Já se tinha visto no post acima que se todas as instituições do ensino superior em Portugal apresentassem a mesma elevada percentagem auto-citações dos investigadores da Universidade de Lisboa então Portugal ainda faria pior figura em termos internacionais, o que ainda não tinha sido analisado foi a forma como as auto-citações, acima da percentagem de 25% permitem que uma instituição de ensino superior nacional tenha mais ou menos investigadores no Top 1% do ranking da Universidade de Stanford. Listas abaixo, onde se percebe que a Universidade do Porto apresenta o melhor desempenho nacional em contexto de restrição de auto-citações e quando é feita uma normalização da dimensão, pelo número de docentes em tempo integral.
Top 1% do ranking Stanford Top 1% com restrição de auto-citações
U.Lisboa...............37 investigadores U.Lisboa..............29 (7 por cada 500 ETIs)
U.Porto.................28 U.Porto................25 (9)
U.Minho................11 U.Minho...............11 (7)
U.Aveiro................10 U.Coimbra............9 (5)
U.Coimbra............10 U.Aveiro................8 (7)
U.Nova...................7 U.Nova.................7 (5)
UALG.....................3 UALG....................3 (3)
IPBragança............2 IPBragança...........1 (2)
IPPorto...................1 IPPorto..................1 (1)
UAçores.................1 UAçores.................1 (1)
Obs - Não se apresentam os valores para os Institutos Gulbenkian, INL e Champalimaud por falta de informação sobre o número de ETIs
