O Público noticiou recentemente dois ataques de terrorismo informático, respectivamente contra o maior oleoduto Norte-Americano e contra o sistema de saúde da Irlanda. Vide links acima. No primeiro caso, e muito embora o jornal Público não faça referência a isso, a verdade é que a empresa responsável pelo oleoduto pagou 5 milhões aos piratas informáticos e quem o afirma é o New York Times https://www.nytimes.com/2021/05/13/technology/colonial-pipeline-ransom.html o que mostra que o terrorismo informático é monetariamente bastante compensador, o que por sua vez explica o seu rápido crescimento, como dão conta relatórios do FBI e da Interpol http://www.americanscholarspress.us/journals/IMR/pdf/IMR-1-2021/V17n121-art1.pdf
De acordo com uma reportagem do passado mês de Abril do Shepard Smith da CNBC, só no ano passado estima-se que o terrorismo informático tenha facturado 370 milhões de dólares
Tendo em conta que como foi referido no livro mencionado no post abaixo, existem milhões de jovens no Planeta, que vivem em condições miseráveis, e que podem ser fácilmente convencidos a optar pelo terrorismo https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/2019-paper-by-german-researchersincome.html também facilmente se percebe que o terrorismo informático, contra empresas e instituições em países ricos, se pode tornar para esses jovens numa muito rentável forma de vida, com a vantagem adicional desse terrorismo informático até poder ser encarado como uma forma de retaliação, contra a forma criminosa como os países ricos andaram a açambarcar vacinas Covid, pouco se importando com as consequências desse açambarcamento no agravamento da miséria dos países pobres.