Depois dos dois posts acima sou
novamente a reproduzir um comentário da Rottweiler Joana Amaral Dias:
"Que bom que seria se a
classe política desse o exemplo em Portugal e abdicasse de certas liturgias. E
do seu salário. Até Putin - que não pode ser referência - adiou o desfile da
vitória da Rússia sobre a Alemanha nazi na ll guerra mundial, quando se
assinalavam os respectivos 75 anos. Não teria sido dramático adiar as
cerimónias do 25 de abril, não obstante o seu peso simbólico. Pedir confinamento
aos portugueses mas depois promover festividades não é muito avisado. Além
disso, na Nova Zelândia o Governo cortou 20% do seu salário para se solidarizar
com quem viu os seus rendimentos diminuir com esta crise. Semelhante conduta
verificou-se também em locais tão diferentes como a Bulgária, Singapura ou Hong
Kong. Já por cá, o ministro da educação requereu um subsídio de
alojamento..."
P.S - Prefiro abster-me de dizer qual é a minha opinião sobre as celebrações do 25 de Abril (o dia em que uma ditadura foi substituida por uma kakistocracia) pois a mesma poderia ser diminuida à luz de um post anterior onde comentei o amor profundo do Sr. Dr. Ferro Rodrigues pelos senhores deputados e a sua situação económica que (como Portugueses especiais que são) não pode em caso algum ficar "entregue à bicharada" porém se não há nenhum perigo em juntar 130 pessoas (número que viola o rácio imposto às superficies comerciais de apenas 4 pessoas por cada 100 metros quadrados) na Assembleia da República para fazer uma festa, então isso significa que as
limitações relativas aos funerais constituíram um abuso inadmissivel e também
que a partir deste momento já não há qualquer razão para que os
Portugueses as cumpram, porque celebrações do 25 de Abril há todos os anos e
funerais só há uma única vez ou será que neste país há Portugueses que tem a capacidade de morrer duas vezes ?