https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/02/um-novo-imposto-sobre-os-mais-pobres-e.html
Quando há tempos fiz um post sobre o indecente novo jogo de raspadinha da Santa Casa da Misericórdia, link acima, estava longe de imaginar aquilo que a revista Sábado acaba de revelar esta semana. Que a Santa Casa utiliza muito do dinheiro do jogo para sustentar uma certa famosa mas nada santa família politica. https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/a-grande-e-santa-familia
A atribuição do monopólio dos jogos de azar à Santa Casa da Misericórdia era suposto ter servido para ajudar os Portugueses economicamente mais desfavorecidos, mas afinal serve é para ajudar os políticos e os seus familiares, com salários mensais de vários milhares de euros. E agora quem paga a conta são os desgraçados viciados em raspadinhas, o tal jogo que representa a maior fonte de receitas daquela instituição.
Os Portugueses estavam longe de imaginar, que o 25 de Abril de 1974, representou afinal não a queda de uma ditadura, mas a tomada do poder por uma desavergonhada aristocracia, muito mais nociva porém (basta lembrar quantas vezes Portugal foi à falência nos últimos 45 anos) do que a ursupadora dinastia Filipina, que mandou neste país durante 60 anos, entre 1580 e 1640, sendo a mesma constituída pelos políticos e pelos seus familiares e amigos, que usam as instituições públicas deste país e todos os seus recursos como se aqueles lhes pertencessem por direito divino.
PS - Razão tinha o pouco simpático, corajoso e honestíssimo Medina Carreira, quando afirmou que "não é possível que num regime onde a gatunagem funciona predominantemente que a democracia sobreviva"