O
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol que já no mês passado tinha
mencionado
aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/04/coronavirusuma-sugestao-ao-presidente.html vem hoje
no Público chorar baba e ranho. O motivo é só um. Dinheiro.
Escreve ele que os dirigentes dos clubes (leia-se os coronéis da bola) merecem "a confiança da banca", merecem repete ele "ser olhados de outra forma". Ou seja, ao contrário de qualquer Português normal que quando não paga integralmente os seus empréstimos à banca vai para uma lista negra e não volta a poder pedir um euro sequer à referida banca, já os coronéis da bola exigem um tratamento excepcional igual ao que foi dado a estes parasitas aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/o-milionario-insolvente-com-morada-na.html
Gente finíssima que adora pagar impostos e que o fisco persegue injustamente e apenas por inveja e nem vale a pena falar daquele famoso coronél que foi condenado por roubo a 20 meses de cadeia e que foi amnistiado sendo pena porém que as abundantes amnistias que existem neste país não tenham valido aquela investigadora que foi condenada a cumprir três anos de cadeia.
Já sobre
o premente e gravíssimo problema das claques onde há mais de mil senhores que são suspeitos de roubo,
extorsão ou tráfico de droga, nem um palavra, zero. O Sr. Presidente da Federação Portuguesa de Futebol provavelmente nunca ouviu falar disso. Este convém lembrar é o
mesmo senhor que ainda há pouco tempo atrás tinha umas estranhas ideias com vista a preparar o campeonato do
mundo de futebol de 2030, como se o pouco dinheiro que existe neste país e que nem chega
para as necessidades básicas dos hospitais devesse servir para construir mais uma
dúzia de estádios https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/02/acabou-se-paciencia-para-com-os.html
Em má
hora este Governo (ao contrário de outros noutros países) autorizou que o
futebol pudesse reiniciar-se neste país. Uma coisa é certa se os jogadores vão ficar isentos de cumprirem a regra do distanciamento social então mais ninguém neste país está
obrigado a cumpri-la, e muito menos ainda ser multado por isso, pois como bem escreveu o catdrático jubilado Vital Moreira, ou há moral ou comem todos:"O
pior que pode suceder quando se trata de restringir liberdades individuais e
coletivas é não ser consistente nos critérios, violando o princípio da
igualdade"
P.S - Por uma estranha coincidência eu também estou interessado num empréstimo bancário, porém e como não sou muito exigente estou disponível para aceitar exactamente as mesmissimas condições que a banca deu à filha daquele famoso licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Independente, nada mais nada menos do que, 231.000 euros com uma suave e muito cómoda mensalidade de 200 euritos !