Entendo como bizarro o histerismo da imprensa de hoje, por conta do facto dos investigadores Ana Pêgo e Henrique Veiga-Fernandes, terem sido convidados para integrarem o Conselho de Editores da revista Science, Conselho esse que como informa a mesma imprensa conta com cerca de 200 cientistas especialistas em diversas áreas.
Curiosamente porém uma pesquisa na plataforma Publons revela que os referidos cientistas tem um historial de revisão de artigos bastante escasso. Na referida plataforma a investigadora Ana Pêgo possui zero revisões confirmadas e zero participações em decisões editoriais e nem sequer descobri o perfil do Henrique Veiga-Fernandes, mas descobri que o investigador da Fundação Champalimaud com mais revisões confirmadas, Andreas Brandl, possui apenas 71 revisões a somar a zero participações em decisões editoriais https://publons.com/researcher/1359669/andreas-brandl/
Compare-se então o desempenho do revisor mais prolifico da Fundação Champalimaud com o desempenho do catedrático Jorge de Brito da Universidade de Lisboa, de que a imprensa nunca falou https://publons.com/researcher/1228717/jorge-de-brito/ e que é um dos revisores que mais tem contribuido para o desempenho sem igual de Portugal a nível mundial, ao qual a mesma imprensa também nunca deu qualquer destaque https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/02/peer-review-may-2020-to-february-2021_28.html