tornou o novo campeão mundial dos artigos altamente citados  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/08/highly-cited-paperschina-is-new-number.html

Desenganem-se porém aqueles que acham que basta fazer artigos em colaboração com investigadores de universidades de topo para logo se conseguir um elevado número de citações. A prova de que isso não é suficiente pode encontrar-se no famoso programa MIT Portugal que deu origem a artigos que estão muito longe de serem artigos bastante citados, vide alguns deles abaixo:


E se isso sucede nas publicações conjuntas com investigadores do famoso MIT, muito mais provável é que também suceda com as publicações conjuntas com investigadores da Espanha e do Brasil, países onde nunca houve, não há, nem vai haver universidades de topo, razão pelo que o seu crescimento foi criticado aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/evolucao-das-colaboracoes-cientificas.html