domingo, 2 de maio de 2021

Novas provas que confirmam que o Direito Português não passa de uma aldrabice

 


Ainda na sequência do post acima, onde se recordou que um catedrático de Direito da Universidade de Coimbra, afirmou que o Direito é uma aldrabice e também na sequência do oportuno e conveniente entendimento, segundo o qual o prazo da prescrição da corrupção se conta a partir da promessa, bastando por isso aos corruptos espertos prometerem cedo e pagarem somente quanto tiver passado o curto prazo de prescrição do crime, eis que novas provas surgem para sustentar aquela afirmação. 

A revista Sábado traz na sua última edição a referência a um contrato envolvendo o multimilionário Álvaro Sobrinho (foto acima) e a cedência de um título de jornal, no qual ficaria garantido que futuramente não poderiam ser publicadas noticias controversas sobre o referido milionário e haveria até mesmo a obrigação a zelar pelo seu bom nome. E contactado pela revista Sábado um Professor Associado de Direito da Universidade Lusófona garantiu que a referida clausula não viola a lei da liberdade de imprensa !!!

Ainda sobre a vergonhosa aldrabice que é o Direito Português convém também não esquecer isto aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/escandalosa-duvida-catedratica.html porém  a maior prova dessa aldrabice todos os Portugueses a conhecem, que é o facto dos EUA terem necessitado apenas de um ano para julgar e condenar o Sr. Madoff enquanto que em Portugal serão necessários 50 anos para fazer o julgamento do Dono Disto Tudo e da falência do BES, quem o garante é um conhecido especialista em Direito Penal (que o jornal Observador apelidou de advogado dos poderososhttps://visao.sapo.pt/ideias/2019-12-07-rui-patricio-no-caso-bes-temos-ali-processo-para-50-anos/

PS - Hoje à noite centenas de milhares de Portugueses puderam ver e ouvir (absolutamente incrédulos) no tal programa do cómico mor da República, a vergonhosa audição ocorrida na Assembleia da Republica de um individuo a quem Ricardo Salgado emprestou, sem garantias, mais de 500 milhões de euros, incluindo 15 milhões para comprar um avião e ainda 22 milhões de euros para comprar um iate de luxo, divida essa que os Portugueses terão de pagar, pelo menos enquanto aquele grande devedor e outros devedores como ele, puderem contar em sua defesa (leia-se impunidade) com a aldrabice que é o Direito Português.