domingo, 4 de abril de 2021

Portugal faz miserável figura no Top 1% do ranking Stanford, relativo aos investigadores com uma percentagem de auto-citações abaixo de 25%

 

Ainda na sequência do post acima, segue abaixo o desempenho comparado de Portugal, quando se limita o grupo de investigadores do Top1% do ranking da Universidade de Stanford, somente aqueles cuja famosa percentagem de auto-citações, mencionada no tal artigo da revista Nature, é inferior a 25%:

Suiça..............159 investigadores no Top1%/milhão de habitantes

Reino Unido...137
Suécia............135
Dinamarca......125
Holanda..........111
Austrália..........96
Finlândia..........85
Israel................80
Noruega...........79
Nova Zelândia.64
Singapura........57
Austria.............48
Islândia............34
Espanha..........19
Grécia..............17         
Chipre..............15
Portugal..........10

Ou seja, quando se removem aqueles investigadores que abusam das auto-citações aquilo que se constata é que tanto a Grécia como o Chipre, por incrível que pareça, ainda mais se conseguem afastar do desempenho de Portugal, face à lista mencionada no post de Novembro de 2020 https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/stanford-universityupdated-ranking-of_7.html o que significa que se Portugal gasta em investigação mais do aqueles dois países e depois obtém resultados inferiores isso é um evidente sinal de incompetência.

E apesar da supracitada evidente (e humilhante) miséria científica ainda temos que ler as alienadas e alienantes pérolas do Ministro Valsassina Heitor https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/03/o-ministro-catedratico-especialista-em.html que parece não fazer a mínima ideia sobre como aumentar a competitividade científica das Universidades Portuguesas ou muito pior do que isso não ter coragem para combater os interesses instalados sobre os quais falou o conhecido cientista Miguel Bastos Araújo https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/premio-nobel-excluido-de-concurso-para.html