O semanário Expresso de ontem não era composto só de artigos desgraçados como aquele comentado aqui, tinha também um muito interessante sobre aquele tema comentado há duas semanas atrás aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/05/covid-19uma-forma-economica-de-analisar.html e um estranho sobre uma ex-jornalista agora investida como Assessora (que ganha a módica quantia de 4352 euros ) a qual relata o Expresso resolveu fazer uma peixeirada numa conferência de imprensa:
"...e desata num bate-boca surreal para estupefação dos presentes"
As peixeiradas das assessoras dos ministros interessam pouco mas interessa muito saber porque é que uma assessora de ministro ganha quase tanto como um catedrático ?
Será que na Suiça (ou na Suécia ou na Finlândia, ou na Noruega ou na Dinamarca...) um assessor de ministro também ganha mais do que um professor associado com Agregação e quase tanto como um catedrático ou será que essa é uma moda de países sub-desenvolvidos ?
P.S1 - Sobre jornalistas que se tornaram assessores de ministros revisite-se o post sobre a tal tese de doutoramento https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/04/unovatese-de-doutoramento-sobre.html
P.S 2 - E porque é que o chefe de gabinete do primeiro-ministro (um licenciado em Direito que apenas 5 anos depois de se diplomar já estava chefe de gabinete) ganha 5450 euros/mês, mais do que um catedrático posicionado no 4º escalão ?
P.S 3 - E porque é que o primeiro-ministro Português precisa de 10 assessores, 10 adjuntos de assessores e 7 secretárias ? Será que o primeiro-ministro da Suécia também exige que os contribuintes Suecos paguem 10 assessores, 10 adjuntos de assessores e 7 secretárias sob pena de ele se recusar a fazer o trabalho para o qual foi eleito? E porque será que nenhum jornalista deste país achou importante investigar quantos Assessores, Adjuntos e secretárias precisa o primeiro-ministro da Suécia ? Será que é porque essa iniciativa reduziria substancialmente as suas hipóteses de um dia ser convidado para Assessor de Ministro ?